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AGÊNCIAS DE AVALIAÇÃO E ACREDITAÇÃO

Por:   •  26/11/2018  •  Abstract  •  580 Palavras (3 Páginas)  •  139 Visualizações

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AGÊNCIAS DE AVALIAÇÃO E ACREDITAÇÃO

As agências de avaliação e acreditação são instituições não existente no Brasil, assim acreditar se assimila em dar validação, atrelando-se aos conceitos de qualidade. Assim, não fazem parte da tradição brasileira, mas principalmente da produção estadunidense, durante o século 18, com a criação de instituições de Educação Superior de forma independente do Estado, porém com a necessidade de autorregulação para garantir a qualidade.

A acreditação está ligada ao conceito do ideal de controle de qualidade, verificando se um determinada instituição de educação apresenta os critérios pré-definidos, o que pode ser visto como um “selo de qualidade”, um exemplo disso é o ISO 2001/2001 que significa os padrões de qualidade total implantados em uma determinada empresa.

O processo de acreditação pode ser governamental, feita pelo governo em uma agência não-estatal coligada ao Estado, ou por instituições privadas. Por exemplo, a UFSCar poderia pedir um processo de acreditação para receber um “selo de qualidade”, servindo como um atestado de qualidade da instituição. Esse processo é solicitado por distintos motivos, como possibilidade de oferecer cursos, recursos cedidos, funcionamento ou não, além de garantir a competitividade da unidade.

Essa acreditação ocorre por parâmetros externos definidos por critérios e objetivos em prol da qualidade; tendo caráter voluntário ou obrigatório, definindo uma padronização em relação a comunidade; além de ser nacional ou regional. Em locais como os Estados Unidos, a acreditação possibilita financiamento público; na Colômbia a permissão para funcionar; ou seja, relaciona-se a “boa reputação”; no Brasil, o Conselho Federal de Advocacia criou o selo de qualidade OAB, sem influência sobre o funcionamento do cursos, entretanto de suma valência ao profissional que estaria dentro de um processo de regulação para iniciantes em processo de acreditação.

O IDEB não impede uma escola de funcionar, mas concede uma reputação; como o ENADE que nesse caso, permite a funcionalidade e reconhecimento do diploma; as agências de acreditação são criadas pelo governo ou com sua participação e por modos particulares, podendo ser interna ou externa do próprio sistema. Em suma, a partir de 96, são criadas as avaliações para subsidiar a regulação da acreditação, assim pontua-se se atende às normas legais, trabalhando com essa ideia da identificação da qualidade da educação superior.

AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO E O CENÁRIO MIDIATIZADO DA RESPONSABILIZAÇÃO

Os processos de avaliação da educação começam a ter visibilidade na mídia, a partir da década de 90, assim o presente capítulo discorrido por Dresch (2018) retorna as influências do processo de avaliação nas políticas, suas relevâncias e o reconhecimento populacional de suas estruturações promovendo sua importância no direcionamento das práticas educacionais.

Seguidamente, trabalha a ideia de que a mídia ao noticiar algo, preocupa-se com a noticiabilidade do que é noticiado, para que seduza o leitor/telespectador, ou seja, ligado ao ideal de atração, reduzindo a educação como um produto a ser explorado. Assim, no conceito de avaliação atrela-se o accountability, traduzido ao português como “prestação de contas” e “responsabilização”, o que culmina na desvinculação da avaliação ao processo de aprendizagem, tornando-se algo noticiável ao abordar o ranqueamento das notas, conduzindo a avaliação ao “fazer provas” sem abordar a eficácia social da educação.

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