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A Educação Proibida

Por:   •  14/7/2020  •  Resenha  •  631 Palavras (3 Páginas)  •  431 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA

Pedagogia VI

Disciplina: Currículo

Professora: Sheyla Melo

Aluna: Indianara Dias de Oliveira

Análise do Filme A EDUCAÇÃO PROIBIDA

        

         O documentário inicia-se com um relato de um aluno sobre uma aula de filosofia onde fala sobre o Mito da Caverna de Platão, ele fez uma analogia ao que acontece nas escolas, associou os alunos ao que seriam os prisioneiros, e as sombras seriam os conteúdos passados pelos professores

        O filme trata de um enredo, onde um professor propõe uma redação que os alunos possam expressar sua visão da escola atual, onde encontra a resistência da diretora e dos demais professores, mescla com relatos e pesquisas de profissionais de diferentes países latino americanos, com o objetivo de nos fazer refletir sobre a escola e seu papel na sociedade.

        A escola emprega em seu meio, uma metodologia, uma estrutura organizacional, e cultural, que foi perpetuada pela educação prussiana, que tinha como objetivo a formação de cidadãos para a guerra, esses moldes prussianos, resistiram ao tempo, deixando resquícios em nossa educação, fazendo da escola um espaço entediante e desinteressante, com segmentação e fragmentação de conteúdo, currículos rígidos e inflexíveis, avaliação padronizada.

        Uma crítica que o documentário faz é a respeito do planejamento do currículo, que foca em uma padronização e que foge completamente da realidade do aluno, o que para alguns professores não é um problema, pois são fruto do sistema.  A diretora da escola fictícia do documentário, em certo momento falou, ao ver que os alunos colariam cartazes, já que não poderiam ler o discurso: “Vocês acham que podem fazer o que querem?  A escola há regras. O mundo lá fora já é um caos, nossas vidas são um caos, por isso temos que transmitir um pouco de paz, tranquilidade e segurança. A escola que dar a vocês um pouco de ordem”

        Essa fala da diretora reflete bem a ideia de escola considerada por alguns ainda a ideal, àquela cercada de muros, que ditam regras e sistematizam as coisas. Será que o caos não é justamente a organização do caos? Será que fora dos muros da escola, também não existem ordem, segurança, paz e tranquilidade? São questões que devem ser consideradas, para que haja em algum momento uma mudança educacional efetiva. O sistema educacional vigente, reflete ainda uma verdadeira estrutura política ditatorial, que produzem cidadãos para servir ao sistema, sendo assim, qualquer metodologia educacional que almeje algo diferente será “proibida”.

        A escola na teoria preza solidariedade, coletividade, respeito, ética, empatia, ente outros sentimentos nobres, mas na realidade ela educa para a competitividade e individualismo.

        Paradigmas educacionais precisam ser quebrados, esse processo de desumanização a que os estudantes foram submetidos a anos, não condiz com a realidade. A família também não tem noção do quanto é nociva uma escola totalmente padronizada, na visão dos pais, quanto mais rígida, quanto mais parecida com moldes militares, mais resultados serão obtidos, o que não é verdade.

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