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A Pedagogia de Caracois

Por:   •  26/10/2019  •  Trabalho acadêmico  •  786 Palavras (4 Páginas)  •  1.274 Visualizações

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A Pedagogia dos Caracóis é um livro de Rubem Alves publicado em 28 de outubro de 2011, é um livro sobre pedagogia, que traz exemplos de como melhorarmos como professores, pais e como membro de uma sociedade.

RESUMO:

        O livro aborda o sistema de formação dos estudantes, propondo mudanças a partir de exemplos de experiências vivenciadas pelo próprio autor. No livro o autor ajuda o leitor a compreender melhor o que vem a ser a pedagogia do caracol e como ela funciona, trazendo novas perspectivas sobre a educação.

RESENHA

        Rubem Alves utiliza uma cebola para relacionar um bom currículo escolar, caracterizando o centro da cebola como sendo uma criança e os anéis dessa cebola como os níveis de conhecimento pelos quais a criança deve passar. Rubem defende que um livro que faz chorar pode ser melhor que um livro que faz rir, para ele a tristeza é uma coisa boa, pois demonstra que o leitor sentiu compaixão e conhecimento com compaixão só traz coisas boas, isto é, seria melhor gastar mais tempo com a leitura voltada para a emoção do conteúdo de um livro.

        Segundo o autor, os livros são meios que nos levam à um outro lugar, eles são poderosas ferramentas que fazem com que a mente vá para longe e conheça outros mundos e contextos diferentes da realidade, os livros são locais especiais que podemos visitar e então voltar para a realidade com uma visão diferente. Para ele, a inteligência não se encontra em saber as respostas, mas sim, em saber o que as coisas nos perguntam, o conhecimento inicia-se quando as coisas nos levam ao questionamento. Para semear o conhecimento deve-se focar no caminho e não no fim dele. De modo que, o poder pedagógico da vontade de roubar, nada mais é do que o ato de despertar o desejo de roubar o conhecimento.

        A fábula escrita por Rubem Alves “A Libélula e a Tartaruga”, retrata em suas entrelinhas como a leveza do ser (libélula) é mais efetiva no meio educacional do que a maturidade (tartaruga). Ele propõe aos diretores e diretoras que tentem ser “leves” e saiam da sua zona de conforto para a iteração com o meio escolar. A pedagogia do amor, é apresentada no livro como sendo aquela que sabe olhar para e como uma criança e é fundamental para a construção do conhecimento, pois ela aborda a criança com a intenção de compreende-la e ajuda-la.

        Rubem crítica os testes realizados pelas escolas para acesso à cursos, ele defende que quem está concentrado em não ser reprovado não pode estar concentrado em aprender e isso não favorece o prazer em aprender, mas acaba desestimulando as pessoas. O prazer de aprender e o prazer de ler são essenciais, sem eles não é possível estimular ninguém. Fazer algo por obrigação não é prazeroso, mas fazer algo por vontade própria se torna prazeroso e estimulante. O autor propõe o ensino da literatura e da poesia principalmente para aqueles que não são professores de português para que eles possam ser mais estimulantes para seus alunos.

        Após estudar em uma escola democrática em Portugal, Rubem defende que uma escola só se iniciará quando as crianças e os adolescentes começarem a serem ouvidos e levados a sério na tomada das decisões quaisquer que forem elas. Também defende que os professores devem ser provocadores de amor, antes de construtores do saber, pois o amor precede o conhecimento e para estudar algo primeiro devemos amá-lo.

        O autor utiliza o exemplo de Zarathustra, para demonstrar que ao compartilhar seu conhecimento Zarathustra se sentia alegre a ponto de transbordar felicidade e com isso se transforma em mestre. Portanto, o aprendizado que vale a pena é aquele que pode ser compartilhado.

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