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ANÁLISE DO ARTIGO “UM OLHAR SOBRE OS JOVENS E A REALIZAÇÃO EDUCACIONAL EM MINAS GERAIS

Por:   •  13/11/2017  •  Resenha  •  961 Palavras (4 Páginas)  •  307 Visualizações

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS

UNIDADE DIVINÓPOLIS

CURSO PEDAGOGIA

ANÁLISE DO ARTIGO “UM OLHAR SOBRE OS JOVENS E A REALIZAÇÃO EDUCACIONAL EM MINAS GERAIS”

ISABELLE LUIZA CABRAL SILVA

DIVINÓPOLIS, SETEMBRO 2017.

ISABELLE LUIZA CABRAL FERREIRA

ANÁLISE DO ARTIGO “UM OLHAR SOBRE OS JOVENS E A REALIZAÇÃO EDUCACIONAL EM MINAS GERAIS”

Trabalho apresentado á professora Simone Grace, docente da disciplina de Pesquisa e Construção do Conhecimento no 7º período de Pedagogia.

DIVINÓPOLIS-MG, 2017.

ANÁLISE DO ARTIGO “UM OLHAR SOBRE OS JOVENS E A REALIZAÇÃO EDUCACIONAL EM MINAS GERAIS”

O presente texto tem como finalidade fazer uma análise do artigo “Um olhar sobre os jovens e a realização educacional em Minas Gerais”, escrito por Juarez Tarcisio Dayrell, André Braz Golgher, Ana Amélia de Paula Laborne, Simone Grace de Paula. Em contrapartida, o artigo vem relatar a parte de uma pesquisa onde se analisou a situação atual do Ensino Médio na Região Metropolitana de Belo Horizonte, onde foi realizado um levantamento demográfico relativo à cobertura, qualidade, caracterização da escola, perfil dos alunos e de seus professores.

Os autores buscaram relatar com uma visão mais geral e abrangente sobre o jovem estudante do Ensino Médio em Minas Gerais, a partir da análise de algumas variáveis, visando traçar um quadro geral sobre aspectos relacionados à juventude e ao sistema de ensino. Sabendo da relevância que a juventude tem nas políticas públicas, na academia, na mídia e no imaginário social, torna-se relevante ao exigir a criação de políticas específicas para a juventude visando à proteção dos direitos conquistados, revelando um novo ator social. Assim, os autores do artigo ressaltam na introdução a relevância e a importância da juventude no cenário social, bem como, de modo geral nas políticas, ressaltando sobre as problemáticas que a juventude pode causar.

Ao longo do capítulo o autor vem mostrar o perfil dos jovens estudados, ressaltando quem são os jovens de Minas Gerais. Os autores trazem dados importantes sobre os jovens mineiros, destacando pontos relevantes para o sistema de ensino. Segundo estudo dos autores, Minas Gerais apresenta um total de 5.101.229 de jovens entre 15 e 29 anos, conforme dados da PNAD 2007. Esse número corresponde a aproximadamente 25.8% da população total do estado. Esse percentual era de 27,3% nos dados da PNAD 2002.  A partir destes dados os autores do artigo trazem um gráfico mostrando o percentual dos jovens e suas idades. Os autores ainda abordam nesse capítulo as taxas de natalidades e mortalidade dos jovens de Minas Gerais.

Os autores buscam também fazer uma relação quanto à cor/raça e o sexo dos jovens quanto ao número presente no ensino. Para os autores, o termo raça é entendido na pesquisa como uma construção social, uma forma de classificação baseado em características tais como a cor da pele, textura do cabelo e outros traços fenotípicos. No entanto, apesar de não demonstrar diferenças genéticas, atribui-se ao conceito de raça um grande poder de influência sobre a organização social, funcionando como um princípio de classificação capaz de hierarquizar segmentos da sociedade. Assim, os autores trazem estes dados através de gráficos, mostrando a relação dos jovens quanto à escolaridade, sexo, cor/raça, renda.

Mais ao longo do artigo os autores relatam sobre juventude, escola e desigualdades, onde discutem alguns pontos que dizem respeito à realização educacional desses jovens e ao mundo do trabalho. Para isso, os autores apresentam dados relativos à escolaridade dos jovens, abordando: frequência ou não à escola; rede de ensino que frequenta e curso mais elevado que frequentou anteriormente para os jovens não estudantes.

Ao discutirem sobre as relações entre juventude, escolaridade e diferenças de raça/cor, os autores buscam através de dados expostos em gráficos, mostrar os números relacionados à frequência dos alunos na escola a partir de sua cor/raça. Assim, nesse contexto os autores ressaltam que mesmo que possamos alertar para o fato de que a inserção no sistema educacional, por si só, não garante a ascensão social dos indivíduos é fato que a educação escolar ainda ocupa um papel relevante no processo de mobilidade social.  Ao analisar a distribuição das oportunidades educacionais por raça/cor, na rede pública de ensino podemos observar um maior equilíbrio na distribuição de negros e brancos, possivelmente em decorrências de políticas públicas que visaram à universalização do ensino, principalmente no nível fundamental.

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