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A ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DE CENTROS EDUCACIONAIS

Por:   •  27/8/2021  •  Pesquisas Acadêmicas  •  11.763 Palavras (48 Páginas)  •  1.230 Visualizações

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TRABALHO – OGCE

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TRABALHO DA DISCIPLINA:
ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DE CENTROS EDUCACIONAIS

Os desafios do professor brasileiro para uma formação de qualidade

Nome e sobrenome do estudante:

Código: FP104 - OGCE

Grupo:

  • Ajásio Paulino da Silveira
  • Aline Almeida da Silva
  • Isabela Paltronieri
  • Vera Lúcia Sales Monteiro

Data: 25/02/2021

        Sumário

1. Introdução        2

2. Formação de professores na Espanha e em outros países        3

3. As diferenças entre Brasil e Espanha        5

5. Avaliação de professores precisa apoiar formação        9

6. Análise Crítica do Sistema Educacional Brasileiro        10

7. Conclusão        11

8. Referências        11

Anexo A - Capítulo III da Constituição Federal do Brasil: da educação, da cultura e do desporto        13

Anexo B - Título VI da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional: dos profissionais da educação        23

Anexo C - Plano Nacional de Educação        28

1. Introdução

O presente trabalho visa discorrer sobre a formação de professores no Brasil através de uma análise crítica sobre alguns pontos como: o curso normal de professores; a procura e o ingresso de estudantes nos cursos de licenciatura plena; o processo de formação nesses cursos no tocante às disciplinas e estágio obrigatório; o ingresso no mercado de trabalho; os concursos públicos para a área e a qualidade dos candidatos; a politização partidária na área da educação; baixos salários e formação continuada; a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB nº 9394/2006 e alguns de seus aspectos.

Após discutir sobre esses pontos será feita uma análise comparativa com os planos de formação e seleção dos professores na Espanha e em outros países europeus, compreendendo como se dá o processo da educação nesses países e comparando com o Brasil. Conhecendo o processo Espanhol e despontando logo na introdução do capítulo 5, objeto de estudo, da disciplina FP -104 há um parágrafo que diz:

Na Espanha, dobramos a taxa de fracasso escolar da União Europeia (30% dos estudantes não alcançaram o título de Graduação no ESO). [...] não se pode falar em gasto, mas sim em investimento, que quanto maior for o investimento na formação e seleção dos professores, melhor funcionará o sistema. [...] aumentar o gasto com a educação para elevar o rendimento da economia. (Funiber, 2020)

A transcrição de alguns trechos do referido parágrafo acima é relevante. Porém a constatação é que o fracasso da Espanha refere-se a não conclusão dos estudos em nível de graduação, enquanto que no Brasil o problema em relação a evasão dos estudantes ocorre no Ensino Fundamental dos anos finais e início do Ensino Médio, por diversos motivos, entre  eles, sucateamento das escolas públicas  (material e imaterial), necessidade dos jovens de baixa renda ter que trabalhar desde cedo  para compor a renda familiar, há também os jovens que se envolvem com o tráfico, entre outros. Isso acontece com a população em geral,mais especificamente a de baixa renda, pois  não enxerga a escola e principalmente a escola pública como um espaço de ascensão social, cultural e econômica. Apenas poucos conseguem êxito. Que na maioria dos casos se dá por suas características individuais,motivação pessoal, luta, persistência,  do que por incentivo dos profissionais da educação ou pelo que a escola tem a oferecer.

Educação é arma de mudança, é arma para ruptura de um sistema que perdura por anos. Mas em contrapartida, a educação manipulada para o deleite de apenas um grupo prioritário, mata mais do que qualquer pandemia pode matar corpo e alma. Com isso, vai um trocadilho no qual afirmamos que estamos no mesmo mar, no mesmo barco nunca estivemos, pois uns estão com seus iates, lanchas, outros com barquinhos, canoas e a maioria está à deriva.

Por fim, será apontado  as possíveis causas para a crise permanente da educação brasileira,tentando buscar prováveis soluções para a uma educação de qualidade  e como converter a cultura do "gasto com educação" cultura do "investimento com educação".

2. Formação de professores na Espanha e em outros países

Inicialmente serão esclarecidas as  diferenças entre os termos: professor e educador. Professor é aquele que professa, passa fatos e conteúdos; já o educador é aquele que abre um painel interno para se falar de sentimentos e emoções, ajudar no processo de descoberta do aluno, ele é ensinante e aprendente ao mesmo tempo. E a escola que realmente forma um ser na sua integralidade precisa ir além das formações conceituais. Então, todo professor necessita ser um educador! Mas para isso, a formação do professor precisa ser consistente , caso contrário, acontecerá o isomorfismo: o professor  irá ensinar ao seu aluno como ele aprendeu.

Foi através desse entendimento que a Espanha caminhou e ainda caminha para um processo de transformação eficaz. Proporcionando aos professores uma formação mais ampla e adaptando os estudos universitários à Declaração de Bolonha (1999)[1] e às novas leis da educação que visam atualizar a formação inicial e continuada dos professores e dar o devido prestígio à profissão.

A LOE (2006) diz que a formação inicial do professor deve aumentar um ano a mais de acordo com o exigido para o seu campo de atuação. Por exemplo, se o professor é da educação primária ele precisa ter uma pós-graduação, se ele atua no secundário ele precisa de um Mestrado.

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