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A INCLUSÃO DO ALUNO SURDO

Por:   •  20/11/2018  •  Artigo  •  4.996 Palavras (20 Páginas)  •  162 Visualizações

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INEQ – INSTITUTO NACIONAL DE EDUCAÇÃOE QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL

CURSO:.....

SUELI ARANTES BRAGANÇA

A INCLUSÃO DO ALUNO SURDO

        

São Paulo

2018

SUELI ARANTES BRAGANÇA

A Inclusão do Aluno Surdo

Artigo apresentado como requisito parcial para obtenção do título de .......em 2018, pelo Curso de ....... Ineq – Instituto Nacional de Educação e Qualificação Profissional

Orientador(a): Prof(a). ..........................................................................................

São Paulo

2018


A INCLUSÃO DO ALUNO SURDO

Sueli Arantes Bragança

Resumo

Este artigo relata o processo inclusão de alunos com necessidades especiais de aprendizado, principalmente nos primeiros anos de alfabetização. Para um melhor entendimento foi discorrido sobre a surdez, a importância da alfabetização nos primeiros anos de estudo, a importância da família, E a importância do envolvimento e capacitação dos professores.

Com este pretende-se contribuir para uma melhor compreensão sobre surdez e a reflexão sobre os métodos inclusivos, passando assim uma visão ampla sobre os alunos com necessidades especiais nos dias atuais.

 Foi analisado um estudo de caso onde um aluno matriculado no ensino inicial e uma professora inexperiente, a dificuldade e os processos para inteirar o aluno com a classe e conseguir um resultado satisfatório.

Ressaltando também espaço educacional para portadores de necessidades especiais, que  vem sendo conquistado bem devagar, conforme vão se aumentando as oportunidades educacionais para a população em geral.

Palavras-chave: Surdez, Educação, Inclusão.

Abstract

This article reports the process of inclusion of students with special learning needs, especially in the first years of literacy. For a better understanding it was discussed about deafness, the importance of literacy in the first years of study, the importance of the family, and the importance of teacher involvement and empowerment.

This is intended to contribute to a better understanding about deafness and reflection on inclusive methods, thus giving a broad view on students with special needs nowadays.

 It was analyzed a case study where a student enrolled in initial education and an inexperienced teacher, the difficulty and the processes to find the student with the class and achieve a satisfactory result.

Also emphasizing educational space for people with special needs, which has been achieved very slowly, as educational opportunities for the general population increase.

Key Words: Deafness, Education, Inclusion

 

1. Surdez

A surdez pode ser pré-linguistica ou pré-lingual, que é congênita, e a pós - lingual ou pós-lingüística, que acontece após adquirir a linguagem. Então o tipo de surdez é determinado de acordo com o período que se dá a perda da audição.

(QUADROS, 2006) afirma que os surdos congênitos ou pré-linguísticos não têm memórias auditivas a que possam recorrer, pois nunca ouviram, ou seja, não tem lembranças auditivas, ”nunca terão a ilusão do som”. Não são capazes de ouvir seus pais e, como consequências da impossibilidade, podem vir a ter acentuados atrasos linguísticos. Contudo, conseguem ouvir vários tipos de ruídos e ser sensíveis a vibrações de toda espécie. (QUADROS, 2006, p.189).

  1. A necessidade de aprender a linguagem.

    A linguagem humana é muito importante, mas isto não quer dizer que um surdo não tenha outros modos de linguagem.

Os seres humanos mantém uma grande capacidade de adquirir linguagem, mas isto depende da interação com as pessoas a sua volta, do ouvir a sua fala, ou do assistir ao seu Sinal. Se quando criança o indivíduo já tiver desenvolvido a fluência em linguagem quer seja a fala ou o sinal, ela pode esperar ter uma vida rica de comunicação e de intercâmbio comunitário, e desenvolver fluência em leitura e escrita.
Mas se quando criança o indivíduo não tiver acesso a esta interação, estará fadada ao empobrecimento cultural, e a falta de capacidade da leitura e da escrita. Naturalmente, para as pessoas que nascem surdas, é muito mais fácil adquirir uma linguagem visual como sua primeira língua; e, dada uma firme fundação nessa linguagem, elas podem aprender a ler e escrever e, talvez, ou seja, a tornar-se bilíngues e biculturais, o que é o ideal para elas. (SACKS IN CAPOVILLA; RAPHAEL,2001)
A linguagem permite ao homem estruturar seu pensamento, traduzir o que sente, registrar o que conhece e comunicar-se com outros homens. Ela marca o ingresso do homem na cultura, construindo-o como sujeito capaz de produzir transformações nunca antes imaginadas. (BRASIL, 2006, p.33).
Conforme Capovilla e Raphael (2001, p.1479 e 1480) O valor fundamental da linguagem reside na comunicação social, nas quais as pessoas fazem-se entender umas pelas outras, compartilham experiências emocionais e intelectuais, e planejam a condução de suas vidas e de sua comunidade. A linguagem permite comunicação ilimitada acerca de todos os aspectos da realidade, concretos e abstratos, presentes e ausentes. Possibilitando reinventar o mundo cultural, para além da experiência física direta do aqui e o agora. Devido à linguagem, a criança pode compreender o mundo, beneficiando-se da experiência para além da mera imitação. Podendo se socializar, adquirindo valores, regras e normas sociais e, assim, aprender a viver em comunidade. 
Quadros (2004, p.8) afirma que linguagem é utilizada num sentido mais abstrato do que língua, ou seja, refere-se ao conhecimento interno dos falantes-ouvintes de uma língua. Também pode ser entendida num sentido mais abrangente, que equivale incluir qualquer tipo de manifestação de intenção comunicativa, como por exemplo, a linguagem animal e todas as formas que o próprio ser humano se vale para comunicar e expor idéias e sentimentos além da expressão linguística, expressões corporais, mímicas, gestos, etc.
Chama-se língua materna a primeira língua aprendida por um sujeito, em contato com o ambiente familiar imediato. No Brasil, a nossa língua materna é o português, língua falada por nossos familiares mais próximos e também pela nossa comunidade em geral. (COSTA 2003)
A língua de natural dos surdos é a de Sinais, pois é adquirida na interação com outros, sem precisar de muito esforço e de um trabalho. As pessoas com surdez adquirem a Língua de Sinais como os ouvintes adquirem o português oral; quando se trata de ensiná-los a falar, nem sempre os resultados são os esperados. (COSTA, 2003).

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