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Resumo do livro “Discurso e Leitura”, de Eni Pulcinelli Orlandi

Por:   •  11/11/2016  •  Resenha  •  1.235 Palavras (5 Páginas)  •  2.847 Visualizações

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SUMÁRIO

1. Parte I – Capítulos 1 e 2...................................................................................................1

2. Capítulos 3 ao 5................................................................................................................2

3. Parte II – Capítulos 1 ao 4................................................................................................3

4. Capítulo 5..........................................................................................................................4

Parte I; Capítulo 1 de 5

A autora abre o primeiro capítulo citando Saussure e Paul Veyne e suas respectivas opiniões referentes ao método nos estudos da linguagem, para seguir dando a sua própria posição sobre o assunto. Ela cita os caminhos que a linguagem pode seguir e dá seus exemplos: arte ou ciência.

Tendo a linguagem como produto da história e transformadora, como diz a autora, ela então estabelece o ponto de vista e a teoria inicial para o estudo da análise do discurso. Com ênfase na importância social e histórica, define a linguagem como trabalho e analisa o lado negativo de tal ação, pois tiramos a sua função referencial.

Em seguida, as condições de produção do discurso são mencionadas, para então concluir que a relação entre linguagem e exterioridade é de interligação, sendo assim, falar e escrever são situações diferentes, pois sua relação com as formações ideológicas podem mudar em relação ao ponto de vista de quem escreve.

A explicação de paráfrase e polissemia não pode ser mais clara, quando a primeira é a matriz e a segunda é a fonte da linguagem. Entramos então no que a autora põe como “tensão entre o mesmo e o diferente”, “produtividade e criatividade” e como funcionam seus processos no contexto histórico-social.

Tendo o texto definido pragmaticamente como a unidade complexa de significação, a autora conclui que ele não é uma soma de frases e é de natureza incompleta.

Assim, chegamos à tipologia de discursos formada por Orlandi e quais as suas tendências: discurso autoritário, que tende para a paráfrase; discurso polêmico, onde há equilíbrio tenso entre paráfrase e polissemia; discurso lúdico, que tende totalmente para a polissemia. E fechando o primeiro capítulo, somos deixados com a seguinte questão: “A que condições responde o discurso da análise de discurso?”.

Capítulo 2 de 5

No segundo capítulo, vemos as duas finalidades da expressão “trabalho intelectual”. Na primeira, tendo o conceito de leitura, a mesma deveria ser não tão mecanizada e apenas para o uso de curto prazo, mas sim algo natural e para a vida. Já na segunda finalidade, utilizando o conceito de universidade, a autora apresenta dois exemplos da relação do ensino entre 1º e 2º ciclos e universidade, criticando um círculo vicioso negativo de meros reparos que nada consertam.

Capítulo 3 de 5

Nesse capítulo a autora discute as três seguintes afirmações: a restrição da leitura ao caráter técnico; a distinção de classes sociais na sua relação com a escola e a leitura; por fim analisa o que é a leitura.

Seguindo a discussão, agora sobre linguagem verbal e não verbal, temos a seguinte questão: “qual é a imagem de leitor que a escola produz?”. Concluindo que a imagem passada é de que não existe leitura fora do âmbito escolar, e sim apenas aquela mecanizada. Também é passada uma visão de que a escola põe o professor em um grau dez (na linguagem e na leitura) e o aluno no grau zero, resultando em um aprendizado coercitivo e recusando qualquer conhecimento prévio do aluno.

Capítulo 4 de 5

No começo do quarto capítulo, são discutidas as condições da leitura: é possível ler um mesmo texto de forma diferente, em épocas diferentes e é apontada também a previsibilidade de um texto, apresentada em forma de dois indicadores: sedimentação de sentidos, segundo as condições de produção na linguagem e intertextualidade.

A história da leitura se dá a partir de leituras já existentes.

A possibilidade de ensinar a leitura existe, porém fica óbvio que a escola, atualmente, não sabe lidar com esse fato, pois o aluno leva notas baixar até fazer algo diferente (ele não é estimulado positivamente), ou ele acaba aprendendo por si mesmo, através da espontaneidade de ler.

Dependendo de como é ensinada, a leitura pode colocar ênfase tanto na multiplicidade de sentidos quanto no sentido do dominante.

Capítulo 5 de 5

Orlandi chama a atenção para o fato da exclusão da relação do sujeito-leitor com outras linguagens que não a verbal, fundamentando assim a imagem de um sujeito-leitor que tem um relacionamento estrito com a linguagem verbal e apenas no âmbito escolar.

Ao observar a historia de algumas palavras, a autora nos mostra como “é possível constituir a relação do sujeito com o texto ao longo dos tempos” (Haroche, 1984). Começou a existir um maior processo de intervenção do jurídico (capitalismo) sobre o religioso (medieval), ao aparecer mais explicitamente um sujeito, chegando a seu ápice com o romantismo.

A

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