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A INCLUSÃO DO ALUNO COM SÍNDROME DE DOWN NO AMBIENTE ESCOLAR: DIFICULDADES E DESAFIOS

Por:   •  7/1/2023  •  Dissertação  •  5.837 Palavras (24 Páginas)  •  77 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL

UNINTER

BENISE MARIA DE SOUSA SILVA

A INCLUSÃO DO ALUNO COM SÍNDROME DE DOWN NO AMBIENTE ESCOLAR: DIFICULDADES E DESAFIOS.

BRAGANÇA- PARÁ

2021

BENISE MARIA DE SOUSA SILVA

A INCLUSÃO DO ALUNO COM SÍNDROME DE DOWN NO AMBIENTE ESCOLAR: DIFICULDADES E DESAFIOS.

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BRAGANÇA- PARÁ

2021

A INCLUSÃO DO ALUNO COM SÍNDROME DE DOWN NO AMBIENTE ESCOLAR: DIFICULDADES E DESAFIOS.

                                                                                     

  Benise Maria de Sousa Silva- RU: 627681

RESUMO

A inclusão de crianças com SD no ambiente escolar é um dos mais importantes desafios vivenciados principalmente por pais e educadores. Por isso, este artigo tem como base a discussão sobre as dificuldades e os desafios desse processo, as práticas pedagógicas desenvolvidas visando a evolução escolar deste aluno, o direito à educação inclusiva e o currículo escolar inclusivo, além da interação família/escola para auxiliar no desempenho da criança com SD. Para o pleno desenvolvimento do aluno com SD, faz-se necessário que toda comunidade escolar (pais, alunos e professores) estejam comprometidos com esse propósito, possibilitando assim a evolução escolar e social das crianças. Para tanto, a inclusão destas só terá resultados satisfatórios se a escola possuir condições para atender às necessidades de cada aluno, como também capacidade de garantir o seu acesso e permanência.

Palavras-chave: Inclusão, Síndrome de Down, Desafios.

1 INTRODUÇÃO

A Educação Especial ainda encontra-se muito abaixo das possibilidades de acompanhamento da evolução humana e também científica dentro do campo educacional; no entanto, não se pode confundir Educação Especial com Educação Inclusiva, apesar de uma relacionar-se com a outra. Segundo Carvalho et al. (2015) a inclusão de alunos com necessidades especiais em salas de aulas normais é designada como Educação Inclusiva; já o projeto com sala de aula exclusiva para alunos com necessidades especiais, recebe a denominação de Educação Especial.

 A alfabetização das crianças especiais é um processo importante para a vida social destas, possibilitando seu desenvolvimento, integrando-as na sociedade, proporcionando o desenvolvimento de sua autonomia. Exemplificamos aí a Síndrome de Down (SD) que de acordo com Santos, Menezes e Rosa (2016) trata-se de uma deficiência oriunda de um problema genético que acorre no processo da divisão celular, manifestando-se no desenvolvimento da criança ainda no útero materno e, portanto, considerada uma anomalia genética e deficiência mental bastante comum.

Na atualidade, a inclusão de alunos com deficiências em escolas de ensino regular ainda é uma questão muito discutida, no entanto, diversas leis e documentos asseguram os direitos desses alunos a um ensino de qualidade como um todo (CARVALHO et. al, 2015). A Constituição Federal de 1988, as Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica de 2001 e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - Lei nº 9394/ 96, são exemplos desses documentos legais que garantem esses direitos.

Diante disso, Fonseca (1995) apud Catafesta (2013) defende que as crianças com deficiência devem ser inseridas no ambiente escolar a partir da educação infantil favorecendo assim a interação com outras crianças, a exploração do ambiente e manipulação dos objetos, processo este muito importante porque contribui de forma significativa para o desenvolvimento da criança.  

        A criança com Síndrome de Down tem seu processo de aprendizagem influenciado por diversos fatores como os biológicos, psicológicos e também pela forma como o indivíduo está inserido no ambiente familiar e no meio social. Devido algumas características como cansaço com facilidade, a apatia, a teimosia, momentos curtos de atenção, podem influenciar de forma negativa na aprendizagem (CATAFESTA, 2013).

Almeida et. al (2010) destaca a importância de se estruturar os sistemas de ensino ampliando o atendimento para as crianças com Síndrome de Down, proporcionando assim o desenvolvimento de várias habilidades, além disso, acreditar e continuar os investimentos em pesquisas e estudos sobre os diversos assuntos que englobam a SD, bem como todas as outras especificidades dos seres humanos, onde recebem a denominação de portadores de necessidades especiais.

Para tanto, o presente trabalho busca discutir sobre as dificuldades e os desafios desse processo de inclusão da criança com Síndrome de Down no ambiente escolar, as práticas pedagógicas desenvolvidas visando a evolução escolar deste aluno, o direito à educação inclusiva e o currículo escolar inclusivo, além da interação família/escola para auxiliar no desempenho dessa criança.

        

2  CARACTERIZAÇÃO DA CRIANÇA COM SÍNDROME DE DOWN

A Síndrome de Down (SD) é caracterizada por uma anomalia genética oriunda da presença de um cromossomo a mais na célula, ocasionando especificamente um atraso mental, entre outras especificidades (CATAFESTA, 2013). Geralmente as crianças portadores dessa anomalia possuem características físicas típicas como: cabelos normalmente finos e com pouca pigmentação, prega única na palma das mãos, lábios finos, abertura das pálpebras inclinadas com a parte externa mais elevada; prega da pálpebra no canto dos olhos, dentre outras características físicas (JUNIOR E LIMA, 2011).

Os indivíduos com SD são mais favoráveis a desenvolver doenças, redução muscular, deficiência intelectual, além de possuírem características físicas que as distinguem dos outros indivíduos. Apesar disso, vale ressaltar que essas condições não a torna uma doença mas, uma alteração genética que não influencia no desenvolvimento do indivíduo e possui relação com questões de saúde, devendo ser observadas desde o nascimento e acompanhadas por profissionais da área da saúde e da educação (MUSSATO, 2017).

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