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A TRAGETÓRIA DA FORMAÇÃO CONTINUADA DO PROFESSOR ESPECIALISTA EM TEA

Por:   •  14/6/2022  •  Trabalho acadêmico  •  6.790 Palavras (28 Páginas)  •  155 Visualizações

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A TRAGETÓRIA DA formação continuada do professor especialista em tea

A TRAGETÓRIA DA formação continuada do professor especialista em tea

2019

                                             

A TRAGETÓRIA DA formação continuada do professor especialista em tea

resumo

O presente estudo tem por objetivo apontar a importância da formação continuada do professor especialista em Transtorno do Espectro Autista (TEA), o caminho percorrido até os dias atuais, e do constante estimulo a novos estudos e pesquisas sobre o tema, de maneira contribuir com a melhoria do atendimento educacional especializado aos alunos, como também alertar e informar educadores, profissionais da área da saúde e familiares de pessoas com transtorno do espectro autista. Tendo em vista que somos seres em desenvolvimento e maturação, os indivíduos com transtorno do espectro autista podem se desenvolver de maneira a ter uma vida funcional produtiva e viver num contexto harmonioso, contexto este que estão elencados a vida familiar, escolar, profissional, e social, fatos estes que divergem das concepções de educação ultrapassadas.

Palavras-chave: Formação Continuada. Transtorno do Espectro Autista. Educação.

INTRODUÇÃO

           O intuito para o estudo surge, primeiramente da realidade educacional na qual os profissionais da educação especial, estão inseridos, como a formação e a especialização deste profissional ocorre, o que pode ser incluso para contribuir para a evolução funcional e para as práticas profissionais aos alunos da educação especial. Diante desse fato, a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (MEC/2008), apresenta como uma das estratégias de apoio aos sistemas de ensino, com vista ao alcance do objetivo de garantir o acesso, a participação e a aprendizagem dos alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, a formação de professores para o atendimento educacional especializado e demais profissionais da educação para a inclusão escolar.                                                                                         Desse modo conforme a Política, “para atuar na educação especial o professor deve ter como base da sua formação inicial e continuada, conhecimentos gerais para o exercício da docência e conhecimentos específicos da área”. Sendo assim, como isso deve ocorrer, quais os desafios encontrados nesse processo, qual a importância e como isso se estrutura, estes são questionamentos a vista deste contexto a ser abordado.

1. BREVE HISTÓRICO DA FORMAÇÃO DO PROFESSOR ESPECIALISTA

No contexto da educação especial referente ao processo de formação inicial preconizado pelas Diretrizes Curriculares do Curso de formação é que inicialmente é notado que na graduação do curso de Pedagogia, momento em que se apresenta uma base de modelo formador técnico metodológico, baseado na capacitação e formação do futuro profissional da educação.                                                          No entanto, em seu contexto histórico não articula teoria e prática como faz alusão. Sendo assim, o processo de formação torna-se aligeirado, fragmentado e fragilizado. Consolida-se, assim, como política pública, uma formação inicial de caráter técnico-profissional em sintonia com o movimento de retirada da formação do campo teórico epistemológico das ciências da educação.                                        É visto desse modo na contemporaneidade que a educação de alunos com deficiência é parte integrante e indissociável do curso de formação do profissional da educação atualmente, devendo ser pensado no seio das reformulações que vêm sendo realizadas nos cursos de formação e especialização de professores.                 Cartolano afirma que a dualidade dos modelos de formação oferece ainda caráter contraditório em relação aos discursos que proclamam a inclusão em nosso país.

Segundo a autora:

Não deve haver diferenciação na formação do professor para as classes do

ensino regular, das classes especiais ou das escolas especiais - todos são

educadores e devem ter uma formação comum e continuada, uma vez que o

interesse deve ser a educação do ser humano. (CARTOLANO, 1998, p. 6)

        Com um olhar a educação especial já aprofundado nos cursos de formação inicial do profissional da educação, as especializações voltadas a área da educação especial, vem sendo apresentadas de modo a compor a atuação do profissional de sala regular, e de professores especialistas nas áreas pretendidas.                         A princípio eram apresentados cursos generalizados, voltados as deficiências de modo geral, sendo o profissional desta área visto apenas como um mero “cuidador”, que deveria auxiliar nas ações de funcionalidade de cada um.                        Os modelos de inclusão educacional adotados atualmente pelo governo federal brasileiro, assim como em outros países em desenvolvimento, baseiam-se principalmente em documentos internacionais como a Declaração de Salamanca, de

1994. Esta Declaração faz alusão a um modelo conceitual de “transferência de responsabilidade do ônus financeiro à comunidade, assim como pelos modelos de educação e reabilitação baseados na comunidade” (MIRANDA, 2002, p. 3). A autora,

analisando o teor das propostas de descentralização da educação, percebe uma similaridade de propósitos com as políticas neoliberais norteadoras das políticas

públicas do nosso país:

[...] Em termos concretos o que está posto hoje com o modelo de Estado Mínimo cada vez mais consolidado, é que a escola regular pública, que pretendem os idealizadores da inclusão escolar seja o espaço de absorção dos alunos com necessidades educacionais especiais, está ela mesma completamente pauperizada em termos de recursos, está desequipada, está desinstrumentalizada, perdendo cada vez mais as condições necessárias para o exercício de sua função social de promover o acesso ao conhecimento aos alunos das classes populares. (MIRANDA, 2002, p. 3).

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