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A Alfabetização e Letramento

Por:   •  5/10/2019  •  Trabalho acadêmico  •  1.008 Palavras (5 Páginas)  •  230 Visualizações

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Ana Lúcia Goulart de Faria

        Faria, assim como Vygotsky, defende uma abordagem interacionista na Educação, onde a criança em contato com o seu meio constrói sua linguagem verbal e atribui significado a elas. Ao se relacionar com o meio cultural-histórico em que vive, a criança atribui um sentido pessoal ao que conhece. A partir daí, em troca com os seus pares, ela vivência novas experiências e se apropria de aprendizados que promovem o desenvolvimento de sua consciência em processo de formação.

A criança já nasce em uma sociedade letrada e, por isso, não é possível desconsiderar seus conhecimentos prévios, os quais deverão ser ampliados no processo educacional formal. Desse ponto de vista, parece fundamental que a criança pequena contemple sua participação também como atuante/informante e não apenas como objeto depositório desse processo.

Referência Bibliográfica: PORTAL EDUCAÇÃO - Disponível em:  https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/pedagogia/a-abordagem-socio-interacionista-na-educacao-a-distancia/59589. Acesso em 18 Set. 2019


Emília Ferreiro

Ferreiro faz uma análise sobre a alfabetização o que nos propicia um repensar sobre a nossa prática escolar. A autora cita que a escrita pode ser considerada como sistema de representação da linguagem ou como código de transcrição gráfica das unidades sonoras. Ela ressalta ainda que a distinção entre desenhar e escrever é de fundamental importância, pois ao desenhar se está no domínio de icônico, ou seja, de reprodução simbólica.

Ao escrever se está fora do icônico, sendo assim as formas dos grafismos não reproduzem as formas dos objetos. As concepções das crianças a respeito do sistema de escrita, nos deixa clara a importância das produções espontâneas, nas quais são chamadas de garatujas.

Enfim, segundo a autora a criança não aprende submetida a um ensino sistemático, mas sim a toda produção desenvolvida por ela que pode representar um valiosíssimo documento.

Referênciahttps://pedagogiaaopedaletra.com/reflexoes-sobre-alfabetizacao-emilia-ferreiro/Acesso em 18/09/2019.


Ana Teberosky

Para a educadora argentina, nas sociedades em que se valoriza a interação entre as pessoas e a cultura escrita, o processo de alfabetização é mais eficiente.

Ana Teberosky é uma das pesquisadoras mais respeitadas quando o tema é Alfabetização, é escritora do Livro “A Psicogênese da Língua Escrita”, estudo desenvolvido por ela e por Emília Ferreiro no dos anos 1970.

A pesquisa tirou a alfabetização do âmbito exclusivo da Pedagogia e a levou para a Psicologia. Nesse sentido ela afirma: “Mostramos que a aquisição das habilidades de leitura e escrita depende muito menos dos métodos utilizados do que da relação que a criança tem desde pequena com a cultura escrita.”

Referência Bibliográfica: Nova Escola – <https://novaescola.org.br/conteudo/251/ana-teberosky-debater-e-opinar-estimulam-a-leitura-e-a-escrita> Acesso em 18 Set de 2019


Magda Soares

De acordo com Magda Soares, a alfabetização é o processo de aprendizagem onde se desenvolve a habilidade de ler e escrever, já o letramento desenvolve o uso competente da leitura e da escrita nas práticas sociais.

Então, uma das principais diferenças está na qualidade do domínio sobre a leitura e a escrita. Enquanto o sujeito alfabetizado sabe codificar e decodificar o sistema de escrita, o sujeito letrado vai além, sendo capaz de dominar o seu dialeto no seu cotidiano, nos mais distintos contextos.

Referência Bibliográfica :https://cursodebaba.com/alfabetizacao-letramento-magda-soares/


Paulo Freire

Paulo Freire nasceu no Recife, Pernambuco, no dia 19 de setembro de 1921. Paulo foi um grande educador brasileiro, aplicando seu método inovador no ensino da alfabetização de adultos de regiões pobres e rurais. Por seu trabalho na área educacional, Paulo Freire foi reconhecido mundialmente.

É o brasileiro com mais títulos de Doutor Honoris, são 41 títulos no total. Paulo Freire faleceu em São Paulo, no dia 2 de maio de 1997. Defendia um conceito de alfabetização para além da decodificação dos códigos linguísticos, ou seja, não basta apenas saber ler e escrever, mas fazer o uso social e político desse conhecimento na vida cotidiana.


Luiz Carlos Cagliari

Cagliari nasceu no dia 21 de julho de 1945, cursou Licenciatura em Línguas Neolatinas na Universidade Católica de Campinas, cursou também Licenciatura em Pedagogia e Especialização em Administração Escolar.

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