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A história da alfabetização em Minas Gerais: adesão e resistência ao método global

Por:   •  23/3/2016  •  Resenha  •  301 Palavras (2 Páginas)  •  260 Visualizações

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A história da alfabetização em Minas Gerais: adesão e resistência ao método global

A história da alfabetização busca compreender os conteúdos e os modos de escolarização da leitura e da escrita a partir da Reforma do Ensino Primário e Escola Normal, em 1927. O foco é apresentar a correlação entre o ensino da leitura e da escrita, bem como as disputas ideológicas do movimento da Escola Nova no intuito de formar um “novo” cidadão alfabetizado. Diferentemente de como ocorreu em outros estados, em Minas não houve um debate explícito entre os adeptos do método sintético e os do método analítico/global, mas também não foi acatado sem nenhuma resistência pelas professoras alfabetizadoras adeptas dos métodos.

Os idealizadores da reforma não só davam as diretrizes gerais da nova educação como também definiam as novas metodologias a serem utilizadas pelas professoras. Abandonar um método de alfabetização tradicional, sem fundamentos psicológicos e biológicos era também uma arma utilizada pelo governo para diminuir o analfabetismo no estado, e dessa forma contribuir para baixar o alto índice de analfabetos do país. Mas o governo se via diante de muita resistência. Professores reclamavam falta de preparo na formação teórico-prática para levar adiante a nova proposta para alfabetizar; de tempo para preparar os jogos pedagógicos, de material adequado, de um material didático segundo os pressupostos do método global para a aprendizagem da leitura e da escrita.

Atualmente, muitos educadores também consideram este um momento histórico “revolucionário” na alfabetização, principalmente, a partir das pesquisas sobre a psicogênese da língua escrita, de Emilia Ferreiro e colaboradores, traduzidas no Brasil, no final da década de 80. Paradigma de ensino-aprendizagem coloca o aluno como centro do processo de aprendizagem e o professor como mediador entre o aluno e o objeto de conhecimento. Essa concepção traz à tona as discussões sobre o “poder” atribuído aos livros didáticos.

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