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Disciplina: Educação Infantil

Por:   •  17/8/2019  •  Trabalho acadêmico  •  1.093 Palavras (5 Páginas)  •  192 Visualizações

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Fundação Centro de Ciências e Educação a Distância do Estado do Rio de Janeiro Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro Universidade do Estado do Rio de Janeiro Curso de Licenciatura em Pedagogia Avaliação à Distância 1 – AD1/ 2018-2 Disciplina: Alfabetização 2 Coordenadora: Stella Maris Moura de Macedo

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Disciplina: Educação Infantil

Para entender o conceito de infância deve-se enxergar além do sentido atual. Na idade medieval a criança era vista como um “pequeno adulto”, com isso trabalhava, se vestia e era tratada da mesma forma que um adulto, e seu desenvolvimento ocorria através das experiencias e atividades do dia a dia, já que a aprendizagem da criança era um reflexo das atitudes dos mais velhos.

Já na Idade Moderna, o conceito de infância entrou em construção, onde crianças e adultos começaram a ser enxergados de maneiras distintas, e com restrições morais. As crianças começaram a frequentar a escola, ao invés de somente preparar-se para os trabalhos manuais do cotidiano.

Na contemporaneidade, a tecnologia assume papel influenciador não só na vida da criança, mas da família inteira, através da televisão, que aos poucos foi (e até nos dias atuais) ocupando o lugar da família e da escola. A televisão (mídia) não se preocupa se a criança está preparada para receber algumas informações, ocasionando uma infância precoce. Ao passar do tempo e ao crescimento da “necessidade”, a televisão tornou-se um objeto pessoal, originando também canais especificamente infantis, sem limite de horário.

Esse fator reflete muito mais nos dias atuais, já que a tecnologia está em constante desenvolvimento. Hoje as crianças recebem informações muito rápido e a todo momento através da internet, visto que a maioria das crianças tem a tecnologia na palma das mãos (telefone celular), tendo fácil acesso a qualquer tipo de informação sendo boa ou ruim, para sua idade ou não. Ter informação não é ruim, porém o conceito de infância se perde novamente, com a chegada de tantas coisas novas e interessantes trazidas pela mídia.

A sociedade imediatista é uma consequência dessa facilidade e individualismo que a tecnologia proporciona, os avanços tecnológicos fazem com que as crianças cresçam num mundo em que as coisas acontecem na hora em que elas querem. Não precisam chegar em casa para ver seu desenho na televisão, já que podem assistir a qualquer hora e em qualquer lugar apenas com um clique.

Ensinar a habilidade da paciência é um dos aprendizados que mais demandam tempo, porque além de serem impacientes por natureza e quererem as coisas de forma imediata, as crianças não entendem o conceito de tempo. Esse desafio se torna ainda mais árduo em uma sociedade em que tudo está cada dia mais pronto, rápido e imediato.

O ritmo acelerado dos tempos atuais, que as crianças acabam vivenciando para acompanhar seus pais, tende a criar uma legião de futuros adultos sem paciência para esperar, sem autocontrole e sem limites. A família tem total influencia nesse processo, portanto, não adianta esperar que seu filho saiba esperar se, em casa, ele tem tudo quando deseja, a paciência precisa ser ensinada e exercitada no dia a dia, ela não se desenvolve sozinha. Além disso, é preciso ter consciência de que a falta de paciência reflete no ambiente escolar e no processo de aprendizagem, uma criança que sabe esperar, entende que existem momentos de escuta, como exemplo quando a professora está explicando uma matéria e precisa do silencio e da atenção de seus alunos, como nos fala o vídeo “Por que devemos ensinar as crianças a ter paciência?” – Canal Studio da Criança.  

Crianças mais pacientes também conversam melhor, já que conseguem esperar o tempo de fala do outro para poder responder. Além disso, a criança aprende a considerar o outro e, assim, a respeitar as diferenças e viver melhor em sociedade. Ainda, a criança que desenvolve a habilidade da paciência consegue entender que não há soluções para os problemas reais do dia a dia que sejam alcançadas com um clique, como acontece no mundo digital.

Mas para que uma criança entenda que ela precisa ter paciência, antes ela precisa ser tratada com paciência. Não se ensina às crianças pequenas os valores por meio de discursos, mas, sim, com exemplos. O exemplo dos pais é fundamental. Se houver irritação diante de um tráfego intenso, se expressarmos o quanto nos chateia esperar numa fila no mercado ou interrompemos os outros enquanto falam, não poderemos esperar que nossos filhos se comportem com paciência em situações do dia a dia.

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