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Contextualização Histórica da Pesquisa em Educação

Por:   •  26/6/2016  •  Trabalho acadêmico  •  923 Palavras (4 Páginas)  •  351 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS

Centro de Ciências Humanas

Departamento de Métodos e Técnicas Educacionais

Curso de Pedagogia

Andreina Poliana Gomes Lacerda

Fernanda Silva dos Santos

Marilete Bastos de Souza

Rosana Pereira Lisboa

SÍNTESE

Síntese elaborada para atender às exigências da disciplina ______, ministrada pela Professora Railma Marinho ao 2º período do curso de Pedagogia.

Januária/MG, 21 de março de 2016.

Contextualização histórica da pesquisa em educação

Introdução

Antes de iniciarmos nossa “viagem” pelas décadas do século XX, a fim de compreendermos a pesquisa em educação, precisamos entender que somos dependentes de outros países por vários séculos e, mesmo com a Independência, a Proclamação da República e as expectativas que se voltavam para o início do século XX, ainda somos um povo por tradição cultural e social acostumados a receber/vivenciar as elaborações científicas oriundas de outros países, como, por exemplo: França e Inglaterra, considerados como os responsáveis pela institucionalização da ciência (FERREEIRA, 2009).

Início do século XX

No início do século XX, não havia projetos específicos para a educação, nem politicas consolidadas em prol da escola para todos; o Estado não investia seriamente na ampliação e qualificação do sistema educacional. Mesmo com advento da República, as iniciativas foram superficiais e muito relacionadas à política, em vez de um efetivo investimento social. Os modelos científicos, inspirados sobretudo pela Alemanha e pela França, chegavam demasiadamente tarde e, muitas vezes, distorcidos.

Os estudos de maior divulgação estavam voltados para a física, gerando entre outros resultados, a bomba atômica. No Brasil chegaram também outras tendências cientificas nas áreas da Biologia e da Matemática, oriundas, sobretudo da França e da Inglaterra. Porém, s influencias mais significativas vieram da Alemanha que devido à franca expansão do seu modelo educacional, já apresentava um sistema universitário que aliava pesquisa, ciência e formação profissional.

Década de 30

Passados os 30 primeiros anos do séc. XX ainda não se falava de pesquisa em educação no país. Na educação temos o Movimento Escolanovista, que defendia a ideia do “projeto” como metodologia de aula e, com essa proposta, percebe-se a primeira e incipiente ideia de pesquisa. A criação da USP, estrategicamente localizada no centro do país, propicia ideias e propostas e torno de uma educação com perspectivas menos tradicionais.

Outro fator significativo para o início da pesquisa em educação no pais é o processo de industrialização, também a partir da década de 30, gerando na escola a necessidade de acompanhar tal movimento.

Décadas de 40 e 50

A partir dos anos 40 até 70 no Brasil, Gouveia (1971) classifica a produção da pesquisa no Brasil em três períodos.

O primeiro na década de 40 e metade da década de 50, teve como marco a criação do INEP (Instituto Nacional de estudo e pesquisa pedagógica) e as Fundações de Amparo à pesquisa em diferentes estados, nesta década a pesquisa na educação foi marcada pelo predomínio dos temas psicopedagógicos.

O segundo período, que é a segunda metade da década de 50 e parte da década de 60, iniciou-se com a criação do Centro Brasileiro de Pesquisa Educacional (CBPE) e dos Centros Regionais de Pesquisa (CRPE) a criação e expansão de um sistema nacional de programas de pós-graduação em todas as áreas de conhecimento e a tentativa de estabelecer planos nacionais, demarcando o início do processo de pesquisa no país,

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