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Capitulo 2 boniteza de um sonho

Por:   •  20/11/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.565 Palavras (7 Páginas)  •  1.088 Visualizações

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CAPITULO 2

CRISE DE IDENTIDADE, CRISE DE SENTIDO.

        A profissão de professor não esta morrendo, esta se transformando em uma nova identidade.

        Isso sempre acontece quando forma uma nova geração de professores a identidade docente dessa nova geração de professores é formada de acordo com o contexto que vive atualmente.

        Hoje vivemos em um mundo globalizado e os professores precisam se adéqua a isso para pode transformar esse modelo de globalização perverso e excludente em que vivemos hoje.

        Alguns professores escolhe essa profissão por intuição, esses professores quando são questionados por qual motivo escolheu essa profissão responde: “porque gosto de criança”. Porém essa é uma motivação que tem pouca importância sua formação limita-se a aspectos técnicos - pedagógicos e não ético - político.

        Devido á confusão que existe entre o papel de mãe e de professora, sobretudo na educação infantil.

        É preciso refletir hoje sobre o novo papel do professor, pois nós vivemos em um mundo que aprender é conviver com a incerteza.

        Esta profissão esta sofrendo uma crise de identidade, é uma profissão que esta massificada.

        Nesse novo mundo não tem espaço para o professor que reproduz o conhecimento que foi desenvolvido por outros, o professor deve ser um criador de novos conhecimentos.

        O professor de hoje precisa ter muita autonomia, nessa profissão o professor tem que lidar com a exclusão social organizar trabalho e aprendizagem dele e dos alunos, tem que ser animador de grupo.

        O professor é um profissional que tem contato com a comunidade por esse motivo ele deve ter autonomia e exercer muita liderança.

        Não importa qual disciplina o professor domina ou o grau de ensino que ele esteja trabalhando existe características que é da profissão. A competência genérica da profissão esta em seu saber político- pedagógico.

        Quando falamos em especialista da educação devemos ter cuidado, por que apesar de existi saberes e competência especifica é um erro separa-las burocraticamente isso custa muito caro aos sistemas educacionais.

        Não se pode confundi especificidade da formação do pedagogo com a formação de um especialista a mais.

        Na profissão de professor a mulher é a grande maioria, hoje em dia a mulher esta cada vez mais envolvida com a vida social, política e econômica.

        Apesar de ser uma profissão voltada a emancipação das pessoas, somos profissionais de baixa renda, mas estes profissionais tem capacidade para gestas à transformação.

        Por causa da complexidade da nova sociedade deve haver mudança na profissão de docente, não é dito como deve se feita essa mudança e por isso se tem a sensação de desorientação da escola e do grupo de profissionais.

        A profissão de professor deve mudar deixar de lado a mera transmissão do saber escolar. Os professores devem assumir uma postura mais relacional, dialógica, cultural, contextual e comunitária.

        Para que tenhamos uma educação democrática futuramente devemos aproxima a educação para os aspectos éticos, coletivos, comunicativos, comportamentais, emocionais.

        Para acontecer essa mudança na educação é preciso que haja uma mudança na mentalidade dos professores na sociedade e no sistema de ensino, è preciso que haja uma redefinição dos sistemas de ensino e das instituições escolares. Essa mudança deve vir dos professores e de uma nova concepção do seu papel.

        Existem duas concepções opostas da profissão de docente.

        A concepção Neoliberal é dominante concebe ao professor como um profissional lecionado, avaliado individualmente e isolado na profissão.

        A concepção Emancipadora considera o docente como um profissional do sentido, um organizador da aprendizagem.

        Após a morte de Paulo Freire em 02 de Maio 1997 o Instituto Paulo Freire em são Paulo recebeu muitas mensagens de esperança, de mundo melhor, de solidariedade, nessas mensagens é possível observar que Paulo Freire foi o protótipo de professor emancipador.

        A ideia de Paulo Freire despertou controvérsias, mas a sua pessoa não. Paulo Freire envolveu as pessoas emocionalmente através de sua obra, escritos e suas falas.

        Observando as mensagens recebidas após sua morte foi possível verificar o impacto teórico e afetivo sobre a vida de tantos seres humanos do mundo todo.

        Nessas manifestações verificamos o desejo de dar continuidade do legado de Paulo Freire.

CAPTULO 7

SER PROFESOR SER EDUCADOR

Rubem Alves faz uma pergunta que ele próprio responde. “Educadores, onde estarão?” “Em que covas terão se escondido? Professores há aos milhares, mas professor é profissão, não é algo que se define por dentro, por amor. Educador, ao contrario, não é profissão, é vocação. E toda vocação nasce de um grande amor, de uma grande esperança”.

Rubem Alves é um semeador de sonhos e ideias que dão a pensar. Dessa maneira ele distingue o que é se professor e o que é ser educador.         

        A identidade das pessoas desapareceu elas são definidas por sua produção quando perguntamos a alguém o que ela é a pessoa responde dizendo qual é sua profissão.

        O professor é funcionário de um mundo dominado pelo estado e pelas empresas.

        O educador é um fundador de mundos, as teses de Rubem Alves gravam uma polemica. O professor Jefferson Ildefonso da Silva sustenta que existe um falso dilema entre educador e professor.

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