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A ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO

Por:   •  5/10/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.424 Palavras (6 Páginas)  •  417 Visualizações

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INTRODUÇÃO

        O objetivo desse portfólio é apresentar o aprendizado que adquiri com o estudo dessa disciplina, durante muito tempo, pensava-se que ser alfabetizado era conhecer o código lingüístico, ou seja, conhecer as letras do alfabeto, hoje sabe-se que, embora seja necessário, o conhecimento das letras não é suficiente para ser competente no uso da língua escrita. A língua não é um mero código para comunicação. A linguagem é um fenômeno social, estruturado de forma dinâmica e coletiva e, portanto, a escrita também deve ser vista do ponto de vista cultural e social. Para dar conta desse processo de inserção numa cultura letrada, tal como a atual, utiliza-se atualmente a palavra letramento. Disciplina: Alfabetização e Letramento, módulo II, 2º período do curso de Pedagogia. Professor Conteudista: Esp. Ana Paula Giordane de Castro. Autor (a): Ms. Elda Alves Oliveira Ivo.

DESENVOLVIMENTO

        O estudo desse guia foi muito interessante, nunca pensei que houvesse alguma diferença entre alfabetização e letramento, e esse estudo foi muito esclarecedor em relação a esse tema. As escolas brasileiras já passaram por muitas modificações e a adoção dos ciclos faz com que as crianças tenham um maior tempo para aprender a ler e escrever, e com a aprovação do Ensino Fundamental de nove anos favorecerá uma parcela da população que, por não ter acesso à Educação Infantil, estaria fora da escola e longe de um ambiente alfabetizador, tudo isso ajuda às crianças a não serem somente alfabetizadas, mas também consigam ter a oportunidade de conhecer o letramento.

        Meu processo de estudos ocorreu de forma com que conciliasse o estudo do guia com pareceres de professores da educação infantil e básica, onde colocavam sua opinião a respeito de alfabetização e do letramento, juntando a isso pesquisei em livros e revistas onde traziam debates sobre esse tema, tendo feito um estudo dinâmico e criterioso pude sanar as dificuldades a respeito desse estudo, fazendo com que meu aprendizado fosse mais enriquecedor e autentico. O que percebi foi que na maioria das vezes o pouco acesso à cultura escrita se deve às condições sociais e econômicas em que vive grande parte da população, não tendo a chance de pelo menos se interessarem pelos estudos, sendo o único interesse dos pais levarem o mínimo para subsistência da família, e como também não tiveram a oportunidade de conhecerem o significado do letramento não incentivam seus filhos nesse sentido, assim se nota a grande diferença entre crianças que recebem incentivos em relação ao conhecimento da cultura da escrita e da leitura, sempre tendo contato com livros, revistas e se exercitando com brincadeiras de desenhar e colorir, enquanto outras não recebem nem mesmo um lápis para ter a curiosidade do que pode ser feito com ele. As diferenças sociais sempre farão diferença, porque as oportunidades sempre serão diferentes.                                                         Para o educador conseguir despertar o interesse dos alunos na busca do conhecimento do que seja leitura e também escrita é preciso perceber que o ponto de partida para democratizar o contato com a cultura escrita é tornar o ambiente alfabetizador, a sala deve ter livros, cartazes com listas, nomes e textos elaborados pelos alunos, ditados pelo professor, nas paredes e recortes de jornais e revistas de interesse da garotada ao alcance de todos. Esses são alguns exemplos de como a classe pode se tornar um espaço provocador para que a criança encontre no sistema de escrita um desafio e uma diversão. Um modo de também incentivar os alunos é ler diariamente para a turma, a criança lê através dos olhos do professor, já que não consegue fazê-lo sozinho, e através disso surgirá também o interesse na escrita, onde ela tentará passar para o papel aquilo que ouviu e sentiu durante a leitura. Elas devem escrever sempre, mesmo quando a escrita parecer apenas rabiscos. Ao pegar o lápis e imitar os adultos, elas criam um comportamento escritor. E, ao ter contato com textos e conhecer a estrutura deles, podem começar a elaborar os seus. Antes da escrita, as crianças devem definir quem será o leitor. Nas primeiras produções haverá palavras repetidas, como "daí". Pelo contato diário com textos, os alunos já são capazes de revisar e corrigir erros. Com o tempo, antes mesmo de ditar, eles evitam repetir palavras e pensam na melhor forma de contar a história. Em paralelo, é importante convidar as crianças a escrever no papel. Isso dá pistas valiosas sobre seu desenvolvimento.

No estudo dessa disciplina pude compreender que há uma diferença entre saber ler e escrever, ser alfabetizado, e viver na condição ou estado de quem sabe ler e escrever, ser letrado, ou seja, a pessoa que aprende a ler e a escrever, que se torna alfabetizada, e que passa a fazer uso da leitura e da escrita, a envolver-se nas práticas sociais de leitura e de escrita, que se torna letrada, é diferente de uma pessoa que ou não sabe ler e escrever, é analfabeta, ou, sabendo ler e escrever, não faz uso da leitura e da escrita, é alfabetizada, mas não é letrada, não vive no estado ou condição de quem sabe ler e escrever e pratica a leitura e a escrita. Estado ou condição, essas palavras são importantes para que se compreendam as diferenças entre analfabeto, alfabetizado e letrado, o pressuposto é que quem aprende a ler e a escrever e passa a usar a leitura e a escrita, a envolver-se em práticas de leitura e de escrita, torna-se uma pessoa diferente, adquire um outro estado, uma outra condição. Socialmente e culturalmente, a pessoa letrada já não é a mesma que era quando analfabeta ou iletrada, ela passa a ter uma outra condição social e cultural, não se trata propriamente de mudar de nível ou de classe social, cultural, mas de mudar seu lugar social, seu modo de viver na sociedade, sua inserção na cultura, sua relação com os outros, com o contexto, com os bens culturais torna-se diferente.

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