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Resenha Livro LIBRAS? Que Língua é Essa?

Por:   •  19/10/2018  •  Resenha  •  737 Palavras (3 Páginas)  •  335 Visualizações

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GESSER, Audrei. LIBRAS? Que Língua é essa?Crenças e preconceitos em torno da língua de sinais e da realidade surda. 1 ed. São Paulo: Parábola Editorial, 2009

        A obra LIBRAS? Que língua é essa? Crenças e preconceitos em torno da Língua de Sinais e da realidade surda, escrito por Audrei Gesser, é indicada à todos que desejam conhecer a Língua Brasileira de Sinais. Desde a introdução Gesser reforça que a LIBRAS é uma língua assim como o Português, Inglês, entre outras. Pois possui estrutura própria.

        Em seu primeiro capítulo a autora desmitifica algumas crenças acerca das línguas de sinais de maneira bastante acessível.

        O primeiro mito abordado é se a língua de sinais é universal. Embora as línguas de sinais apresentem em seus nomes a região geográfica em que comumente são utilizadas (Língua Brasileira de Sinais – Brasil; Língua Americana de Sinais – Estados Unidos; Língua Francesa de Sinais – França) muitas pessoas acreditam que exista uma língua de sinais universal. Ainda que algumas línguas apresentem uma certa semelhança, não existe uma língua de sinais universal. A autora reforça que assim como as línguas orais, as línguas de sinais também sofrem modificações e trazem consigo características de seus usuários.

        O segundo questionamento é: A língua de sinais é artificial? A língua de sinais, assim como as línguas orais, é uma língua natural, pois faz parte de um grupo cultural. A fim de comparação entre línguas artificiais e naturais, a autora cita o Esperanto e o Gestuno como línguas artificiais e utiliza exemplos para efetivar esta comparação.

        A próxima questão abordada é se a língua de sinais possui gramática. Através de exemplos bastante didáticos, a autora é bastante enfática em sua afirmação. A língua de sinais, assim como qualquer outra língua tem gramática e apresenta diferentes parâmetros.

        Outro questionamento é algo que é um pensamento bastante recorrente para muitas pessoas: A língua dos surdos é mímica? E assim como nos outros questionamentos, a autora afirma que é um fato inverídico e apresenta exemplos para ratificar suas afirmações.

        A indagação posterior é acerca da possibilidade de expressar conceitos abstratos na língua de sinais, e, mais uma vez, a autora reafirma que a LIBRAS é uma língua, e assim como em qualquer outra língua, é possível expressar não apenas conceitos abstratos, como também conceitos poéticos, filosóficos e emblemáticos.

        O tópico seguinte aborda o caráter icônico da língua de sinais. Embora haja bastante sinais icônicos, a LIBRAS não é uma língua exclusivamente icônica. Contudo a iconicidade não é uma característica exclusiva das línguas de sinais, pois, ocorrem também nas línguas orais.

        O tópico A língua de sinais é um código secreto dos surdos? Traça, de maneira sucinta, o histórico das línguas de sinais, sua proibição, o uso forçado da oralização, entre outros marcos que ocorreram mediante a proibição do uso de sinais, e aborda também o conceito, incorreto, de que a língua só é vista como língua se for oral. E mais uma vez, através de explicações e exemplos, a autora desfaz mais um mito.

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