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A Avaliação da Aprendizagem

Por:   •  4/11/2018  •  Resenha  •  1.239 Palavras (5 Páginas)  •  180 Visualizações

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1° Congresso de Formação de Estagiárias e Estagiários da Escola Villare

AVALIAÇÃO, AÇÃO E NÃO JULGAMENTO.

Como saber se o aluno adquiriu as habilidades necessárias da aprendizagem em determinada etapa escolar, e qual é o papel do educador para que isso ocorra?

INTRODUÇÃO

Em tempos de tanta dificuldade, no relacionamento entre professor e aluno em sala de aula, a técnica e habilidade do professor é fundamental para que se propicie harmonia neste ambiente. 

Diante de tal situação, é preciso sensibilidade do professor, principalmente na questão da avaliação, pois esta não deve ser um instrumento de punição, mas sim um meio para que se percebam  as dificuldades de aprendizagem e sirva de norteador para o trabalho pedagógico, pois futuramente, a recordação daquela pessoa (boa ou ruim) ficará na memória. Quando ruim, sua imagem será de um professor intolerante e autoritário, mas com certeza, será lembrado também aquele que marcou com sua bondade, compreensão e amor.

Este assunto é muito comum  nas salas de aulas do mundo a fora, e que foi muito abordado pelo teórico Cipriano C. Luckesi, que defende o ato de avaliar como forma de amor e condena a classificação e seleção.

O autor (Luckesi 1995) traz também que o ato de avaliar é um ato que acolhe, integra e inclui não se preocupa em reprovar/aprovar, mas em diagnosticar a falhas para que possam ser feitas as intervenções. 

A prática avaliativa é um desafio constante, pois exige muita competência, atenção, compreensão e domínio do professor, possibilitando que ele identifique a evolução do aluno, abrindo oportunidades para o aluno construir, desenvolver sua autoavaliação/autocrítica, esta prática deve estar comprometida com o sucesso e não o fracasso escolar.

“O ser humano está condenado a escolher. Nossa ação fundamenta-se em juízos de valor sobre o mundo que nos cerca: a natureza, a sociedade em que vivemos o futuro a ser vivido, as relações com as pessoas, as vivências. Assumimos posições. Aceitamos e lutamos por alguma coisa quando a avaliamos positivamente, assim como rejeitamos outra, quando atribuímos a ela um valor negativo. O ser humano é um ser que avalia. Em todos os instantes da sua vida - dos mais simples aos mais complexos - ele está tomando posição, manifestando-se como não neutro". (LUCKESI;  2003 pg.106). É claro que mesmo que o resultado desejado não seja satisfatório ou até mesmo não certo, o aluno possa aprender com seus erros, sendo acolhido a sua realidade sendo ela certa ou errada.  Por isso é importante o olhar diferenciado do educador, que trabalha com o uso da avaliação incluindo o aluno e diagnosticando suas dificuldades para incluí-los visando seu desenvolvimento integral.

O professor, que visa o crescimento integral do seu aluno, trabalha de forma que não haja seleção e sim inclusão dos mesmos, pois por muito tempo a avaliação na visão do professor e do aluno foi vista como recompensa aos “bons” alunos e punição para os desinteressados, indisciplinados, ou até mesmo aqueles que tinham algum tipo de dificuldade de aprendizagem, excluindo por "pouca coisa" aqueles que não estavam de acordo com o que o sistema do professor e que a escola queria.

Tal momento de avaliar a aprendizagem do aluno não deve ser o ponto de chegada, mas uma oportunidade de parar e observar se a caminhada está ocorrendo com a qualidade previamente estabelecida para esse processo de ensino e aprendizagem para retomar a prática pedagógica de forma mais adequada, uma vez que o objeto da ação avaliativa, no caso a aprendizagem, é dinâmico, e, com a função classificatória, a avaliação não auxilia o avanço e o crescimento para a autonomia. (LUCKESI, 2005)

Avaliar não significa somente aplicar um teste e "dar" uma “nota” que julga ser justa por aquilo que está em uma folha de papel e sim olhar seu aluno em seu cotidiano em sala de aula e ver onde está com dificuldade e aonde há problemas. “Enfim, terá de ser o instrumento do reconhecimento dos caminhos percorridos e da identificação dos caminhos a serem perseguidos“ (LUCKESI, 1995, pg.43),  

Segundo Freire (2002, p. 25) “Não há docência sem discência, as duas se explicam e seus sujeitos apesar das diferenças que os conotam, não se reduzem à condição de objeto, um do outro”.

O professor  também aprende com seus alunos e ambos ajudam um ao outro para uma prática educacional melhor e com mais eficiência, assim podendo juntos chegar a um objetivo comum. “O ser humano é um ser que avalia, em todos os instantes da sua vida, dos mais simples aos mais complexos, ele está tomando posição, manifestando-se como não neutro” ( LUCKESI, 2003,pg.106).

 (Neto e Aquino 2009), diz que avaliar é um pratica comum na existência do ser humano para diagnosticar suas dificuldades e seus avanços, para que possam buscar soluções para esses problemas, assim acompanhando o crescimento do ser humano durante toda a sua vida.

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