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RESENHA GRAMATICA ENSINO PLURAL

Por:   •  18/9/2022  •  Resenha  •  618 Palavras (3 Páginas)  •  172 Visualizações

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TRAVAGLIA, Luiz Carlos. Gramática ensino plural. 2 ed. São Paulo: Cortez, 2004, p. 57-154.

GRAMÁTICA ENSINO PLURAL

Karen Graziele Rodrigues De Andrade[1]

Abordaremos nesta resenha os capítulos quatro e cinco do livro “Gramática ensino plural” do autor Luiz Carlos Travaglia, sendo estes intitulados de “A sistematização do ensino de gramática” e “Para que ensinar teoria gramatical”, respectivamente.

No capítulo quatro, o autor em contato com diversos depoimentos de professores com dúvidas quanto às possibilidades de se fazer um ensino que seja sistemático e que utilize os quatros tipos de ensino de gramática que ele propôs, que seriam a gramática de uso, gramática reflexiva, gramática teórica e gramática normativa. Mediante a essas dúvidas, principalmente sobre as atividades de gramática reflexiva, o autor neste capítulo, propõe uma sugestão de como conseguir a sistematização do ensino de gramática, em especial as atividades de gramática reflexiva.

Travaglia explicita que o trabalho do professor deve ser desenvolvido de duas maneiras: a primeira é aproveitando a ocorrência de recursos e fatos da língua no uso que o aluno faz da mesma enquanto produtor e receptor de textos, o que atende suas necessidades mais imediatas, ou seja, trabalhar com os recursos conforme aparecem em sala de aula no uso feito pelos próprios alunos nos textos orais e escritos. A segunda maneira é através de um trabalho sistematizado que se desdobra em suas abordagens, por meio com entradas pelo tipo de recurso e com entradas pela instrução de sentido.

A entrada pelo tipo de recurso consiste em fazer um levantamento dos tipos de recursos da língua (artigos, pronomes, substantivos etc.) que seria interessante de estudar e fazer um ordenamento deles para sua abordagem progressiva. Esta forma de entrada é a mais utilizada pelos professores e pelas sugestões de programas dos diversos órgãos ligados ao ensino público. Na forma de abordagem com entradas pela instrução de sentido, os estudos dos recursos da língua dispõem para expressar uma determinada instrução de sentido básica, e como cada recurso a exprime, ou seja, que diferença há entre um tipo e outro de recurso usado para expressar determinado sentido. Esta última abordagem é a mais temida e duvidosa em trabalho em sala de aula, porém os professores devem introduzir esta forma de trabalho com instruções de sentido básicas e suas derivações em contextos diferentes, uma vez que quando nos comunicamos estamos trabalhando com as instruções de sentido por meio dos textos que produzimos e recebemos.

No capítulo cinco, o autor discute a questão dos objetivos do ensino de língua materna. Esses objetivos é a formação de usuários competentes da língua, ou seja, que tenham competência comunicativa, isto significa a formação de usuários capazes de usar a língua de modo adequado a cada situação de interação comunicativa. O segundo objetivo é a formação de analistas da língua, ou seja, fazer os alunos ter conhecimento sobre a língua e que sejam analistas da língua.

Neste capítulo, a fim de atingir esses objetivos, o autor, através de exemplos, procura nos mostrar que é possível trabalhar com teoria gramatical ou linguística em sala de aula. Porém, o professor precisa estar aberto a alguns problemas que envolvem o ensino de teoria gramatical. Através de apontamentos o autor mostra que o professor pode optar por ensinar teoria gramatical e linguística a seus alunos, para alcançar um maior domínio na competência comunicativa dos alunos.

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