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Atividade Colaborativa de Fundamentos Sociológicos

Por:   •  26/8/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.019 Palavras (5 Páginas)  •  265 Visualizações

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Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA)

Disciplina: Fundamentos Sociológicos da Educação

Atividade Colaborativa

NOME

Kézia Teixeira da Silva

RA

6248256299

Atividade Colaborativa

Anhanguera Educacional

2014

Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA)

Disciplina: Fundamentos Sociológicos da Educação

Atividade Colaborativa

Atividade Colaborativa

Atividade desenvolvida para a disciplina Fundamentos Sociológicos da Educação apresentada à Anhanguera Educacional como exigência para a avaliação na Atividade Colaborativa, sob orientação do professor-tutor Carla Matie de Jesus Egi.

Anhanguera Educacional

2014

Análise sociológica sobre o sistema educacional brasileiro

Fundamentação teórica: análise de Pierre Bourdieu

O sociologo Pierre Bourdieu tenta estabelecer leis, identificar irregularidades, maneiras de serem regulares e definir os príncipios desta.

Diz como ocorre, e o que no mundo social.

Sua ideia a reprodução social.

Relata que entre a estabilidade, há a transmissão de capital cultural, tanto pela família, quanto pela sociedade.

Capital cultural, ou seja, os idiomas, os bons hábitos, como ler um livro, isso é um patrimonio raro, e é isso que gera a desigualdade, o domínio cultural abre portas, e torna pessoas que tem mais acesso a educação, mais privilegiados, com mais oportunidade, até pela sua qualificação ser maior. O capital cultural é muito importante, ainda mais nos dias de hoje, em que a transmissão dele aumenta a desigualdade. E essas desigualdades se perpetuam automaticamente.

Segundo Bourdieu outro fator de desigualdade é a boa vontade da escola, chamada docilidade, derivada do latim "o que se deixa instruir", pois com essa docilidade e instrução, forma níveis inajustaveis de educação, em que não se abrenge todos os Habitus, ou seja, toda a diferença do individuo, resultando assim em uma lacuna em que se permite a perca de alunos, de formadores de idéias e de seres ativos e gerentes de seus pensamentos, quem se sentem deslocados por seu contexto de vida diferente do exposto pelo professor, e sociedade.

Contextualização sobre o sistema educacional brasileiro e suas desigualdades

O sistema educacional brasileiro esteve sempre em reforma, melhorando gradativamente, para atender a todos de forma igual, porém na realidade, não é bem isso que acontece, pois vemos grandes barreiras para a realização do desejado, como curriculos educacionais mal planejados, falta de professores, e alguns até mal qualificados, infraestrutura inadequada, falta de equipamentos e recursos didáticos, a distância da escola para a casa de alunos, a falta de transportes, vagas, roupas, alimentos e materiais escolares, Também encontramos a falta de saneamento, e recursos financeiros que permitem a estada de crianças na escola, forçando muitas vezes a criança a largar seus estudos para trabalhar, observando a realidade vivida de muitas pessoas, concluimos que o estado entra em contradição, quando se compara a legislação e a atual desigualdade educacional.

Conforme Saviani 1987 (APUD letra, 2013) “Sendo o saber força produtiva e sendo a sociedade capitalista caracterizada pela propriedade privada dos meios de produção, a classe que os detêm empenha-se na apropriação do saber, desapropriando-o da classe trabalhadora. Sendo impossível a apropriação exclusiva do saber, já que a contradição inerente à sociedade capitalista é insolúvel no seu âmbito, a classe capitalista sistematiza o saber de que se apropria e o devolve parcelado ao trabalhador. Assim, fazendo, detêm a propriedade do saber relativo ao conjunto do processo produtivo restando ao trabalhador apenas o saber correspondente à parcela do trabalho que lhe cabe executar”.

No Brasil vemos a percistência da desigualdade educacional, entre zonas rurais, quando se trata de números de vagas escolares, ocorre um afunilamento de vagas, conforme os anos, ou seja, as vagas aos anos iniciais diminuem e gera uma insufuiciência de vagas, daí a continuidade de escolarização para todos fica inacessível, isso também ocorre nas zonas urbanas, mas com uma porcentagem menor, esse é o motivo pelo qual temos a desigualdade educacional, em que poucos têm instrução e muitos não.

Segundo Bourdieu (2011) “A desigualdade cultural é um problema político e não sociológico”. E vemos claramente isso retratado no Brasil, certo descaso com a educação rural, a falta de infraestrutura e novos planos educacionais, para a zona rural crescer educacionalmente requer uma reformulação nas formas de trabalho e administração, um olhar diferenciado, pois a cituação é diferenciada, não gereralizando as areas, cada lugar tem seu desenvolvimento e peculiaridades, e isso deve ser levado em conta para ter uma educação de qualidade para todos, uma educação não mecanizada e sim pensada, onde todas as classes sociais tem o mesmo saber e por tanto as mesmas oportunidades e responsábilidades de cidadão.

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