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Resenha do livro - Linguá de Eulália

Por:   •  24/10/2017  •  Resenha  •  1.059 Palavras (5 Páginas)  •  664 Visualizações

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REFERENCIA

BAGNO, Marcos. Língua de Eulália, Novela Sociolinguística. Editora Contexto São Paulo 2004. 251 p.    

CREDENCIAS DO AUTOR

         Marcos Bagno é escritor, tradutor e professor, iniciou sua careira como professor em 1994 na Unb, escreveu mais de 30 obras literárias traduziu cerca de 50 livros traduzidos do inglês, do espanhol, do italiano e do francês, Ganhou inúmeras prêmios e seus livros são no campo da linguística onde se dedicou as críticas em relação ao ensino tradicionais. Algumas de suas obras mais famosa são: “A Língua de Eulália (novela sociolinguística-1997)”, “Nada na língua é por acaso: por uma pedagogia da variação linguística (2007)” e “Preconceito linguístico: o que é, como se faz (1999)”. Bagno luta contra toda forma de exclusão social pela linguagem e se tornou mais conhecido depois da publicação do livro Preconceito “linguístico: o que é, como se faz (1999)”.

RESUMO

Língua de Eulália novela sociolinguística é um livro onde conta uma história de três estudantes Silvia, Vera e Emília que saem de férias para uma cidade no interior de São Paulo para a casa da tia da Vera, Dona Irene professora aposentada. Ao chegar na casa da professora lá reside Eulália que era empregada doméstica mais com passar do tempo tornou-se parte da família. Uma discussão começa quando uma das três jovens nota a maneira de falar diferente de Eulália que fala véio ao invés de velho, trabáio ou invés de trabalho, cuié ao invés de colher, despertando assim atenção das jovens que  no início acham engraçado, Dona Irene então leva as três estudantes para uma pequena escolinha ao lado de sua casa que faz parte de um projeto pessoal de alfabetização para adultos, onde lá inicia uma serie de dúvida e respostas relacionado a forma de falar diferente em diversas situações como os fenômenos de ordem social e cultura, etnia, tempo e classe social, com o passar dos dias   Irene fala para as três jovens que está escrevendo um livro onde traz como exemplo  as diferenças da língua brasileira fala também que a língua não deve ser considerada certa ou errada , apenas a conhecida e a desconhecida e vários outros exemplos. Irene continua mostrando para as meninas em suas aulas geralmente noturnas sobre diferença entre o português ensinado nas escolas, como padrão (PP) e o que se fala nas ruas o português não-padrão (PNP) e dando vários outros exemplos. Por fim as férias acabam e as três alunas voltam para cidade com olhar totalmente diferente sobre as variações linguísticas e com a informação que o nome do livro de Irene será “Língua de Eulália” em homenagem a sua amiga Eulália e que em sua dedicatórias terá o nome das três estudantes que ficam muito felizes coma notícia.

METODOLOGIA OU ESTRUTURA DA OBRA

O livro “A Língua de Eulália- novela sociolinguística”  contém 251 páginas  é composto de vinte um capítulos curtos e bastante explicativos,  onde no início é retratado a chegada das três jovens Vera, Emília e Silva  na casa da tia de Vera Dona Irene, onde se inicia uma serie de discursões e  aulas sobre as diferentes formas de falar, de forma que o autor Bagdo aborda vários  temas da linguística na qual da vários exemplos na qual cada capitulo é uma aula apresentando conceitos, fatores históricos e comparações, com objetivo de esclarecer alguns duvidas do português não-padrão, onde ao final de cada capítulo são apresentadas conclusões que vão desde o primeiro capítulo “ a chegada” discorrendo de “ Uma Língua enxuta” até “a partida” focando principalmente nas variações existentes no Brasil. O autor propõe as formas de falar, como a questão do falar diferente não significar falar errado, trata também de uma obra que traz contribuições para o a área da sociolinguística por mostrar o fato de que a língua portuguesa é variável e tem a tendência de mudar com o tempo. A obra apresenta ainda outro aspecto interessante é no que às mudanças na língua segundo o autor ocorrem nas variedades menos cultas ou seja em áreas rurais e em periferias, neste livro Bagno aborda a língua portuguesa com uma outra visão a fim de excluir as formas de preconceito sobre PNP que assombram o ensino da nossa língua que se formou de forma complexa, pois não existe uma forma de falar melhor que a outra o que hoje é considerado na maiorias dos casos,  o autor busca  ainda ensinar que a língua escrita não deve ser utilizada como maneira de prender o falante pois cada pessoa tem seu modo de falar diferenciado. Com base nos estudos o autor apresenta exemplos na história do português, comparando e nos mostrando que fenômenos semelhantes acontecem com todas as línguas em diferentes países assim sendo o livro de Bagno apresentando objetivo em repassar que a língua pode ser social porém a fala é individual e que falar diferente é normal seja na forma do PNP ou na forma do PP e  essa obra é  muito importância não só para os estudos da sociolinguística, mas para todos que desejam aprofundar seu conhecimento sobre a língua portuguesa brasileira e com objetivo principal de excluir o preconceito relacionado a  variação linguística do Brasil .

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