TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

A Paideia Grega e Santo Agostinho

Por:   •  11/9/2015  •  Resenha  •  1.368 Palavras (6 Páginas)  •  596 Visualizações

Página 1 de 6

Universidade Federal de São Carlos

Centro de Educação e Ciências Humanas

Departamento de Educação

A Paideia Grega e Santo Agostinho

Autora: Julie de Souza Aizawa

Disciplina: Filosofia da Educação I

Prof. Responsável: Prof. Dr. Luiz Roberto Gomes

São Carlos, 23 de janeiro de 2013.

A Paideia Grega e Santo Agostinho

Autora: Julie de Souza Aizawa

Disciplina: Filosofia da Educação I

Prof. Responsável: Prof. Dr. Luiz Roberto Gomes

São Carlos, 23 de janeiro de 2013.

1

Paideia Grega e Santo Agostinho

Os filósofos acreditavam que o homem bom é o homem que sabe e

conhece, assim sendo o bem e a virtude uma ciência. Santo Agostinho defende

que o homem bom é o homem que ama. O amor acaba por dar um sentido a sua

vida e a guiá-la.

Quando Santo Agostinho refere-se ao amor, ele acredita que quem

ama expressa a sua totalidade amorosa, e como consequência dessa atitude surge

o respeito mútuo, tornando-se a palavra com um vínculo social.

Agostinho materializa, as teorizações da ética e da moral cristã

dando corpo para as ações humanas. Acabou universalizando as relações sociais

e pregando uma sociedade onde todos os seres são iguais. A definição de amor

feita por ele traz vestígios do conceito de amor dos gregos, isto é, o sentido de

busca.

Santo Agostinho é considerado o último dos pensadores antigos.

Santo Agostinho escreveu um livro baseado na filosofia grega, a qual teve grande

influência nos tempos medievais. O livro dizia que a sociedade da Roma era

pecaminosa, e que o único meio da salvação era o cristianismo, e a busca central

não era a cidadania na sociedade dos homens, e sim a salvação do reino de

Deus.Santo Agostinho relata em sua obra “Confissões” a sua história apaixonada

pelo encontro de Deus.

Santo Agostinho se destacava entre os Patrísticos 1. Ele fundou

em si mesmo o caráter especulativo da paidéia grega com o caráter prático da

humanitas latina, ainda que os problemas que fundamentalmente o preocupavam

fossem sempre os problemas práticos e morais: o mal, a liberdade, a graça, a

predestinação. Santo Agostinho era professor de retórica em Cartago, Roma e

Milão.

1Patrística é o nome dado à filosofia cristã dos primeiros sete séculos, elaborada pelos Padres

ou Pais da Igreja, os primeiros teóricos - daí “Patrística” - e consiste na elaboração doutrinal

das verdades de fé do Cristianismo e na sua defesa contra os ataques dos “pagãos” e contra

as heresias. Foram os pais da Igreja responsáveis por confirmar e defender a fé, a liturgia, a

disciplina, criar os costumes e decidir os rumos da Igreja, ao longo dos sete primeiros séculos

do Cristianismo. É a Patrística, basicamente, a filosofia responsável pela elucidação progressiva

dos dogmas cristãos e pelo que se chama hoje de Tradição Católica.(Wikipédia)

2

Foi Santo Agostinho quem inaugurou a literatura confessional, e o

seu livro Confissões tem no mundo ocidental uma grande importância.

Agostinho apóia a filosofia platonicamente, e está seria a solução

do problema da vida, que para ele seria somente com o cristianismo que a solução

viria por completo. O seu interesse central está remetido aos problemas de Deus

e da Alma.

Evidentemente, a moral agostiniana é teísta e cristã e, logo, transcendente

e ascética.

Agostinho foi profundamente impressionado pelo problema do mal.

A solução para este problema, Santo Agostinho, foi influenciado pela visão dualista

dos maniqueus 2, foi então a sua libertação e a sua descoberta filosóficateólogica,

marcando assim uma grande diferença entre o pensamento grego e o

pensamento cristão.

Relacionando Santo Agostinho com a educação, podemos dizer que

ele foi um grande pensador e um psicólogo. É igualmente o principal representante

da educação patrística, que perdurou do século I ao VII depois de Cristo.

A educação patrística que foi originada no período decadente do

Império Romano se caracteriza pela intenção apologética. A exposição da doutrina

religiosa tenta harmonizar fé e razão. Os estudo medievais compreendiam

o trivium (gramática, dialética e retórica) e oquadrivium (aritmética, geometria,

astronomia e música).

Ele desenvolveu a ideia de que a aprendizagem só pode ser satisfeita

por Deus. Em sua pedagogia recomendou aos educadores jovialidade, alegria,

paz

...

Baixar como (para membros premium)  txt (9.8 Kb)   pdf (53.5 Kb)   docx (17.1 Kb)  
Continuar por mais 5 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com