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Antropologia Filosófica

Por:   •  8/11/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.747 Palavras (7 Páginas)  •  241 Visualizações

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Antropologia Filosófica

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Origina-se do grego anthropos (Homem) e logos (teoria, ciência), significa todas as teorias a respeito do ser humano.

Entende-se que a Antropologia filosófica estuda o homem em sua totalidade de ser existente, que se expressa de varias maneiras que podem ser analisadas separadamente. Essas maneiras, chamaremos de dimensões que está dentro de cada indivíduo.

Uma das dimensões é o consciente e espiritual, o conceito que o ser humano faz de si próprio, em sua existência de ser vivente, se descobrindo e se conhecendo.

A outra é biológica e social, estuda a história humana através de restos mortais de pessoas do passado ou sobre as características de pessoas vivas; social estuda a cultura desse indivíduo, a evolução de seus costumes, crenças, religião, relacionamento familiares, manifestações artísticas, etc.Segundo Platão ao longo em que dialogamos e passamos a descobrir o outro entende-se  a si mesmo.

Um Ser cheio de ideias e espontaneidade, que ao nascer busca compreender sua existência e tudo que está a sua volta, Ex.: um neném, quando ele se entende por ser humano, tudo a sua volta é novo, e só há uma consciência de quem, conforme esse pequenino ser vai crescendo e busca conhecimento. Conhecimento esse que o leva a uma busca do que ele quer para si, diante de tudo que aprendeu ao longo do tempo, com quem trocou ideias, qual a ideologia que ele agora ira seguir, como citado por Aristóteles, ele busca uma razão para sua existência, eu vivo para que? O que quero? E sua busca nunca acaba enquanto vive.

 

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Na concepção Platônica, o homem é entendido como um filósofo, ou seja, como aquele que se posiciona diante dos problemas da existência como também diante de si mesmo através do processo da reflexão sobre a sua existência que homem concreto vai  se tornando filósofo. Isto significa dizer que o homem, neste sentido, para ele, tudo (o mundo) se torna, objeto de reflexão. Na concepção antropológica de Aristóteles o homem carrega em si mesmo o seu próprio sentido. Dessa maneira, o homem necessita construir a razão de sua existência assim como os demais seres na natureza.

O ser cresce e sai em busca de aprendizado, se prepara para a sociedade que o espera, com sua filosofia de vida, e nessa nova etapa sua busca por conhecimento não acaba, pois esta sempre ensinando e aprendendo. Segundo Platão ao dialogar com outros ele aprende a entender os outros e a si próprio.

O ser (indivíduo) é livre, livre para pensar, livre para fazer tudo, mesmo quando há uma sociedade que imponha regras, ser livre é saber exatamente quem sou e o que quero. Este ser humano tem liberdade para se expressar e não tem o que o faça esconder o que pensa, ainda que haja uma censura imposta por leis, tem dentro de si essa liberdade de expressão, de sabe o que quer e onde deseja chegar.

        O ser em busca de si mesmo, em conhecer seu eu, sua razão de existir, nem sempre segue os caminhos certos, como um padrão de vida. Busca em sua realidade outra ideologia, onde ele perde os princípios antes adquiridos, pois entende-se que o mesmo lado da moeda que é bom, pode ser ruim.

        Para um indivíduo melhor, é necessário que outro o ensine a verdadeira filosofia de vida, diferente da sociedade imposta. Se o educador souber passar novas ideias e conceitos irá influenciar esse ser humano que nasce, cresce, busca o porquê de sua existência e a cada dia forma sua própria opinião de vida.

        Conforme Maria Lúcia Arruda Aranha, em seu livro Filosofia da Educação, a antropologia filosófica é a investigação sobre o conceito que o ser humano faz de si próprio, de suas faculdades, habilidades e ações que orientam sua vida, ao responder a questão: “O que é o ser humano?”.

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Autora:Cora Carolina

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Concepção essencialista

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A concepção essencialista foi herdada dos gregos, e ainda hoje é usada na pedagogia, busca se a unidade de um ser em todos os seres humanos,ou seja, a essência que caracteriza cada pessoa,apesar da diferença dos seres humanos  existe uma essência humana que deve ser atingida através da educação.

Na Grécia antiga os filósofos teorizavam sobre a educação, os educadores lutavam para formar homens capazes de defender com argumentos suas ideias e convencer. “Nessa mesma época Sócrates desenvolveu um método a ironia que em grego significa perguntar o filósofo abre caminho para o segundo passo a maiêutica que significa parto dar a luz” a novas ideias que já se encontra no intimo de cada individuo. Cabe ao professor ensinar a encontrarmos o reconhecimento em cada um de nós.

Para Platão a verdadeira educação ajuda o ser humano a superar sua existência...

a educação consiste em ajudar o individuo a lembrar do que sua alma já esquecera , antes de ser aprisionados pelos sentidos corporais que sempre dificultam o alcançar a  verdade

Aristóteles afirmou que a educação poderá levar os homens ao mais alto ideal de vida.

Na idade média Thomas de Aquino adaptou a filosofia aristotélica a visão cristã medieval e caracterizou a educação como instrumento para a realização das potencialidades humanas, essa concepção visa formar um indivíduo para a fé e para a vida após a morte.

Essas pedagogias tinham como objetivo desenvolver as potencialidades da natureza humana, ou seja, o fim da educação é desenvolver em cada indivíduo toda a perfeição que ele é capaz ( Imanuel Trant )

A imperfeição do homem não está só na falta de entendimento, mas sim na falta de resolução de coragem. Tenha coragem de usar seu próprio entendimento esse é o lema da ilustração.

Concepção Naturalista

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A partir da Idade Moderna (século XVII), surge a filosofia de Descartes e Locke, bem como o desenvolvimento do método científico com Galileu e Newton, em busca do verdadeiro conhecimento, que até hoje orienta nossa forma de pensar. Nesse novo momento, a ciência surge como uma forma de conhecer, observando as regularidades da natureza, levando à formulação de leis, à previsibilidade dos fenômenos, possibilitando o desenvolvimento da tecnologia. Ilustra esta época a célebre frase de Francis Bacon: saber é poder.
        O rigor desta nova época influenciou também a busca da compreensão a respeito do homem, que agora terá a preocupação de encontrar as regularidades que marcam o seu comportamento. Uma nova visão antropológica se forma de acordo com a qual o homem se faz parte da natureza física, submetendo-se às mesmas leis que presidem a vida orgânica e a matéria. Ele é apenas um ser vivo como os demais. Além disso, a natureza esgota o real, não havendo por que recorrer a entidades transcendentais para explicá-la. É a concepção naturalista do homem.

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