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Disciplina: Filosofia da Educação II

Por:   •  9/12/2019  •  Artigo  •  998 Palavras (4 Páginas)  •  164 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS

FACULDADE DE EDUCAÇÃO

LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

Disciplina: Filosofia da Educação II

Docente: Dr. Pedro Adalberto Gomes de Oliveira Neto

Discente: Ana Beatriz Fernandes de Araújo

Avaliação I

Data: 12/06/2019

  1. O que Descartes entende por razão?

Para Descartes o homem se compõe por corpo (material) e alma (espiritual e pensante) e ambos comunicam-se entre si. O filósofo afirma que a base do racionalismo se constitui nos princípios da certeza e da demonstração que são apoiados pelos conhecimentos que não vem das experiências. É a capacidade do ser humano em distinguir o verdadeiro do falso, acreditando que as essências das coisas vem de Deus mas o sentido é dado pela razão do homem.

  1. Explique o que é conhecimento e método para Descartes e Hume:

A teoria do conhecimento vem da preservação do pensamento de Platão: “o conhecimento é universal e verdadeiro”, ou seja, para Descartes conhecer é revelar a essência de algo. Para propõe quarto passos que consiste seu método para chegar ao conhecimento verdadeiro:

  • Evidência racional: tomar como objeto de estudo o que a nossa razão percebe de um modo tanto quanto intuitivo e que aparece de forma clara e distinta ao pensamento;
  • Análise: fazer divisões neste objeto para compreendê-lo (ex: uma atividade matemática);
  • Síntese: reagrupar o objeto para não perder a noção do todo por ele formado;
  • Controle: revisar o objeto e os passos que foram utilizados antes para compreender ou conceituar este objeto.

Pode-se tomar como exemplo o contexto sociocultural que uma criança e vivencia experiências e suas ações inadequadas na escola como reflexo dessas experiências e não como natural da própria criança.

Para Hume, o conhecimento segue o conceito contrário de Descartes e sim da impressão pessoal de cada ser humano sobre o objeto em observação. Esse conhecimento vem das impressões (observado pelos sentidos do ser humano: tato, olfato, desejos...) e ideias (como e na ordem que se apresenta o pensamento para cada um: imaginação, memória). Um exemplo é o nascer do sol: nasce no leste em um determinado horário, mas o que te faz acordar para ver este nascer do sol é a ideia de que ele nascerá naquele momento do dia.

  1. Acerca do conhecimento, Kant distingue razão de entendimento. O que isto significa?

Para Immanuel Kant, o ato de conhecer se distingue em duas formas básicas: conhecimento empírico (por meio da observação e experiência) e conhecimento puro (que antecede à experiência pois é o simples fato de pensar). Assim, o conhecimento do ser humano só é possível mediante a análise fenomênica e está ligado a duas linhas: a sensibilidade (intuição) e o entendimento (observação do fenômeno). Enquanto a sensibilidade nos é dada pelos objetos, o entendimento, por sua vez, nos é dado pelo pensamento, significando que o conhecimento é adquirido pela articulação entre o sujeito e o objeto e também pelo próprio sujeito:

Exemplo: garrafa (conhecimento) água (objeto), assim cada um de nós possui um garrafa de forma diferente e a água é encaixada e moldada conforme o molde da garrafa.

  1. O que, para Neidson Rodrigues, pode configurar como uma questão que deve ser posta à educação na contemporaneidade?

Para responder a esta questão senti a necessidade de compreender um pouco sobre estes dois termos:

  • Pragmatismo: a ideia depende de sua praticidade para ter sentido (introduzido por James em 1898) e pode-se usar como exemplo as crianças que aprendem por palavras e os gestos que possam definí-las (lugar de lixo é no lixo, mas se a criança vê os adultos jogando papel de bala no chão de nada valerão as palavras). Logo, o conhecimento será subordinado às exigências da ação.
  • Utilitarismo: teoria defendida durante os séculos XVIII e XIX por Jeremy Bentham e John Stuart Mill, em que uma ação só pode ser considerada moralmente correta se as suas consequências promoverem o bem-estar, sendo seus pontos principais: o princípio do bem-estar (o bem-estar físico, intelectual e moral); consequencialismo (as ações são julgadas mediante as consequências que possam gerar); o princípio da agregação (consideração a maioria dos indivíduos); o princípio de otimização (bem-estar é interpretado como um dever); e por último a imparcialidade e universalismo (não existe dos indivíduos pois todos são iguais perante o utilitarismo).

Diante disto compreendi que a educação, segundo o pragmatismo, é algo subordinado ao conhecimento, às exigências das ações e ao capital. E que no utilitarismo a educação é defendida como formação para exercer a cidadania, de forma prazerosa e superindividual. Para o autor a educação tanto pode ser adquirida quanto distribuída através de modelos educacionais em todas as esferas sociais, incluindo no processo de formação todos os agentes transformadores e norteadores como por exemplo: a família, comunidade social, escolar e religiosa, dentre outras.

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