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COMO INTERAGIR COM UM ALUNO DISLÉXICO DENTRO DA SALA DE AULA

Por:   •  27/4/2016  •  Seminário  •  4.470 Palavras (18 Páginas)  •  690 Visualizações

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FACULDADE PAULISTA DE EDUCAÇÃO E COMUNICAÇÃO

CURSO DE PEDAGOGIA

COMO INTERAGIR COM UM ALUNO DISLÉXICO DENTRO DA SALA DE AULA

2013

MARILISA SANTOS MACHADO

COMO INTERAGIR COM UM ALUNO DISLÉXICO DENTRO DA SALA DE AULA

Monografia apresentada ao curso de Pedagogia da Faculdade Paulista de Educação e comunicação, como requisito parcial a obtenção do titulo de Licenciado em Pedagogia

Orientador: Luiz Fernando Martins Grohs

IBIÚNA-SP

2013

Seria impossível não dedicar este trabalho aos meus familiares e para todos aqueles que acreditaram em meu potencial, não me deixando nunca desanimar.

AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente a Deus, por me dar coragem para sempre seguir em frente.

Agradeço a minha família por caminharem juntos comigo me dando apoio força e coragem de seguir em frente.

Agradeço também aos amigos e professores por me apoiarem sempre.

Quando leio, somente escuto o que estou lendo e sou incapaz de lembrar da imagem visual da palavra escrita.

Albert Einstein

RESUMO

O presente trabalho tem por objetivo estudar a importância do diagnóstico da dislexia, ressaltando o papel do educador no processo de ensino-aprendizado uma vez que detectado o aluno com dislexia. Fazendo com que o educador saiba uma maneira eficiente para trabalhar com esse aluno disléxico dentro da sala de aula, possibilitando o aluno a desenvolver o raciocínio matemático, a escrita e a leitura.

PALAVRAS – CHAVE: DISLEXIA, DIAGNÓSTICO, RECURSO DIDÁTICO, APRENDIZAGEM.

Sumário

INTRODUÇÃO.........................................................................................................................8

1. O QUE É DISLEXIA9

1.2 Definindo transtorno de aprendizagem10

2. COMO DIAGNOSTICAR A DISLEXIA11

2.1 Depoimentos de pessoas com dislexia12

Introdução:

Este estudo tem por objetivo, refletir sobre como interagir um aluno com Dislexia dentro da sala de aula, levando em conta a ajuda de profissionais como os psicólogos, fonoaudiólogos, pedagogos e psicopedagogos, para que juntos consigam um melhor resultado para com esse aluno.

Este estudo organizar-se-á da seguinte maneira, num primeiro momento vamos passar pelo conceito do que é a Dislexia e os diferentes tipos de dislexia, passando pela definição do que são os transtornos de aprendizagem diferenciando a dislexia de outros tipos de distúrbios muitas vezes confundida com dislexia, e encerrando a primeira parte deste trabalho o diagnóstico da dislexia e alguns depoimentos de alunos com dislexia.

Num segundo momento vamos passar pela alfabetização/dislexia, aprendizagem/dislexia e ressaltando com o método de interação entre família e escola e estratégias de aprendizagem que o professor deve utilizar com esses alunos disléxicos. Serão consideradas as teorias Margaret Snowling, Robert Frank, dentre outros autores, buscando um melhor entendimento sobre a Dislexia. ”As dificuldades especificas para a aprendizagem se referem àquela situação que ocorre com crianças que não conseguem um grau de adiantamento escolar compatível com sua capacidade cognitiva e que não apresentam problemas auditivos, visuais, sensoriais ou psicológicos importantes que possam explicar tais dificuldades” (ADAMS. 1973).

A dislexia ela aparece geralmente em crianças nos anos iniciais da alfabetização que é quando elas se deparam com a dificuldade de ler e entender o que esta sendo lido e também a dificuldade de escrever que a criança disléxica tem que é muitas vezes a troca de letras que para elas são parecidas, por isso buscaremos através dessa monografia entender o que é dislexia? E como o professor vai interagir esse aluno dentro da sala de aula o fazendo superar as suas dificuldades.


  1. O QUE É DISLEXIA

DIS_ distúrbio

LEXIA_ (do latim) leitura, (do grego) linguagem

DISLEXIA_ dificuldades na leitura e escrita

Segundo Morgan (1896), há séculos a traz, as dificuldades das crianças no aprendizado em uma sala de aula eram chamadas “cegueira verbal”, mas a relatos de que foi Berlin em 1872 quem utilizou pela primeira vez o termo Dislexia.

Após anos depois exatamente no século XX, Hinshelwood ele volta a falar da dislexia devido as suas pesquisas quando se deparou com um caso de uma paciente que na visão desse renomado oftalmologista, percebeu que esta paciente era normal visualmente, mas mentalmente havia um atraso para entender e compreender o que era lhe perguntado ou compreender algo que era escrito.

Com esse depoimento de Hinshelwood um dos primeiros profissionais da saúde a auxiliar no reconhecimento da Dislexia foi os oftalmologistas após fazerem algumas observações puderam concluir que a dificuldade dessa paciente não estaria nos olhos, mas no funcionamento de áreas de linguagem no cérebro.

Com essa definição Myklebust e Johnson classificaram a Dislexia em duas categorias, dislexia auditiva e visual, portanto.

A dislexia auditiva o disléxico não consegue distinguir os sons das palavras e com isso ele acaba escrevendo errado o que ouvi.

Na dislexia visual o disléxico confunde letras que são parecidas como a troca do “d” pelo “b” e assim sucessivamente.

Mas podemos encontrar outros tipos de dislexia, como a dislexia disfonética aonde a criança tem dificuldade de ler palavras desconhecidas, elas começam a leitura e depois de algum tempo elas passam a adivinhar as palavras tentando adivinhar a seqüência da leitura confundindo, por exemplo, a palavra “menina” por “medida” e “contar” por “comprar” assim sucessivamente. Observam-se erros nas leituras e escrita, do tipo inversões, ou agregações de fonemas ou sílabas.

E podemos encontrar também a dislexia diseidética, é quando a criança lê de forma muito lenta, decompondo a palavra em suas partes, por ter dificuldades de ler globalmente sendo a leitura e a escrita pobre, os erros mais comuns são inversões e falhas nas acentuações.

Contudo, quero deixar um ponto claro: certamente gostaria de viver minha vida sem dislexia e tenho certeza de que seu filho também. Mas, já que não podemos “devolvê-la”, é melhor acreditarmos na antiga máxima: “Se a vida lhe der limões, faça uma limonada”. (FRANK, 2003 p.95).

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