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AREA DE ATUAÇÃO DO ORIENTADOR EDUCACIONAL DIANTE DAS PERPECTIVAS ATUAIS DA ESCOLA

Por:   •  23/2/2021  •  Trabalho acadêmico  •  1.309 Palavras (6 Páginas)  •  182 Visualizações

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AREA DE ATUAÇÃO DO ORIENTADOR EDUCACIONAL DIANTE DAS PERPECTIVAS ATUAIS DA ESCOLA

Carmen Fiebes Dahmer

Profª. Adriana Regina Sanceverino Losso

Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI

Complementação Pedagogia (PED 0031) – Orientação Educacional

18/04/08

RESUMO

Este trabalho tem como objetivo abordar algumas idéias sobre o papel que o Orientador Educacional desenvolve dentro da escola, sendo que ele também desenvolve um trabalho em parceria com a família e a comunidade escolar.

Palavras-chave: Orientação Educacional, Indisciplina, Papel da Escola.

1 INTRODUÇÃO

Pelo que se vê a orientação educacional, desde a sua criação, foi vista como quem resolve os problemas (conflitos) de do ambiente escolar decorrentes de uma sociedade capitalista.

Se a escola reproduz a sociedade global, é preciso buscar as possibilidades de a própria escola contribuir para a transformação da sociedade. A orientação educacional em ação integrada com a supervisão escolar mobiliza a escola, a família e a comunidade escolar para que todos estejam inseridos no mesmo contexto.

Devido à grande dificuldade de educar na atualidade, esse fenômeno tornou-se uma queixa constante, tanto da escola como da família. Isto está relacionado à falta de limites e subseqüente a indisciplina, falta de cumprimento de regras que são impostas pela sociedade. O saber respeitar os mais velhos e até a si mesmo.

O maior desafio neste momento conforme Losso apud Grinspun (2003, p.71), ”é educar crianças, jovens, num mundo em crise, com mudanças substanciais, hoje aplicadas por uma nova sociedade que é virtual, onde se entrecruzam como redes, teias, valores diferenciados, exigências múltiplas.”

É neste momento que o Orientador Educacional realiza o seu papel de mediador entre o que é correto e o que é errado, trabalhando sempre em conjunto com a família. Para que a escola e a família possam falar a mesma língua e terem as mesmas atitudes com as crianças e jovens.

2 O PAPEL DA ESCOLA

Como a escola é um reflexo da realidade social, ela também vive um momento delicado, pois suas responsabilidades aumentaram e, no entanto, se depara além da problemática educacional dos sistemas públicos brasileiros, a família também vivencia um momento complexo, pois se desestruturou, não tem mais tempo para dar atenção aos filhos, produzindo jovens com baixa auto-estima, depressivos, intolerantes e agressivos.

Segundo Marrafon (2007, p.6) “as escolas assumiram o que antes se atribuía à família: educação dos filhos”, e com isto a escola está tendo cada vez mais desempenhar o papel que caberia à família.

Hoje a família já não é mais composta por pai, mãe e irmãos e sim de pais separados e casados novamente constituindo outra família, com os filhos do 1º casamento.

A escola bem sucedida é aquela em que os alunos se capacitam a pensar, articular o pensamento crítico e terem suas próprias opiniões. A escola democraticamente tem como objetivo final atingir o maior número possível de alunos e que estes adquiram o máximo de conhecimento, pois assim talvez consigam transformar a sociedade num lugar melhor para se viver. Este objetivo só é alcançado em parceria com a família.

3 ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL

Entende-se que o Orientador Educacional entende que seu papel é de proporcionar práticas intersubjetivas em que a diferença seja vista como possibilidade de crescimento pessoal e social.

Conforme Ouriques (2005.p.01) “o Orientador Educacional, pode ajudar a comunidade escolar a compreender os diferentes processos pelos quais passa esta comunidade”, processos esses que perpassam pelos elementos sócios- culturais.

É preciso analisar o mundo do aluno, observar os aspectos individuais para inseri-lo nos aspectos sociais e políticos, a partir do conhecimento de sua realidade social vivida no momento, conhecer o sentido da autonomia e compreender a força da ação coletiva, da solidariedade.

Segundo Losso (2008, p.52), “o plano que o orientador tem a executar ceve compreender uma escola que seja comprometida com seu projeto político pedagógico, com a formação do individuo, da cidadania.” Com isso o orientador deve ter um planejamento, traçando objetivos que deseja alcançar nesta escola durante o ano letivo, mas não fugindo da filosofia que rege o projeto político pedagógico da escola.

4 INDISCIPLINA

Para Scapini apud Rocha (1996, p.338), “indisciplina é a falta de disciplina, que significa regime de ordem imposta ou livremente consentida, a ordem que convém ao funcionamento regular de uma organização.” E outro conceito é encontrado no dicionário Aurélio (1974, p.702), em que indisciplina é sinônimo de desobediência, desordem, rebelião. Para a comunidade escolar a indisciplina é algo que atrapalha a aula, e é a falta de respeito, de responsabilidade, é transgressão de regras, além de falta de respeito às hierarquias sócias.

Nos dias atuais, a falta de limites é gritante em nossa sociedade. Tanto na escola quanto nas famílias (em casa). As crianças e adolescentes não conseguem desenvolver habilidades que propiciem contatos interpessoais cordiais e de boa convivência.

É possível

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