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Proposta de Ensino da Língua Inglesa

Por:   •  29/3/2017  •  Artigo  •  4.267 Palavras (18 Páginas)  •  407 Visualizações

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Proposta de ensino da língua inglesa                      Mariana Bonato Waltrick 1    

                                                                                      Evelise Rosa Faraco de Oliveira 2                               

 Resumo: É um artigo científico composto de uma proposta de mudança nas circunstâncias em que se desenvolve o ensino da língua inglesa na escola EMEB Nossa Senhora da Penha. A pesquisa mostra que a principal necessidade do aluno está relacionada à metodologia adotada pelo professor que não prioriza as habilidades mais necessárias, sendo desde o próprio interesse do aluno até materiais específicos para o aprendizado de uma segunda língua, já que a escola não pode dar suporte para a efetivação de todas. O ensino da Língua Inglesa para Séries Iniciais aborda, também, questões sobre ética, de forma a auxiliar as relações sociais e culturais no desenvolvimento intelectual da criança, levando em consideração que o Inglês pode contribuir na formação do aluno das Séries Inicias, no que diz respeito à sua cidadania e às diferenças individuais de cada ser humano. Este trabalho procura ainda revelar o que há de melhor no Ensino da Língua Inglesa para Séries Iniciais no Ensino Fundamental, oferecendo ótimas possibilidades de comunicação na língua alvo.

Palavras - chave: Educação básica, ensino de Língua Inglesa, rede pública municipal

Abstract: It is a scientific article composed of a proposed change in the circumstances in which it develops the teaching of English at school EMEB Our Lady of Penha. Research shows that the main need of the student is related to the methodology adopted by the teacher who does not prioritize the most needed skills, and from the self-interest of the student to specific materials for learning a second language, as the school can not support for the realization of all. The teaching of English for early grades addresses also issues on ethics in order to assist social and cultural relations in the intellectual development of the child, taking into account that the English can contribute to the education of students of You start Series, so far respect for their citizenship and individual differences of every human being. This work seeks to reveal what is best in English Language Teaching to early grades in elementary school, offering great communication facilities in the target language.

Key word: Basic education, English language teaching, municipal education network

Introdução

 

O inglês é necessário para quem deseja se qualificar como cidadão do mundo, derrubar fronteiras e fazer parte de um futuro onde todos comuniquem-se com mais eficiência e rapidez. Por isso é importante que o indivíduo esteja em um ambiente que proporcione um aprendizado focado no aspecto psicológico e afetivo do aluno. O ensino de LI nas séries iniciais tem se tornado frequente tanto no contexto privado quanto no público. Conhecer e entender esse público-alvo, bem como discutir sobre como o processo de ensino e aprendizagem que ocorre nesses contextos se faz necessário. As circunstâncias de desenvolvimento do ensino da Língua Inglesa (LI) têm sido extremamente variáveis, no tempo e no espaço, apresentando semelhanças e diferenças de uma época para outra e de um estabelecimento de ensino para outro. As distorções se tornam mais evidentes quando o ensino da LI na rede pública municipal é comparado com o ensino da LI de algumas instituições da rede privada como, por exemplo, escolas das redes de franquias especializadas no ensino de Línguas Estrangeiras. Neste sentido, o crescimento da demanda por cursos de LI denota a importância da qualidade do ensino desse idioma que atualmente recebe o status de “língua universal” e que está sendo tratada como foco central deste artigo.

Proposta de ensino da língua inglesa

No que se refere aos objetivos do ensino da LE, é importante que primeiro se delimite uma visão de linguagem mais ampla, vinculada aos contextos socioculturais aos quais se relaciona e que se considerem os conhecimentos prévios e a “bagagem” cultural que cada aluno possui para que se possa relacionar o que se aprende ao que já se sabe. A questão da leitura e, além disso, a da compreensão dos textos é evidenciada como fundamental para o efetivo aprendizado de línguas. Geralmente restringe-se a um ensino que tem como foco a leitura apenas como decodificação e também centrada na exploração de novos vocábulos em detrimento às outras habilidades como a oralidade e a produção textual. Sendo assim, o ensino de LE sob a perspectiva da leitura crítica se faz necessária no sentido em que esta oferece ao aluno uma leitura com vistas à conscientização e ao pensamento crítico e autônomo.

O ensino de LE ainda na infância é sustentado na suposição de que, nesta fase, os alunos têm um aprendizado melhor, comparado à aprendizagem de um adulto. Esta teoria é embasada pela hipótese do período crítico. De acordo com essa proposta teórica, após a puberdade, a aquisição da linguagem se torna mais difícil. Entretanto outros autores como Assis-Peterson & Gonçalves, Brewster, Ellis & Girard (apud ROCHA, 2008, p.16), divergem desta crença, afirmando-a como uma hipótese empírica Há também aqueles como Cameron (2001) que preferem os pressupostos que afirmam que o contexto na qual a criança está inserida, condicionado a objetivos sólidos, garante um efetivo aprendizado (ROCHA, 2008). É imprescindível que este processo seja conduzido por professores preparados para este trabalho, assegurando, desta forma, a efetiva aprendizagem dos alunos. A interação aluno/professor também se torna importante neste processo (CAMERON, 2001). Este pensamento está em consonância com a teoria vigotiskiana. De acordo com Vigostisky (1996) o desenvolvimento da criança perpassa por dois processos: a zona de desenvolvimento proximal (ZDP) e a zona de desenvolvimento real (ZDR). Para Vigostisky (1996) o desenvolvimento humano está intrinsecamente ligado às interações social, ou seja, o sujeito não alcança o desenvolvimento sozinho, é necessária a presença do outro. Todas as funções cognitivas aparecem duas vezes no desenvolvimento cultural da criança: primeiro no nível social e, mais tarde, no nível individual; primeiro, entre pessoas (interpsicologicamente), e depois dentro da criança. (FINO, 2001, p.3) Neste pensamento, o conceito de ZDP se encaixa no primeiro nível, o social. Neste nível, a criança necessita de um parceiro mais experiente. O professor exerce papel fundamental no desenvolvimento do aluno, ele é quem vai mediar à interação criança e conhecimento. É com a ajuda de um adulto ou par mais capacitado que a criança desenvolve suas capacidades e alcança a autonomia desejada para executar determinadas tarefas de forma independente. Quando a criança atinge esta autonomia ela está em um nível de desenvolvimento real.                          

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