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Resenha sobre o texto: A particularidade histórica da pesquisa no Serviço Social de Jussara Ayres Bourguignon.

Por:   •  23/8/2016  •  Resenha  •  534 Palavras (3 Páginas)  •  1.879 Visualizações

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Resenha sobre o texto: A particularidade histórica da pesquisa no Serviço Social de Jussara Ayres Bourguignon. UEPG.

A autora faz uma análise da pesquisa em Serviço Social, apontando seus desafios na contexto contemporâneo, sua particularidade histórica, apoiada nos pilares da particularidade da pesquisa para o Serviço Social, a centralidade dos sujeitos, o retorno e o alcance social da referida pesquisa, para transformar a realidade social dos envolvidos, bem como a ação do Assistente Social e as organizações sociais.

Há uma reflexão sobre as décadas de 80 e 90, onde segundo a autora se dá um amadurecimento da produção teórica, crítica com a introdução do método em Marx, sem deixar de dialogar com outras vertentes, e que tem a universidade como protagonista.

O Serviço Social tem avanços e conquistas em seus diferentes campos de ação, dá-se o processo de consolidação e constituição como espaço de produção de conhecimento.

Sem negar a pluralidade teórico-metodológica, à partir da década de 80, há o fortalecimento da orientação Marxista como direção hegemônica para o projeto ético-político do Serviço Social.

As políticas públicas passam a ser o assunto do debate profissional, gerando produções acadêmicas que desencadeiam a ação profissional nessas áreas (seguridade social), e dão visibilidade às mesmas.

É destacado pela autora a importância da pesquisa para o enfrentamento das manifestações da questão social, através das políticas públicas, a pluralidade das vertentes, e sua relevância para a atuação profissional, não ficando somente no universo acadêmico.

A pesquisa como particularidade, busca superar o acúmulo de conhecimento produzido pelas ciências, procurando novas explicações e a superação dos limites que a realidade social impõem, assim a pesquisa é vista como ontológica e laboral, ao buscar respostas que atendam às necessidades humanas coletivas e individuais que produzem e reproduzem sua existência de forma complexa, contraditória, histórica e processual. Neste contexto a pesquisa tem o intuito de ir além das aparências imediatas, com o propósito de enfrentar demandas específicas, para proporcionar capacidade crítica e propositiva a os profissionais e na formação profissional.

O caráter constitutivo da atitude investigativa busca compreender de maneira crítica os fenômenos sociais, para fundamentar a intervenção do Assistente Social. Já o caráter constituinte, refere-se a os avanços na produção de conhecimento que mobilizaram a reconstrução crítica da natureza profissional.

Neste processo, contraditoriamente tanto a profissão é desafiada, quanto lhe são criadas barreiras, que para algumas particularidades podem não perceber o vínculo orgânico entre intervenção/investigação.

Para garantir a centralidade do sujeito nas pesquisas do Serviço Social, se faz necessário analisar o contexto sócio-histórico em que o mesmo está inserido, que é onde se dão as relações entre pesquisador e cidadão e estender essa análise a atuação profissional.

É preciso reconhecer os usuários como sujeitos políticos que são; com conhecimento e capacidade de intervir na própria realidade de maneira autônoma, sem as estratégias assistencialistas, clientelistas e de subalternidade das ações governamentais e

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