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Revisitando a História da Educação e projetando Perspectivas Futuras

Por:   •  19/11/2019  •  Relatório de pesquisa  •  1.270 Palavras (6 Páginas)  •  310 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

CURSO: Licenciatura em Letras- Língua Portuguesa EaD

DISCIPLINA: História da Educação

PROFESSOR (A) TUTOR (A): André Luiz Santos

TÍTULO DA ATIVIDADE ESTRUTURADA: Revisitando a História da Educação e projetando Perspectivas futuras.

 ALUNO (A) AUTOR (A) DA ATIVIDADE: Jéssica Gomes Siqueira

Matrícula: 201908135972

INTRODUÇÃO:

Neste texto, venho discorrer sobre os maiores aspectos da história da educação através dos tempos e como cada tipo de pensamento nos trouxe a esse momento onde temos diversas formas de ver o mesmo conhecimento e como esse conhecimento pode ser construído de forma única em cada local, baseado nas especificidades de cada povo. A História, a sociologia, a antropologia e a pedagogia andam sempre interligadas, de forma a entender que a história de cada povo, os costumes e a realidade de cada aspecto social e econômico, influenciam diretamente na construção de um conhecimento único, específico e na construção de uma nova forma de transmitir esse conhecimento baseado em aspectos pedagógicos ímpares a cada grupo social e a cada povo.

DESENVOLVIMENTO:

Há grandes momentos que influenciaram a educação, mas, os principais, aqueles que trouxeram grandes avanços na educação foram: O surgimento do pensamento socrático, que revolucionou o modo como se pensava a realidade. O conhecimento grego, tanto com os sofistas quanto com os filósofos da escola socrática, inovou em uma nova forma de pensar a realidade ao seu redor, partindo inicialmente sobre o campo das ideias para depois chegar à realidade.

Nas comunidades primitivas, predominava a pedagogia da educação oral e assistemática, ou seja, cada tribo passava, às gerações posteriores, o conhecimento de sua própria maneira, baseado em seus costumes. Porém, ao chegar à antiguidade, os gregos chegaram ao ponto de crítica à realidade e criação de novas formas de realidade baseadas no pensamento crítico e racional sobre a realidade onde vivam e criaram um método específico para que isso fosse passado às futuras gerações. Cabe ressaltar que, a base do pensamento pedagógico grego era o pensamento de formação do homem como um todo em todos os tipos de conhecimento baseado em cada proposta de vivência de cada Pólis.

        Avançando um pouco no tempo, apesar do nome, a idade média esteve longe de ser uma idade de trevas em relação ao movimento educacional do período. Dentro desse período, a educação e o letramento eram, basicamente, concentrados entre as duas classes dominantes: o Clero e a Nobreza. Nesse período, todas as inovações tecnológicas e pedagógicas desse período eram feitas dentro dos monastérios e nas igrejas Católicas, por religiosos.

Ainda nesse momento histórico, a educação se dava por meio de um método conhecido como escolástica, onde o conhecimento era feito em tentativa de conseguir coincidir a fé com o conhecimento científico em todas as áreas. A escolástica medieval criou uma nova forma de ensino que pode ser entendida como uma criação de métodos de inclusão de um pensamento mais rígido e um método específico para educação.

O desenvolvimento da escolástica era uma forma mais rígida em regras, porém mais concentrada em resolver os conflitos entre ciência e religião. Essa dicotomia foi o que possibilitou grandes avanços na forma como se aplicava o conhecimento e a forma de se desenvolver o conhecimento científico.

O advento do pensamento humanista do renascimento do fim da Idade Média e início da Idade Moderna, onde a religião foi perdendo espaço ao empirismo e a retomada do homem como o principal estopim para o conhecimento científico, o capitalismo e sua forma de mostrar que, na realidade, o conhecimento deveria ser feito apenas para que o ser humano pudesse se sobrepor e derrubar as barreiras de um pensamento baseado em ideias e trazer o pensamento para um aspecto mais real, o econômico e como a economia devia ser a base de todo o conhecimento.

        Ao início de um período de retomada das atividades comerciais nas cidades, e com o surgimento da burguesia como nova produtora de renda, a necessidade de novos conhecimentos e novas formas de ensino se tornaram necessárias e, consequentemente, foi organizada uma nova forma de ensino para que a necessidade surgida com novas formas de vida, de emprego e de comércio fosse atendida. Nascia também, com esse novo modelo de produção de renda e novos geradores de recursos financeiros, um novo modo de pensar a pedagogia para que novamente houvesse um viés humanista e antropocêntrico. Esse tipo de pensamento surgiu para romper com o pensamento religioso que, por consequência, visava retirar o pensamento religioso da educação.

Todo esse pensamento humanista passava pela organização de políticas educacionais que impactaram muito nos escritos de futuros integrantes e idealizadores da revolução francesa e colocaram em voga aspectos racionalistas na educação e, com isso, mobilizar o povo para conquistar a “liberdade” contra o regime absolutista medieval que ainda imperava.

        O renascimento manteve o método criado com a escolástica, unindo-o com o pensamento da antiguidade e, dessa forma, revolucionando o pensamento científico no sentido de mostrar que, além de um pensamento abstrato, pode ser necessário que o homem deva ser a causa primeira da formação do próprio conhecimento.

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