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Resenha Crítica - Jussara Hoffman

Por:   •  18/5/2016  •  Resenha  •  494 Palavras (2 Páginas)  •  263 Visualizações

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Thais Fernanda Jerônimo de Souza Rodrigues – 11320583

“A gente tem que lutar para tornar possível o que ainda não é possível. Isto faz parte da tarefa histórica e redesenhar e construir o mundo.”

Paulo

O uso contínuo de práticas avaliativas que são inflexíveis a individualidade de cada aluno reflete-se nos grandes números de reprovação em testes padronizados como os vestibulares, que são comprovadamente falhos em relação ao aproveitamento da aprendizagem, segundo Jussara Hoffmann em Conto a contrapontos: do pensar ao agir em avaliação.

Se faz necessário uma mudança nos princípios que regem tais práticas avaliativas, o foco da ação educativa passa ser a aprendizagem que respeita o desenvolvimento individual do estudante e não mais no ensino padronizado. Nessa nova ação educativa o professor é comprometido com o juízo de valor que emite sobre o estudante, é comum que os professores ao corrigirem avaliações ás interpretem a partir do seu próprio conhecimento, principalmente em avaliações dissertativas e mais uma vez se encontra uma busca pela padronização e consequentemente o resultado positivo inalcançável para alguns alunos, portanto os professores não são culpados, mas sim responsáveis pelos resultados obtidos, pois julgam os alunos sem tomar consciência de suas particularidades, e tal prática perdura a anos e uma reflexão sobre ela sintetiza-se em culpabilizar maus professores e estudantes desatentos e volta então para as práticas avaliativas que desclassificam o que é considerado diferente, mais uma vez encontramos o desrespeito a individualidade como problema central da obra, assim como a formação de juízo defasada do professor, pois o mesmo fundamenta a sua visão para comparar o conhecimento dos alunos e desclassificar aqueles que estão fora do padrão e isso transforma a escola em um lugar seletivo e excludente, negando as experiências pessoais como fundamentais no desenvolvimento moral e intelectual do estudante, é necessário uma reconfiguração no conceito de diferente por parte do sistema educacional, pois tal mudança poderá refletir em mais um problema escolar, que se trata da competitividade - reflexo da nossa sociedade atual - é comum a separação de turma utilizando critérios como: repetentes e não repetentes ou mais capacitados e menos capacitados, justificando que assim o professor poderá se adequar melhor as exigência daquele grupo, porém discriminar estudantes dessa maneira gera nos mesmo uma competitividade desenfreada em busca da aprovação, esquecendo que é a comunicação com o diferente que trará conhecimento.  É de conhecimento geral o quanto o professor tem o seu tempo fragmentado e dividido em extensas turmas e isso torna o trabalho de conhecer cada estudante levando em conta toda sua bagagem sociocultural de muita dificuldade, mas para mudanças tão significativas o essencial é que o professor possua um olhar sensível diante de cada um de seus estudantes, procurando entender o significado atrás de cada resposta.

Mudanças tão significativas correm o risco de serem utópica, mas são necessárias e possíveis, para que haja um fim de escolas excludentes e o desenvolvimento de um caráter reflexivo e humanizado por  parte do sistema educacional.

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