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Resenha do Livro ‘Os Sertões’

Por:   •  4/6/2018  •  Trabalho acadêmico  •  470 Palavras (2 Páginas)  •  1.346 Visualizações

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Resenha do Livro ‘Os Sertões’

O livro retrata todo o movimento da Guerra de Canudos ocorrido entre 1896-1897, um movimento popular liderado por Antônio Conselheiro, na Bahia, em uma cidade chamada Canudos.

Os Sertões é dividido em três partes: “A Terra”, “O Homem” e “A Luta”.

A primeira parte, A Terra, descreve o cenário em que se desenrolou a ação. Fala sobre a fauna, flora, relevo, de todo clima do Nordeste, mostra uma visão mais científica do clima. Narra os contrastes da paisagem no deslocamento do litoral para o interior e o isolamento da região, os poucos contatos externos que tiveram, com raras e rápidas pesquisas.

A segunda parte, O Homem, completa a descrição do cenário com a narrativa das origens de Canudos. Euclides da Cunha aponta diferenças entre o clima do sul do país até o norte, e demonstra como essas diferenças caracterizam o homem que mora nessas regiões. Destaca o vaqueiro, curibocas que lidavam com gado, e suas características mais marcantes, o folclore rico, a grande importância da honra e da religião. O autor ainda caracteriza o sertanejo como ‘’Hércules-Quasímodo’’. Ele trata dos jagunços e suas semelhanças com as dos paulistas desbravadores dessas terras.

 

A terceira parte, A Luta, descreve Antônio Conselheiro e todas as expedições feitas à Canudos para por fim aos conflitos

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No início das lutas, as autoridades de Juazeiro se recusa a mandar as madeiras que Antônio Conselheiro precisaria para acabar de cobrir a igreja de Canudos, com isso os jagunços iriam tomar á força tudo que havia comprado e pago. Com tudo isso, houve quatro expedições:

A primeira expedição: Cem homens sob comando do tenente Pires Peneira são derrotados pelos jagunços no povoado de Uauá.

A segunda expedição: No Morro do Cambaio, em Tabuleirinhos, os jagunços fazem uma emboscada para pegarem quinhentos homens sob comando do major Febrônio de Brito.

A terceira expedição: Em Fevereiro de 1897, mil e trezentos homens, sob comando do coronel Moreira César, armados com canhões, partem sem planos definidos e ataca de frente do Morro da Favela, o arraial de Canudos. No final, nada deu certo, o coronel morre em combate, e as tropas fogem deixando todos seus armamentos para trás.

A quarta expedição: Cinco mil homens, sob comando dos generais Artur Oscar, João da Silva Barbosa e Cláudio Savaget, são enviados pelo sul. Suas tropas são divididas em duas colunas. A primeira foi cercada pelos jagunços, e teve de se recorrer à segunda, que havia mudado de estratégia e se dividiram em pequenos batalhões. As duas colunas conseguem tomar boa parte do arraial, mas mal resistem á fome e á sede.

Após isso, em agosto de 1897, oito mil homens se deslocam para a região, comandados pelo marechal Carlos Bittencourt.

Depois de a guerra ser vencida, os soldados demoliu todas as casas do arraial, desenterraram a cabeça do conselheiro e trouxeram sua cabeça para o litoral.

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