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Alfabetização e letramento

Por:   •  18/4/2015  •  Trabalho acadêmico  •  670 Palavras (3 Páginas)  •  203 Visualizações

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“Letramento e Alfabetização: as muitas facetas”

O conceito de alfabetização não deve ser visto como apenas, o domínio da mecânica, de ler e escrever são também é significante dizer que alfabetizar significa adquirir a habilidade de codificar a língua oral em língua escrita, ou seja, escrever. Decodificar a língua escrita em oral, ou seja, ler.

Para que o aluno não seja um mero espectador ou um receptor mecânico é preciso utilizar meios que detenham sua atenção e métodos que captem a necessidade de cada aluno, como alfabeto móvel onde os alunos aguçam a curiosidade e jogos interativos. A memorização de sons, a decifração e junção de silabas simples não foram extirpadas da sala de aula, pois muitos professores reproduzem para seus alunos a forma como eles mesmos foram alfabetizados. Sabe-se que a invenção da escrita foi um processo histórico de construção de um sistema de representação, não um processo de codificação, isto significa que a escrita não é exatamente como falamos como era suposto antigamente onde se ensinava o simples “bá, bé, bi, bé, bu” e sim que há outros dígrafos um pouco mais complexos e que também fazem parte da escrita.

Existem inúmeros alunos que sabem ler e escrever, porém não sabem ou não compreendem o que foi lido ou escrito. Como isso é possível? Imaginava-se que saber ler e escrever já era o suficiente para a formação do aluno. Hoje se sabe que não. O professor muitas vezes não está capacitado para compreender algumas dificuldades que a criança enfrenta antes de entender o verdadeiro sentido leitura e da escrita. Segundo Emilia Ferreiro (1996, p.24) “O desenvolvimento da alfabetização ocorre, sem dúvida, em um ambiente social. Mas as práticas sociais assim como as informações sociais, não são recebidas passivamente pelas crianças.” O que implica dizer que a criança tem de se sentir inserida no contexto, tem que ser estimulada a ler e escrever sem necessidade rígida daquilo o que ela esta escrevendo esteja corretamente ou ortográfica correto. Tem que se permitir o quanto antes que essa criança aprenda a escrever seu nome o que a forma mais preciosa de identificá-la como um ser participante e que tem seu lugar no mundo. Tem que valorizar todo e qualquer escrita ou leitura que a criança faça.

Como disse Emilia Ferreiro (1999, p.23) “Há crianças que chegam à escola sabendo que a escrita serve para escrever coisas inteligentes, divertidas ou importantes. Essas são as que terminam de alfabetizar muito antes, através da possibilidade de entrar em contato, de interagir com a língua escrita. Há outras crianças que necessitam da escola para se apropriar da escrita.”

Segundo Magda Soares “(...) Assim, por um lado, é necessário reconhecer que alfabetização- entendida com a aquisição do sistema convencional de escrita- distingue-se de letramento – entendido como o desenvolvimento de comportamentos e habilidades de uso competente da leitura e da escrita em prática sociais: distingue-se tanto em relação aos objetivos de conhecimento quanto em relação aos processos cognitivos e linguísticos de aprendizagem e, portanto, também de ensino desses diferentes objetivos. Tal fato explica por que é conveniente a distinção entre os dois processos. Por outro lado, também é necessário reconhecer que, embora distintos, alfabetização

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