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Desafio Profissional

Por:   •  25/8/2016  •  Trabalho acadêmico  •  2.814 Palavras (12 Páginas)  •  238 Visualizações

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[pic 1]UNIVERSIDADE ANHANGUERA - POLO DIRCEU ISA

LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

DISCIPLINAS NORTEADORAS:

TUTORA PRESENCIAL: GILZÔNIA DE ARAÚJO SOUSA

PARTICIPANTES:

EVA SILVA ROCHA         (RA 8549883872)

LÉIA CHRISTINA DO NASCIMENTO GONÇALVES         (RA 9905140230)

MARTA VIRGÍNIA ALVES DA SILVA         (RA 9905134330)

VIVIANA CRISTINA DE CARVALHO SILVA         (RA 9689470556)

         DESAFIO PROFISSIONAL

TERESINA, MARÇO DE 2015

Introdução

A história da educação brasileira é cheia de percalço, iniciada com a educação jesuítica que era elitista e conservadora era voltada para o ensino dogmático da igreja católica, com a expulsão dos jesuítas pelo Marquês de Pombal, dá inicio o desmantelamento do sistema educacional montado pela Companhia de Jesus. Mas de acordo com historiografia tradicional as reformas educacionais implantada por Marquês de Pombal conhecida como reformas pombalinas não conseguiram de imediato introduzir as inovações desejadas na educação e teria provocado um verdadeiro retrocesso no sistema educacional brasileira.

Já se tratando em o educação infantil a trajetória no decorrer dos tempos sofreram diferentes mudanças em suas funções passando pelo assistencialista até  educativas.

Somente nas últimas décadas que o crescimento do atendimento a criança menores de sete anos em creches e pré-escolas passou a ser vista como um direito. O reconhecimento deste direito só foi afirmado na constituição de 1988 com a promulgação da LDB de 1996. A lei trouxe ainda mudança significativa, no que se refere a formação de docente para atuar na educação infantil, ao estabelecer que a formação docente tem que ser a nível superior. Em fim até hoje a educação brasileira continua com seus percalços, desvalorização dos profissionais docentes, recursos desviados, métodos educacionais que não condiz com a realidade das nossas escolas.


Passo 1

INÍCIO DAS PRÁTICAS ALFABETIZADORAS NO BRASIL

Com a chegada dos padres jesuítas no Brasil se inicia a história da educação em nosso país. Após a expulsão dos jesuítas, o magistério passou a ser exercido por membros de outras ordens religiosas e por leigos.

Por um longo período o quadro da educação no Brasil manteve de um modo geral inalterada e fortemente marcada por tímido avanço e continuo retrocesso. Em meados do século XIX foram fundadas as primeiras instituições destinada a preparar os professores para a prática docente. As chamadas escolas Normais.

De um modo geral, a evolução do Ensino Normal foi lenta e por muitos anos limitada oferecendo aos professores uma formação a curto prazo. Até os primeiros cinqüenta anos do império as Escolas Normais não possuíam ainda respaldo na educação brasileira.

Após a proclamação da república houve um investimento na educação voltada para o ensino médio primário. Com o processo urbanização brasileira e a industrialização surgiu a necessidade de atendimento as crianças. Com chegada das fabricas houve uma mudança na indústria o que acarretou na busca de atendimento a crianças. Inicialmente essas crianças eram acolhidas por caridade pelas mulheres que não trabalhava e se dispunham a pajear as crianças de outra família ou no acolhimento de parentes. Com a organização de movimento sindical de operários foi reivindicado inicialmente aos empresários e posteriormente ao governo instituições com creches e pré-escolas.

Foram implantadas instituições voltadas para atendimento de crianças essa instituição era puramente de assistência, havia preocupação com a organização espacial e com saúde dessas crianças, não havia um trabalho pedagógico.

A partir da constituição de 1988, é que a Educação Infantil pela primeira vez na história do Brasil reconhece um direito próprio da criança pequena que é o direito a creches e á pré-escola. Há a reafirmação da gratuidade do ensino público em todos os níveis. A partir daí tanto a creche quanto a pré-escola são incluída na política educacional, seguindo uma concepção pedagógica e não mais assistencialista.

O termo Educação Infantil ganhou a maior ênfase com a Lei das Diretrizes de Base da Educação Nacional (LDB) Nº 9394 /1996 3/. De acordo com a LDB a Educação Infantil começa do 0 a 3 anos de idade para estar nas creches, 4 a 5 anos de idade para estar na pré-escola, formando-se um ciclo de 5 anos de formação continua  e tornando se parte Integrante da Educação  Básica brasileira.

Após um longa trajetória, a criança brasileira de 0 a 5 anos é hoje um sujeito de direitos  a educação, direito que deve ser atendida por instituição do sistema escolar. Esta perspectiva pedagógica vê hoje a criança como ser social, histórico, pertencente a uma determinada classe social e cultural. A Educação Infantil é um direito das crianças e dever do estado e opção da família.

É importante destacar formação do docente na transmissão cultural da sociedade. Atualmente o docente reestruturou-se em função de uma sociedade em rápida transformação de perspectiva e valores, mais foi no inicio do século XIX logo após a Independência, que o país começou a criar as primeiras Escolas de Primeiras Letras para formar professores para os anos inicias, e com isso se deu origem as Escolas Normais que surgiram na república.

As primeiras escolas normais eram destinadas apenas aos elementos do sexo masculino, excluindo o sexo feminino, pois acreditava que as mulheres não eram capazes de desenvolver esse trabalho. Ao longo da segunda metade deste século, houve uma crescente saída dos homens do oficio de professor devido a ampliação das oportunidades de formação de trabalho nas indústrias e com a expansão do capitalismo e a educação como elemento essencial para o desenvolvimento do país. Então, o magistério passou por uma fase: a feminização, com a entrada de muitas mulheres no ensino primário.  

A feminização do corpo docente primário traz consigo duas conseqüências marcantes: a migração dos homens para os níveis elevados da educação formal (ensino médio e superior) e a desvalorização profissional.

Por mais que a educação tenha passado por algumas mudanças na pratica escolar, a feminização do magistério continua se perpetuando mais e mais, desvalorizando o papel da mulher docente anos após anos. E o homem continua se distanciando das salas de aulas infantis e optando por trabalhar em outras áreas mais restáveis como as disciplinas específicas (Matemática, Historias, Geografia, Biologia etc.) ou os cargos de comando na educação.

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