EJA E AEE UMA PARCERIA DE RESULTADOS

V Simpósio de Ensino, Pesquisa e Extensão

POLÍTICAS PÚBLICAS EDUCACIONAIS: QUESTÕES EM DEBATE

08 A 11 DE OUTUBRO DE 2018

EJA E AEE: UMA APARCERIA DE RESULTADOS

Esther Cristina D. de Barros Paiva¹, Juliana Cristina Sampaio²,

Nilma Cristina Toledo³

Introdução: Desafiar-se a si mesmo todos os dias se tornou um hábito diário na vida da sociedade atualmente, com a evolução das modalidades de ensino e as formações profissionais educativas se renovando em todo o tempo. A modalidade de educação de jovens e adultos (EJA) e educação profissional apresentam-se como possibilidades de ampliação de oportunidades de escolarização, formação para a inserção no mundo do trabalho e efetiva participação social das pessoas com deficiência. Para tanto, as escolas dispõem de vários serviços, recursos e estratégias, como: salas de recursos multifuncionais, Atendimento Educacional Especializado (AEE), acesso ao currículo etc. Objetivo: Discutir sobre o processo de inclusão de alunos com deficiência na modalidade EJA e a parceria que se estabelece com o AEE visando a autonomia do aluno com deficiência. Metodologia: Para a realização deste estudo optamos pela pesquisa bibliográfica de forma a atender às expectativas ora propostas. Resultados: Os artigos 37 e 38 da LDB 9394/96 estabelecem que a EJA será destinada àqueles que não tiveram acesso ou continuidade de estudos no ensino fundamental e médio na idade adequada. Quanto ao AEE na EJA, é preciso questionar: como o município vem estruturando as políticas de educação especial? Há alunos com deficiência matriculados na EJA? Os alunos com deficiência da EJA frequentam o AEE? Como estes atendimentos têm ocorrido? A Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (2008) traz em seu conteúdo uma ampliação de conhecimentos, métodos e processos na escolarização das pessoas com deficiência, dentre estes o AEE. Esse atendimento deve favorecer diferentes aprendizagens dos conteúdos curriculares do ensino comum e é necessário para que possam ser ultrapassadas as barreiras impostas pela deficiência. Ou seja, os alunos podem trazer para os atendimentos os conteúdos advindos da sua própria experiência, segundo seus desejos, necessidades e capacidades. No caso, especificamente da EJA, os professores poderiam focalizar uma preparação para o trabalho e melhor autonomia na vida social. Considerações finais:  A legislação brasileira reconhece a EJA como modalidade de ensino também para as pessoas com deficiência como um direito, mas é necessário que ações efetivas sejam desenvolvidas para que o educando com deficiência tenha essas informações e que a escola e seus professores se articulem com os professores da educação especial, no sentido de obter o suporte necessário para garantir que consigam aprender os conteúdos do currículo e atividades que garantam a formação dos alunos com vistas à autonomia e independência na escola e fora dela.

Palavras-chave: Educação. Inclusão. Autonomia.

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