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Avaliação na Educação Infantil

Por:   •  17/11/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.085 Palavras (5 Páginas)  •  237 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO SANTANNA

“Avaliação da aprendizagem escolar”

São Paulo/ SP

2014

CENTRO UNIVERSITÁRIO SANTANNA

“Avaliação da aprendizagem Escolar”

Curso: Pedagogia

Professora: Valéria

Disciplina: Avaliação Educacional

Período: Matutino

São Paulo/SP

Setembro/2014

Antes de entrar na universidade, tínhamos uma ideia totalmente distorcida sobre o que é avaliação. Aprendemos durante nossos estudos no ensino básico e fundamental que avaliação é algo que era usado para intimidar os alunos, um instrumento que servia para impor medo tanto por parte dos professores quanto por parte dos pais que usavam a avaliação como moeda de troca nos dizendo que se tirássemos nota boa na prova ganhariam presentes e viajaríamos nas férias, mas que se fossemos mau, ficaríamos de castigo e seríamos privadas de muitas regalias. Hoje, na universidade percebemos através das nossas aulas de Avaliação Educacional o quanto fomos influenciadas negativamente por esse conceito errado de “Avaliação”, podemos ver que avaliação vai muito além de chegar em uma sala de aula, pedir para os alunos guardarem os materiais e sentarem em fileiras, ficando em silêncio e sem olhar para os lados para não correr o risco de ficar com zero porque o professor iria tirar a prova e dali em diante, era uma prova de vida onde você teria que provar o quanto era bom, ou então, ter um papel comprovando o quanto era ruim.

Podemos ver que avaliação vai muito, além disso, e requer um trabalho do professor, da coordenação e também da direção da escola, pois de acordo com o texto Avaliação Educacional (FREITAS, MALAVASI e SORDI), a avaliação dentro de uma sala de aula só pode ter melhoras quando ocorre a Avaliação Institucional que é onde a qualidade pode ser negociada e melhorada (BONDIOLLI, 2004:14), e essa avaliação leva os envolvidos do processo de aprendizagem a tomarem consciência do compromisso pessoal com o projeto coletivo, ou seja, cada um sabe para onde deve ir e como deve ir  e se não sabe, tem liberdade para questionar e solicitar auxilio dos seus superiores.

A avaliação deve ser considerada parte integrante do processo de ensino e suas finalidades devem estar diretamente ligadas ao conceito de aprender.

Vimos em nossas aulas de Avaliação como deveriam ser aplicadas as avaliações, que elas devem ocorrer continuamente e não em um dia com hora marcada, talvez se tivesse ocorrido conosco dessa forma, teríamos hoje mais facilidade para elaborar e expressar nossos pensamentos, mas infelizmente, fomos alfabetizadas em uma época onde o Ensino Tradicional estava sempre em primeiro lugar, onde a avaliação era condutivista (DEPRESBITERIS e Tavares), onde éramos apenas meras coadjuvantes do processo de ensino e aprendizagem, onde o professor tinha uma teoria obrigatória e acabava aplicando da mesma forma que aprendeu onde novas ideias não eram bem vindas, onde o aluno deveria seguir a rotina de copiar, memorizar e colocar isso em prática somente nos dias de provas, onde o aluno tinha uma cartilha e deveria acompanhar os conteúdos aplicados para a classe mesmo se estivesse com dificuldades ou não. Infelizmente na nossa época não havia a opção de levar em conta o aprendizado do aluno, pois o importante era que o professor seguisse um roteiro pré-estabelecido, sendo assim vemos hoje o quanto é importante uma escola que trabalhe com a avaliação de forma construtivista (DEPRESBITERIS e TAVARES), uma escola onde o professor possa ter liberdade e respaldo para fazer as adaptações que julgar necessário visando o rendimento do aluno, os progressos e melhoras do aluno deixando de lado a ideia de que o aluno que não consegue notas boas em uma prova é um fracassado.

Hoje vemos o quanto é importante que o professor tenha uma prática a partir do que ele vivencia, a partir da troca de ideia com seus colegas e até com seus próprios alunos, utilizando os pontos bons em suas aulas e os pontos ruins como experiência para agir de forma diferente em uma próxima vez.

Queremos adotar em nossa prática docente a abordagem construtivista onde o professor não usa a avaliação para classificar ou desclassificar alguém em um único momento, pois segundo (DEPRESBITERIS e TAVARES), o construtivismo esta interessado em como o conhecimento é construído, ou seja, existe a preocupação com o processo de aprendizagem como um todo.

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