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A evolução do brincar e o brincar na comporaneidade

Por:   •  19/7/2015  •  Trabalho acadêmico  •  8.841 Palavras (36 Páginas)  •  185 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Percebe-se que as novas propostas para a educação inserem-se no amplo cenário das transformações sociais e culturais.

Vive-se um período de grandes mudanças, onde pela primeira vez na história da humanidade, todo o processo de desenvolvimento está centrado na aquisição do conhecimento, enfoque que modifica os conceitos de educação, gera novos modelos de gestão educativa e novas expectativas sobre os rumos da educação.

Considera-se que as referências para a educação encontram-se no amplo cenário das transformações sociais e culturais, que afetaram não só o que temos que saber para enfrentar o mundo,  mas também o que temos que saber para compreender a nós mesmos.

Acredita-se que é impossível discutir hoje os limites e as oportunidades dos seres humanos, sem compreender o significado da globalização e das novas tecnologias.

Percebe-se que este caminho é sem volta e cabe-nos aceitar esta mudança dos limites e das fronteiras da humanidade, para tirar melhor proveito dela.

Pressupõe-se que o maior desafio para os educadores no III milênio é que não se tem respostas definidas, mas podem-se apontar alguns caminhos e entre eles o brinquedo e o jogo como recursos pedagógicos.

Sabe-se que os princípios para o processo de aprendizagem dos alunos no século XXI são; aprender a fazer, aprender a conviver e aprender a ser.

Constata-se que o ato de educar é um ato social, portanto não é possível pensar em educação sem pensar em socialização e a função da escola é proporcionar um conjunto de práticas preestabelecidas. Tem propósito de construir para que os alunos se apropriem de conteúdos sociais e culturais de maneira critica e construtiva.

Admite-se com base teórica na concepção epistemológica sócio-construtivista, que torna-se imperativo proporcionar ao aluno condições e atividades que permitam construir permanentemente seu próprio conhecimento em um processo de interação social,onde alguns princípios se impõem; ação do aluno, interatividade,produtividade e pedagogia do prazer.

Verifica-se que por muito tempo a pedagogia focou o processo de ensino no professor, supondo que, como decorrência, estaria valorizando o conhecimento, que o ensino ganhou maior autonomia em relação à aprendizagem, criando seus próprios métodos e o processo de aprendizagem.

Considera-se que na atualidade é necessário ressignificar o processo de ensino e aprendizagem, em busca de um marco explicativo que permita essa ressignificação, além da criação de novos instrumentos de análise, planejamento e condução da ação educativa na escola, tem-se situado atualmente, para muitos estudiosos e pesquisadores da educação, dentro da perspectiva construtiva.

Acredita-se que a proposta construtivista permite interpretar a realidade e construir significados, ao mesmo tempo em que permite construir novas possibilidades de ação e de conhecimento.

Os estudos pesquisa compõem-se os delineamentos metodológicos da pesquisa.

No primeiro capítulo apresentam-se os delineamentos metodológicos da pesquisa.

No segundo capítulo procede-se uma fundamentação teórica pertinente, onde se apresenta autores que tratam das questões em estudo e algumas propostas de atividades.

No terceiro capítulo fazem-se algumas sugestões de atividades lúdicas.

Apresentam-se ainda as considerações finais e as referências bibliográficas.

1- A EVOLUÇÃO DO BRINCAR E O BRINCAR NA CONTEMPORANEIDADE

O propósito deste capítulo é expor algumas reflexões sobre a evolução do brincar e o brincar na contemporaneidade, a partir de um levantamento bibliográfico. Fazer reflexões preliminares que não pretendem, portanto, apresentar uma síntese de estudos, sistematizados, mas compartilhar um panorama de abordagens, fontes e problemas relativos às pesquisas sobre o brincar, considerando historicamente seu processo de interação social e desenvolvimento pessoal.

Na história, tem-se que a criança da Idade Media não chegava a sair de uma espécie de anonimato, era considerado um ser insignificante, era reservada um sentimento superficial a ela, este sentimento era reservado às crianças em seus primeiros anos de vida. Áries (1981) pontua que o mundo medieval ignorava a infância. Faltava sentimento às crianças, as quais eram lançadas no mundo dos adultos, se juntavam aos adultos em seus jogos e passatempos. Nesse contexto, a civilização medieval.A autora ainda completa que no século XII, a arte medieval indicava que não havia lugar para a infância em sua civilização, uma vez que  tudo o que os artistas produziam era a figura minúscula ocasional lembrando um homem em escala reduzida.

Neste sentido, o que faltava na Idade Media era um sentimento de infância, qualquer consciência da particularidade infantil, a qual distingue essencialmente a criança do adulto.

  Colin (2004), comenta que as crianças que tivessem condições de sobreviver sem o cuidado e as atenções de suas mães, em algum momento entre as idades de 5 e 7 anos, eram lançadas na grande comunidade dos homens. Elas se juntavam aos adultos, a seus jogos e passatempo e se fossem cortesãos ou trabalhadores adquiriam um ofício, vivendo e trabalhando como se já houvessem completado sua formação.

Segundo Áries (1981), o ponto de partida da civilização medieval então era uma sociedade que percebia as pessoas de menos idade como adulto em miniatura. Não havia noção de educação, nem qualquer sinal de obsessões contemporânea com os problemas físicos, morais e sexuais da infância.

Del Priori (1996) observa que a indiferença medieval pela criança é uma fábula e no século XVI, os pais se preocupavam com a saúde e a cura de seus filhos. Assim, é possível interpretar a afirmação do sentimento da infância no século XVIII que quer dizer que há um sintoma de uma profunda convulsão das crenças em relação á infância e da estrutura de pensamento com o indício e uma mutação sem procedente da atitude ocidental com relação á vida que era aquele da linhagem e da comunidade substituindo-se o da família nuclear.

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