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Escolarização de surdos

Por:   •  20/9/2015  •  Relatório de pesquisa  •  947 Palavras (4 Páginas)  •  1.525 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO CLARETIANO

EAD

Curso de Biologia – Licenciatura

Turma 1302

GISLAINE BARBOZA DE MORAES RA: 1134349

ATIVIDADE NO PORTFÓLIO – 4ª SEMANA

UNIDADE 1 – ESCOLARIZAÇÃO DOS SURDOS

UNIDADE 2 - AUDIÇÃO E SURDEZ

Língua Brasileira de Sinais

Prof.ª Elisa Helena Meleti Reis

Campinas SP

2015

Atividade no Portfólio

  1. De acordo com cada função da audição, dê dois exemplos de ações cotidianas que as justifiquem.  
  • Localização e identificação: capacidade de reconhecermos de onde vem um som e qual é a fonte sonora que o está produzindo. Ex: buzina de um carro: esse tipo de som faz com que ele perceba que está em uma rua movimentada; abrir ou fechar uma porta: identifica a presença de alguém; intensidade de som: analisando a intensidade do som se tem noção de distância, perto ou longe; crianças brincando em um parque também é um som característico de localização.  
  • Alerta: capacidade de nos atentarmos para todos os estímulos sonoros que nos rodeiam, como, por exemplo, a buzina de um carro vindo em nossa direção. Ex: um grito de uma pessoa: é um sinal de alerta, pois alguma coisa está errada e é um sinal de perigo.  Uma sirene de incêndio, ambulância ou carro de polícia: avisa-nos que existe fogo ou perigo por perto; o latido de um cachorro bravo.
  • Socialização: capacidade de nos relacionarmos, pois é principalmente pela audição que entramos em contato com as outras pessoas. Uma roda de pessoas conversando e até mesmo uma música: é um tipo de socialização entre pessoas.  
  • Intelectual: grande parte das informações nos é transmitida por meio do código oral. Escutar as notícias pelo rádio: Faz-nos prestar atenção naquilo que estamos ouvindo e gravar em nossa memória fatos que estão acontecendo. Ex: uma aula ou uma palestra: ao escutar a voz do professor explicando uma matéria ou alguém falando sobre um determinado assunto, faz com que o cérebro assimile conhecimentos.
  • Comunicação: a fala é o meio de comunicação mais utilizado pelo homem, e é por meio da audição que a linguagem e a fala se desenvolvem. Ex: falar ao telefone: é uma forma de comunicação com pessoas que estão distantes e também uma forma de pedir ajuda; responder a um chamado: é uma forma que as pessoas têm de chamar nossa atenção, pois ao ouvirmos nosso nome, automaticamente nos voltamos à pessoa que nos chama.  

 

  1. A inclusão escolar é um movimento que faz parte de um outro maior, denominado inclusão social, que tem sua origem nos questionamentos acerca das práticas discriminatórias e excludentes. Com base nos princípios da educação inclusiva, hoje se preconiza o atendimento aos alunos surdos nos contextos comuns de ensino. Uma das condições essenciais para que o aluno usufrua da escola plenamente é ele encontrar nesse ambiente a sua língua, a de sinais como língua de instrução e de interação com seus pares, com os colegas ouvintes e com os professores (PEDROSO, 2013, p. 35-36). Na prática são insuficientes às ações de comunicação com o surdo, sem a utilização da sua 1ª língua (Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS) e muitas tentativas foram feitas para a inclusão do surdo no contexto regular de ensino, como a inserção das abordagens educacionais no decorrer da história de educação dos surdos. Diante dos apontamentos acima, destaque os objetivos de cada abordagem educacional (oralismo, comunicação total e bilinguismo) e justifique em cada uma seus sucessos e fracassos, no decorrer da história.  
  • Oralismo: O objetivo dessa abordagem é fazer a reabilitação da criança surda em direção à normalidade, negando, dessa maneira, a surdez, e enfatizando, predominantemente, a aquisição da fala, considerada uma patologia, uma anormalidade. Eles deveriam comportar-se como se ouvissem, ou seja, deveriam aprender a falar. A oralização foi imposta pra que pudessem ser aceitos em sociedade, tentando a igualdade entre os surdos e ouvintes.  Essa filosofia educacional desencadeava um atraso, que resultava em falta de estímulo e evasão escolar. Os alunos frequentavam a escola mais para aprender a falar do que propriamente para receber os conteúdos escolares.  
  • Comunicação Total: Diferentemente do oralismo, a comunicação total entende o surdo como uma pessoa, e não como alguém portador de uma patologia médica, e entende a surdez como um fenômeno com significações sociais. Durante este período o uso dos sinais foi admitido nas escolas, entretanto, com o objetivo de auxiliar na aquisição da língua falada e escrita.

Valoriza muito a relação família versus criança, pois será através desta que se estabelecerá o compartilhamento de valores. Essa modalidade de comunicação privilegia qualquer forma e uso de recurso linguístico, sejam eles: Linguagens oral, gestual, visual ou qualquer outra forma, que possa sistematizar e concretizar a comunicação com as pessoas surdas.  

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