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A INFLUÊNCIA DA AFETIVIDADE ENTRE PROFESSOR-ALUNO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Por:   •  27/4/2016  •  Trabalho acadêmico  •  6.883 Palavras (28 Páginas)  •  667 Visualizações

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A INFLUÊNCIA DA AFETIVIDADE ENTRE PROFESSOR-ALUNO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Eliúde Kézia Barbosa de Macêdo Vale[1]

Erinalda dos Santos Costa[2]

Marinalva Veras Medeiros[3]

RESUMO

O presente artigo resultou de uma pesquisa bibliográfica baseada em teóricos como Vygotsky (1998) Taile (1992), Piaget (2001) e Wallon (1998) e de campo classificada como qualitativa desenvolvida a partir do tema A influência da afetividade entre professor-aluno na Educação Infantil. O local destinado para a pesquisa foi a Escola Municipal Tia Dica na cidade de Barras - PI, com o objetivo de Analisar a importância da relação sócio-efetiva entre professor e aluno para o desenvolvimento infantil, a necessidade de propiciar momentos afetivos com os alunos poderá trazer grandes resultados na vida escolar e pessoal do educando e também do próprio educador. Para enriquecimento da pesquisa, contou-se com a colaboração de duas professoras, sujeitos da pesquisa e o instrumento utilizado foi um questionário voltado exclusivamente para a relação afetiva desenvolvida na Educação Infantil. De acordo com as resultados, as professoras acreditam que essa relação tida entre professor e aluno ocorre em todos os momentos na sala de aula, pois, a escola por ser o primeiro ambiente em que a criança de fato é socializada e o momento que esta sai do berço familiar para conviver com outras pessoas passa a ser um ambiente que oferece condições de proteção e segurança, atrelado a isso o lado cognitivo que é desenvolvido por meio da afetividade.

Palavras – chave: Afetividade. Professor. Aluno.

1 INTRODUÇÃO

 

A afetividade entre professor e aluno é um elo que deve ser fortalecido todos os dias para que passe de um afeto passageiro para um afeto duradouro. Ser afetivo com aluno é o primeiro passo para a confiança e amizade do mesmo para com o educador. Quando um estudante tem em sua mente a imagem positiva de seu educador, sua motivação em assistir as aulas aumenta, a vontade em não decepcioná-lo se sobrepõe em relação à vontade de praticar ações negativas contra a escola, os colegas, pais e ao próprio professor.  

Muitos estudos tem demonstrado que o desenvolvimento intelectual é considerado como tendo dois eixos importantes que são o cognitivo e o afetivo. Os dois andam juntos é como se um dependesse do outro para se desenvolverem. O afeto envolve sentimentos, interesses, desejos, tendências, valores e emoções em um conjunto complexo da formação humana. E o cognitivo envolve a inteligência, onde o afeto influencia diretamente na aquisição do conhecimento de maneira mais rápida, ou seja, quando o afeto está envolvido no processo de ensino aprendizagem o lado cognitivo se manifesta de forma mais rápida.

Na educação infantil, a relação afetiva do (a) professor (a) com as crianças, seja em grupo, ou individual, deverá ser constantes em todos os momentos na sala de aula, no pátio, nos passeios e nas brincadeiras e é em função dessa proximidade afetiva que acontece a interação com os objetos e a construção dos saberes de forma envolvente e prazerosa. Entende-se que essa relação é o fio condutor para a construção do conhecimento, nesse caso o educador é como se fosse um continente para as crianças e que esse continente é o espaço onde as crianças poderão iniciar suas pequenas construções acerca do conhecimento, em um lugar onde elas serão acolhidas e valorizadas.

É em função dessa proximidade afetiva que acontece interação com os objetos e a construção do sujeito na história por meio do conhecimento adquirido. É no cotidiano escolar que a escola recebe crianças, e muitas delas chegam com baixa auto-estima, tristes, com dificuldades na aprendizagem e até mesmo de se relacionar com os colegas. Muitas vezes, são rotulados de indisciplinados, sem limites, no entanto não há uma preocupação ou interesse de saber o que leva a criança a ter esse tipo comportamento indesejável na escola. É preciso que haja uma reflexão por parte do professor antes de julgá-lo, como por exemplo, conhecer seu histórico e a estrutura familiar. Mediante isso, decidir que atitude deve tomar em relação à criança para poder ajudá-la na superação das dificuldades.

Muitas vezes o afeto confunde quem o sente, como por exemplo: ter motivos para não gostar de alguém que se gosta ou ter motivos para gostar e não se tem esse sentimento. Isso acontece frequentemente com professores que tentam de tudo para incentivar seus alunos e mesmo assim não conseguem atrair nenhum tipo de afeto ou respeito. Nesse contexto percebe-se o quanto é necessário analisar a afetividade enquanto aliada do processo de ensino-aprendizagem, pois se torna uma importante ferramenta do professor diante dos desafios que encontra em sala de aula com alunos pouco afetivos.

Baseado no contexto expresso acima e nas inquietações por procurar entender melhor as relações afetivas construídas entre professor e aluno, elaborou-se nesta pesquisa o seguinte questionamento: Qual a importância da afetividade para o desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem de crianças da Educação Infantil tendo como ponto de partida a relação professor-aluno?

Tomando como referência o problema aqui apresentado foi elaborado um objetivo geral a citar: Analisar a importância da relação sócio-efetiva entre professor e aluno para o desenvolvimento infantil. E dois objetivos específicos: Identificar na prática do professor aspectos que potencializam ou não a afetividade construída no contexto da sala de aula com as  crianças da Educação Infantil; Reconhecer a importância da afetividade entre professor e aluno na educação infantil para o desenvolvimento do ensino-aprendizagem.

O estudo é caracterizado como de campo, considerando os princípios da pesquisa qualitativa. Para tanto recorreu-se a estudos bibliográficos, buscando ampliar a reflexão sobre a importância da afetividade entre professor-aluno e o desenvolvimento infantil, fundamentada assim, em autores como Vygotsky (1998) Taile (1992), Piaget (2001) e Wallon (1998), suas contribuições vieram para reforçar o objetivo pretendido.

De acordo com as resultados, as professoras acreditam que essa relação tida entre professor e aluno ocorre em todos os momentos na sala de aula, pois, a escola por ser o primeiro ambiente em que a criança de fato é socializada e o momento que esta sai do berço familiar para conviver com outras pessoas passa a ser um ambiente que oferece condições de proteção e segurança, atrelado a isso o lado cognitivo que é desenvolvido por meio da afetividade.

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