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Desafio profissional

Por:   •  11/8/2016  •  Trabalho acadêmico  •  2.115 Palavras (9 Páginas)  •  274 Visualizações

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Unidade: Unibero/Marte

Curso : Pedagogia

Disciplinas Norteadoras: História da Educação e da Pedagogia e Didática da Alfabetização e do Letramento.

Nome : Andréia Pinheiro Vieira

RA : 9368301556

Desafio Profissional

Tutora: Marcia Marques

São Paulo, 31 de março de 2015

        

A História da docência no Brasil

A história da profissionalização da docência no Brasil está estreitamente ligada a colonização de nosso país. A catequese aplicada pela igreja católica, através dos sacerdotes, iniciou o ensino da língua portuguesa como forma de impor a cultura de Portugal. Seguiu-se a idéia de que somente homens, sacerdotes, podiam arcar com a tarefa de ensinar para, tão somente no século XVIII transferir-se a docência aos leigos do sexo masculino.

O ensino somente era dado aos filhos homens das famílias mais abastadas, não sendo permitido as classes baixas.

Com a profissão de professor transferida aos leigos, o Estado, no final do século XVIII, decidiu organizar um grupo de professores para a realização da docência, passando a custear e controlar o ensino do Brasil.

Ocorre que, com a revolução industrial, os homens passaram a buscar trabalhos.

Ser professor era sinônimo de superioridade cultural e social, embora já trouxesse essencialmente, a característica do servir ao próximo.

A revolução industrial foi uma das causas de escoamento dos homens que exerciam o magistério, em busca de melhores salários, possibilitando o ingresso das mulheres na docência.

Se até então, às mulheres, a educação se restringia às tarefas domésticas, no final do século XIX iniciou-se o acesso das mulheres a educação escolar permitindo-se a profissionalização feminina no magistério.

Vários motivos foram determinantes para a feminização do magistério, inclusive a visão de que as mulheres eram melhores no trato com crianças ante a característica natural da maternidade.

Também foi um fator da feminização a possibilidade de remunerar a mulher professora com salários mais baixos, já que a mulher não era tida como provedora familiar.

A imagem feminina passou a figurar na sociedade da época, abrindo-se o mercado de trabalho, até então lhe negado.

Segundo o método de Montessori, quando uma criança se auto-educa e o próprio material lhe indica seus erros, resta à professora observar e orientar a atividade psíquica das crianças e o seu desenvolvimento fisiológico, tal concepção justifica sua preferência pelo termo ‘diretora’, em substituição ao ‘professora’. Outro aspecto de grande relevo no método montessoriano relaciona-se à ordenação do ambiente. Como foi dito, os objetos presentes nas classes são adequados à atividade infantil.

Montessori considera que, com seu método, conseguiu equacionar o problema da educação individual, com um mínimo de gasto e energia. Indica que, a referente aos inúmeros esforços envidados no sentido de alcançar esse objetivo, a única resposta encontrada foi a de reduzir o número de alunos por classe, de modo que a professora estudasse cada criança individualmente, conseguindo assim,  conduzi-la segundo as tendências que pudesse identificar. Desse modo, cada professora só poderia ter sob sua custódia um número reduzidíssimo de alunos. Desse jeito, eram exigidas professoras especializadas, para um trabalho minucioso e desgastante.

Em suas classes era possível atender ao menos quarenta alunos, sem que a professora precisasse de qualquer preparação científica. O que lhe cabe é aplicar bem a arte de ocultar-se, e não dificultar o crescimento da criança em suas múltiplas atividades (MONTESSORI, 1965: p. 49-50). Esse desenvolvimento é guiado pelo descobrimento e pela utilização dos períodos sensitivos, balizas psicológicas da nova educação. Oferecer à criança as atividades relativas às necessidades de cada fase de desenvolvimento, este o problema intrínseco da nova pedagogia. Contudo, essa não é uma tarefa das mais simples, porque os conteúdos escolares, nem sempre, são definidos com base em critérios culturais e não psicológicos. Com base nesse aspecto, Montessori propôs que as atividades escolares fundadas em elementos culturais fossem analisadas e decompostas nos seus vários fundamentos psicológicos e fisiológicos, de modo que, progressivamente, a criança estivesse preparada para construções mais elaboradas.

Entrevista:

  1. Quais motivações a levaram à escolher a carreira profissional de  professora?

Adriana: Já trabalhava em escola com inspetora de alunos, porém não tinha formação. Foi um caminho natural, perante a convivência diária com os alunos.

Mara Lúcia: Essa escolha aconteceu desde muito cedo, durante as brincadeiras de criança que queriam seguir o modelo da minha professora do pré.Depois a minha irmã mais velha também era professora do estado e vê-la preparando os materiais das aulas, também me agradava.E mais velha,quando ia a algum lugar que  haviam crianças,elas ficavam perto de mim, acabava inventando uma brincadeira que acolhia e acalmava. E assim percebi que tinha o maior jeito com crianças e era isso que queria fazer.

Ivani: A motivação maior foi ver as crianças saberem ler e escrever, elas poderem optar por questões na sociedade, e sentirem que fazem parte da história no mundo.

  1. Quais metodologia e abordagem de ensino, você emprega no seu dia a dia?

Adriana: Busco a interação professor/aluno, trabalhando de forma lúdica e interativa, seguindo as Orientações Curriculares da rede.

Mara Lúcia: No inicio da minha carreira usava uma abordagem tradicional com conteúdo voltado, na educação infantil, dos alunos estarem preparados para serem alfabetizados no 1º ano ,dando importância à coordenação motora fina e a muitos itens que os professores do fundamental achavam importantes para que esse aluno estivesse maduro para enfrentar esse novo desafio.

Depois de alguns anos chegou na prefeitura cursos de formação e qualificação, mostrando uma nova abordagem na época, o construtivismo.Estudamos muito Piaget que é, sem dúvida, o mais importante teórico do construtivismo.

E nesta época os meus alunos se tornaram "cobaias" no bom sentido. Colocava em prática aquilo que aprendia nos cursos.

Graças a Deus evolui e estudei outros teóricos: 

Henri Wallon, L.S. Vigotsky, A. N. Leontiev, A. R. Luria e EmÌlia Ferreiro.

O que facilitou muito e meu trabalho, porque pude fazer uma mescla de procedimentos adaptando a realidade das escolas onde trabalhei.O que acho mais importante é o respeito com o tempo de aprendizado de cada aluno e que essa seja construída levando em conta o seu conhecimento prévio. O material utilizado em sala de aula é criado para atender as necessidades daquela sala e dos seus interesses tornando a aprendizagem significativa.

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