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As Políticas Educacionais

Por:   •  21/9/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.544 Palavras (7 Páginas)  •  517 Visualizações

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EDUCAÇÃO ESPECIAL

Atividade Prática Supervisionada (ATPS) apresentada ao Curso de Pedagogia da Universidade Anhanguera Uniderp, como requisito de nota parcial da parcial da disciplina: Educação Especial, ministrada pelo professor EAD Cleudimara Sanches.

INTRODUÇÃO

A inclusão é um trabalho longo e desafiador, pois, envolve mudanças em todos na garantia dos direitos. Como aponta pesquisadores e estudiosos, a inclusão escolar é um dos maiores desafios que os profissionais se deparam pelo fato de não haver soluções prontas para reconhecer e valorizar diferenças sem discriminar e segregar alunos, especialmente aqueles com deficiência. A educação inclusiva tem sua importância na garantia dos direitos. Daí a necessidade de adaptações e mudanças nas escolas e no sistema educacional.

INCLUSÃO ESCOLAR

Inclusão escolar é acolher todas as pessoas, sem exceção, no sistema de ensino, independentemente de cor, classe social e condições físicas e psicológicas. Ao longo dos anos a sociedade vem mostrando a vontade de trabalhar cada vez mais a Inclusão Escolar, isso de maneira geral. Mas a mais discutida é a educação inclusiva em relação a educação especial. a primeira lei de diretrizes e bases recomendava a integração da educação especial ao sistema nacional de ensino, porem só no ano de 2008 o ministério da educação lançou um politica especifica voltada a educação especial, de acordo com o MEC uma das metas é superar as diferenças entre escola de ensino regular e escola de educação especial, defendendo uma politica de educação especial na perspectiva da educação inclusiva.

As politicas públicas para a inclusão devem ser concretizadas na forma de programas de capacitação e acompanhamento contínuo, que orientem o trabalho docente na perspectiva da diminuição gradativa da exclusão escolar. Glat e Nogueira (2202, p.27). Segundo Mantoan, as desigualdades são benéficas porque revelam as marcas de novos possíveis na nossa espécie. Elas nos livram da uniformidade e conferem aos seres humanos uma peculiaridade que nos distingue Interna e externamente de outros seres (Mantoan Tereza, 2006).

Mas a maior dificuldade da Escola Inclusiva continua sendo a formação precária dos professores. O modelo de escola inclusiva baseia-se no sentido de considerar e valorizar a diversidade humana como característica indispensável à formação da sociedade. Indica-se a necessidade de garantir o acesso e a participação de todos a todas as oportunidades, independentes das particularidades de cada indivíduo. Para Magalhães (2011), na escola inclusiva, ensinar as crianças com deficiência pode ser encarado como um desafio institucional e profissional na construção de respostas educativas diversificadas. O professor deve estar aberto para o novo. A postura que os professores devem assumir frente ao novo, ao aprender, identifica diferentes modos de pensar a profissão, ela pode ser entendida como uma constante aprendizagem parte de um movimento permanente de busca. Faz-se necessário que o educador acredite no potencial humano acima de qualquer dificuldade ou deficiência. Com relação ao profissional Xavier (2002, pg.19) considera que:

A construção da competência do professor para responder com qualidade às necessidades educacionais especiais de seus alunos em uma escola inclusiva, pela mediação da ética, responde à necessidade social e histórica de superação das práticas pedagógicas que descriminam, segrega e exclui, e, ao mesmo tempo, configura, na ação educativa, o vetor de transformação social para a equidade, a solidariedade, a cidadania. Os professores devem ser capazes de analisar os domínios de conhecimentos atuais dos alunos, as diferentes necessidades no seu processo de aprendizagem.

SER DIFERENTE É NORMAL

Não há um padrão de normalidade para julgarmos uma pessoa mais normal que a outra, a única igualdade aparente que possuímos é o simples fato de sermos diferentes, ninguém é igual a ninguém, se houvesse necessidade de normalização, seu elemento seria a própria diferença. (Mantoan, 2006). Grande parte da população brasileira possui algum tipo de deficiência. Muitos jovens com deficiência física não podem viver em condições de dignidade devido a obstáculos e barreiras arquitetônicas presentes no meio urbano e escolar. Ainda que haja legislação que preconize seu atendimento, sabemos que grande parcela da população se encontra excluída e segregada, não recebendo atendimento adequado para que ocorra sua inclusão na escola e na sociedade.

Além do desafio da inclusão escolar, há o desafio de combater o preconceito. Muitas pessoas enxergam as pessoas com alguma deficiência como coitadinhos e que não são capazes de realizar atividades como os chamados “normais”, mas existem pessoas com deficiências especiais que são mais capazes que esses tais normais. E é isso que os torna especiais, não suas deficiências, mas a capacidade de supera-las.

FORMAÇÃO DE PROFESSORES E PRÁTICAS INCLUSIVAS

O conceito de necessidades educacionais especiais entende como as demandas resultantes da relação entre as características individuais do aluno e o contexto histórico-cultural onde está inserido. Sem conhecimentos específicos sobre como ensinar alunos com diferenças evidentes na aprendizagem, os docentes acabam não acreditando nas possibilidades cognitivas dos educandos ou se frustrando com intervenções inadequadas. Estando cientes de que a inclusão cresce a cada ano, mesmo as escolas e os profissionais não estando preparados para receber e lidar com o diferente, devemos buscar estratégias para contribuir na formação do indivíduo respeitando as peculiaridades e limitações de cada um para a concepção de uma escola que atenda a diversidade. Cabe ao professor buscar a cada dia se aperfeiçoar para atender as necessidades encontradas no dia a dia de aprendizado na educação especial e a escola ajudar e incentivar esse professor na busca de práticas inclusivas que atenda esse parcela da população que também precisa estar participativo na sociedade.

De acordo, ainda, com Goffman (1988), atreladas às expectativas e papeis, existem "marcas" que acompanham os indivíduos: os muito obesos ou muito magros, aqueles que têm nariz muito grande, indivíduos tidos como portadores de condutas "desviantes", aqueles que são adeptos de uma seita religiosa "exótica", as pessoas com deficiências de toda ordem e um leque de

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