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Prática de Ensino: Introdução à Docência

Por:   •  6/11/2018  •  Trabalho acadêmico  •  2.767 Palavras (12 Páginas)  •  302 Visualizações

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LICENCIATURA EM LETRAS PORTUGUÊS E INGLÊS

PRÁTICA DE ENSINO: INTRODUÇÃO À DOCÊNCIA (PE:ID)

POSTAGEM 1: ATIVIDADE 1

REFLEXÕES REFERENTES AOS 13 TEXTOS

Polo Jundiaí

2016


SUMÁRIO

1.        REFLEXÕES REFERENTES AOS 13 TEXTOS        2

1.1.        Educação? Educações: aprender com o índio        2

1.2.        O fax do Nirso        3

1.3.        A História de Chapeuzinho Vermelho (na versão do lobo)        3

1.4.        Uma pescaria inesquecível        3

1.5.        A Folha Amassada        4

1.6.        A Lição dos Gansos        4

1.7.        Assembleia na Carpintaria        5

1.8.        Colheres de Cabo Comprido        5

1.9.        Faça parte dos 5%        6

1.10.        O Homem e o Mundo        6

1.11.        Professores Reflexivos        7

1.12.        Um Sonho Impossível        7

1.13.        Pipocas da Vida        8

REFERÊNCIAS        9

  1. REFLEXÕES REFERENTES AOS 13 TEXTOS

  1. Educação? Educações: aprender com o índio

Os modelos e formas de educação são diversos. Educação pode ser vivência. Educação pode, inclusive, ser passada por aqueles que não frequentaram a escola, porque não é somente no ambiente escolar que esta acontece. Desde que exista o interesse em disseminar o saber comum, a educação acontece.

A ideia que o saber o conhecimento são os únicos que legitimam a índole de um povo é fraca. A educação trazida de uma vivência as ruas e mesmo a “esperteza” diante das dificuldades enfrentadas pelas classes com menor poder aquisitivo não devem ser consideradas inferiores à educação adquirida nas cadeiras de uma universidade. A escola é uma fonte inesgotável de questionamentos, mas não tão provedora assim de respostas. Há que se lembrar também que o saber vazio, sem questionamentos é apenas o que se pré-determina, vazio. Cabe a curiosidade, a busca pelos saberes, o questionamento da educação como preceito de inclusão e exclusão na sociedade.

Em culturas em que se dá a dominação, a educação pode ser introduzida como arma potente e perigosa. Um exemplo são as Crônicas Anglo-Saxônicas, escritas durante o governo do Rei Alfredo, com ricas descrições passo a passo de sua ascensão e reinado, inclusive de suas batalhas ganhadas e perdidas, para que os povos que haveriam de vir soubessem o que era Wessex e como esta era governada, independente de uma possível conquista por seus inimigos e uma mudança na História. A educação é arma de defesa.

Em um país do tamanho do Brasil, dotado de inúmeras brasilidades em si, não se pode definir educação em apenas uma linha. Tampouco se pode limitá-la à cultura de um povo. Não é à calmaria baiana que falta educação, nem à correria do paulistano. Também não é porque “é de fora” que é melhor. O professor tem o papel essencial de incluir nossas diferenças, tamanhos, cores e sotaques, somente assim conseguiremos deixar de sermos vistos como dominados e poderemos dominarmos a nós próprios.

  1. O fax do Nirso

Nem sempre possuir uma Pós-Graduação ou PhD é sinônimo de ser um bom profissional. Muitas vezes, a experiência e habilidade contam mais do que um currículo impecável para o mercado de trabalho. A norma culta, bem como uma ortografia alinhada e correta ainda são superestimadas. A cada contexto, cabe uma linguística.

Como futuro docentes, caberá a nós, professores, estimular os alunos enxergar as diferenças como um verdadeiro diferencial, não como sinal de falta de educação ou orientação. Há, sim, que saber como se portar e se reportar em um ambiente profissional. Aprender normas e formalidades da nossa Língua, sim. Mas entender, novamente, que “falta de educação” nem de longe está relacionada a concordância verbal ou grafias incorretas.

Como escreve Schopenhauer (2005):

Não há nada mais fácil do que escrever de tal maneira que ninguém entenda; em compensação, nada mais difícil do que expressar pensamentos significativos de modo que todos os compreendam. […] A simplicidade sempre foi uma marca não só da verdade, mas também do gênio.

  1. A História de Chapeuzinho Vermelho (na versão do lobo)

Para cada acontecimento entre duas pessoas existem geralmente três versões: a de um, a de outro e o que realmente aconteceu. Os fatos e acontecimentos tem sempre mais de um ponto de vista o qual às vezes não se dista tanto do que é considerado como verdade absoluta, sendo apenas uma questão de perspectiva.

Dado isso, cabe ao educador sair do seu papel de ditador de conteúdo e permitir maior liberdade nas discussões de opinião, pois ainda que haja apenas uma visão diferente do contexto, ele deixa de ser unânime. Desta forma ele pode encarar também o outro papel que tem como docente, o de aprender também com o que ensina.

  1. Uma pescaria inesquecível

Em uma sociedade em que “se dar bem” sem pensar a que custo é o que importa, fica muitas vezes difícil enxergar o que é o certo, ainda mais se não existe vigilância.

Muito fala-se de política e de justiça, mas no final das contas, ética é cobrar de quem está no poder a mesma atitude que teríamos se estivéssemos lá. É lutar contra a corrupção, mas lembrar que ela também acontece nos pequenos atos como usar atestados falsos, não avisar se recebeu o troco errado e estacionar nas vagas de idosos. É saber que é através de pequenas atitudes que se enxerga a índole de alguém.

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