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A IMPORTÂNCIA DA AFETIVIDADE NO PROCESSO DE ENSINO/APRENDIZAGEM

Por:   •  17/10/2016  •  Monografia  •  2.497 Palavras (10 Páginas)  •  361 Visualizações

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A  DECADÊNCIA DO REGIME MILITAR E SUA CONTRIBUIÇÃO PARA O APRENDIZADO DO REGIME DEMOCRÁTICO NAS AULAS DE HISTÓRIA NO 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

São Mateus-ES

2015

 sandra brum magalhães maciel[pic 10][pic 11]

A  DECADÊNCIA DO REGIME MILITAR E SUA CONTRIBUIÇÃO PARA O APRENDIZADO DO REGIME DEMOCRÁTICO NAS AULAS DE HISTÓRIA NO 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

Trabalho de Portfólio – Produção Textual Individual -  apresentado ao Curso de História  da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas Produção do Conhecimento Histórico Escolar, História do Brasil República, História Regional, Seminário VII, do 7º Semestre, sob orientação dos professores: Cyntia Simioni França, Julho Zamariam, Taíse Ferreira da C. Nishikawa, Fabiane Luzia de Menezes Santos.

Introdução

        

O Projeto de Ensino envolverá a decadência do Regime Militar e a compreensão dos alunos do 9º Ano do Ensino Fundamental acerca da História do Brasil em relação ao início da Democracia.

Nesse fatídico período a população brasileira viveu tortura, perseguições, exílios, censura, perdeu-se a dignidade dos cidadãos. Todos passivos, calados, obrigados a encobrir todos os anseios, inclusive os da alma. Até o futebol, referência nacional estava “amordaçada”.

Com muita luta, inclusive guerrilhas, as pessoas desse país puderam voltar a sonhar com dias melhores. No fim lenta e gradativamente o Brasil se redemocratizou e a ditadura e seus resquícios acabaram. Mesmo vivendo numa fase contemporânea da história brasileira ela não está se construindo totalmente diferente como se esperava que fosse.

A escolha pelo tema se justifica por compreender que os alunos do 9º Ano do Ensino Fundamental precisam conhecer o que representou a Ditadura Militar e como o país avançou enquanto democracia.

        Os objetivos com esta atividade são: mostrar o que representou a Ditadura enquanto regime político brasileiro nas aulas de História; inserir através de pesquisas e letras de músicas da época, como a população deseja mudanças no país; o professor de História desenvolver paralelos em comparação ao que representou o Regime Militar e o que representa o Regime Democrático no Brasil.

        A literatura desenvolvida neste trabalho tem suas bases em autores como: Jatobá (2007), Sader (1990), Alencar (2004), Cotrim (1996) e outros .

O presente estudo busca realizar um resgate histórico de um período da História do Brasil que vale a pena ser pesquisado e estudado, descobrindo e comprovando fatos que ainda são obscuros para a historiografia tradicional.

A relevância do presente trabalho é da importância da sociedade organizada para a abertura política e busca de espaços democráticos.

Desenvolvimento

        No início da década de 60, com os governos populistas, de caráter democrático, foi possível a intensificação da produção cultural brasileira e o crescimento das mobilizações sociais.

O governo ditatorial, imposto em 30 de março de 1964 pelos militares, utilizou-se da repressão como principal meio para coibir as oposições. Essa repressão foi de âmbito político, social e cultural (PILETTI, 1996).

O governo procurava a todo custo, “podar” a consciência crítica e induzir o povo a alienação. Para isso, os órgãos de repressão não pouparam esforços.

A ditadura passou a não admitir nenhuma crítica ao regime, tentando bloquear a ação da oposição.

Isso não significa dizer que a oposição foi calada de um dia para outro, não, a luta contra o regime, embora de uma forma obscura em certos momentos, não deixou de ser um incômodo para as forças militares.

Vejamos o que afirma Cotrim:

A década de 60 pode ser caracterizada como um período em que predominou um espírito de contestação, principalmente entre os jovens. Inconformados com a família, o governo, as injustiças sociais e os preconceitos, os jovens disseram não ao sistema estabelecido e tentaram criar um estilo de vida diferente.Diversos grupos – entre eles artistas, estudantes, hippies, negros, homossexuais, feministas e esquerdistas – saíram às ruas em todo o mundo para reivindicar mudanças... (COTRIM, 1996, p. 312).

Cotrim dá uma ideia da abrangência dos movimentos de contestação ao regime imposto na década de 60 quando destaca os grupos que participaram ativamente contra a ditadura militar.

Já Gorender (1987), em seu livro Combate nas trevas, afirma que, com a vitória fulminante dos golpistas em 64 e sua ação repressiva não havia lugar para tantos presos: uma parte deles foi encarcerada em navios presídios no Rio de Janeiro e em Santos.

Mesmo com torturas assassinatos e exílio o governo não conseguiu destruir por completo a oposição de esquerda que se articulava na clandestinidade.

Entre os artistas que marcaram presença nessa contestação podemos citar; Caetano Veloso e Gilberto Gil que em 1967 através do Tropicalismo proclamaram é proibido proibir. Algumas músicas escandalizaram o país como: Caminhando contra o vento sem lenço sem documento, de Caetano.

O teatrólogo José Celso, o escritor e compositor, Chico Buarque e o cineasta Glauber Rocha entre tantos outros, engajaram-se em uma arte política no movimento de reação ao governo ditatorial.

Durante todo o período do regime militar a sociedade civil tentou, de várias formas manifestar o seu descontentamento. Seja pela forma pacífica, ou através da luta armada que ocorreu depois da instalação do AI-5 que impedia qualquer forma de manifestação (RIBEIRO, 1985).

No dia 15 de março de 1974, tomou posse o general Ernesto Geisel, prometendo uma abertura lenta e gradual do regime, possibilitando, mesmo sem querer, a volta das mobilizações sociais.

Desde 1973 o milagre econômico demonstrava sinais de falência. A crise econômica brasileira se agravou com a crise internacional do petróleo. A sociedade começa a sentir na pele os verdadeiros efeitos do “milagre econômico” com a inflação em índices elevados, queda do PIB e o desemprego aumentando.

Em novembro de 1974 ocorreram eleições para as assembléias legislativas estaduais e para o Congresso Nacional.

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