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Concepções da Infância ao Longo da História

Por:   •  9/5/2019  •  Artigo  •  888 Palavras (4 Páginas)  •  245 Visualizações

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Concepções da infância ao longo da história.

Estudando alguns conceitos de infância percebe-se que esta concepção foi historicamente construída passando da fase adulto em miniatura na Idade Média e chegando a criança cidadã na contemporaneidade.

Até o século XII não havia uma concepção de infância, os estudos mostram que esse período da vida ficou encoberto, até mesmo as representações gráficas relacionada com a iconografia que ilustrava as crianças, com suas particularidades não eram conhecidas.

Na sociedade medieval a criança a partir do momento que passava a agir sem solicitude de sua mãe ingressava na sociedade dos adultos e não distinguia mais destes, ou seja, as crianças eram representadas como adultos em miniaturas, sendo vestidas e expostas aos mesmos costumes dos adultos. Elas não tinham um tratamento diferenciado, nem um mundo próprio, o chamado sentimento da infância.

A relação criança/infância foi se transformando a partir da difusão de novos pensamentos e conduta da igreja católica. Essas novas condutas fizeram com que surgissem novos modelos familiar e ressaltavam a importância do laço de sangue. No século XVIII a igreja católica passou a acusar quem matasse criança de práticas de bruxaria. Desta forma o matrimonio e o ato de procriar passaram a ser considerados sagrados.

A infância passa a ser reconhecidas a partir do discurso cristão do “ massacre dos inocentes”, praticado por Herodes. Então passa a difundir a ideia de que a criança é um mediador do céu e da terra, e que destes vem fala de sabedoria.

Foi somente no século XVIII com o surgimento do sentimento de infância que a concepção de infância se efetivou. A partir daí elas passaram do ponto de vista biológico, a ser tratados com particularidades, a serem percebidas na sua singularidade por possuírem sentimentos próprios.

O sentimento de infância desenvolveu se paralelamente ao sentimento da família, se manifestando por meio de intimidades e dialogo familiar, de modo que a família se volta para a criança. Neste contexto a criança surge para ser amada e educada, sendo que estes deveres constituíram a família base da sociedade, essa transformação implicou em se planejar os nascimentos, pois os pais passaram a se sentir responsáveis pelo futuro da criança.

O sentimento da criança não se apresentou de maneira uniforme, este fato deve se a diversidade de entendimento, mas apesar de ser sem linearidade pode se observar que nesse período houve uma maior preocupação em relação dos pais quanto a saúde e a educação das crianças. Nesse período surgi a individualização da criança. Essa individualização de ser crianças refere se nesse momento histórico a percepção da criança como indivíduo, caracterizando a com um mundo próprio.

Nesse período a criança começa a ser o centro da família devido a sua ligação com a figura dos anjos, que são tidos como seres puros e divinos, esta concepção de indivíduo fez com que a criança se tornassem alvo do controle familiar, bem como, do meio ao qual estava inserida. Tal fato favoreceu o surgimento da instituição escolar. A criança começou a ser reconhecida como um indivíduo social, inserida dentro da coletividade onde a família demonstrava preocupação e interesse por saúde e educação, nesse momento a sociedade passa percebe-la como indivíduo pertence a sociedade que tem sua forma de vive-la, que a influência e por ela também é influenciada, ou seja passa a ser um “alguém”.

A forma de compreender a criança e a infância tem

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