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FORMAÇÃO DOS PROFESSORES: TRABALHANDO LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS NO ENSINO REGULAR NA ESCOLA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL PARAÍSO DA CIDADANIA

Por:   •  6/2/2022  •  Monografia  •  3.435 Palavras (14 Páginas)  •  110 Visualizações

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FACULDADE MADRE TEREZA[pic 1]

ELDER DA SILVA JUNIOR

FORMAÇÃO DOS PROFESSORES: TRABALHANDO LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS NO ENSINO REGULAR NA ESCOLA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL PARAÍSO DA CIDADANIA

SANTANA/AP

2020

ELDER DA SILVA JUNIOR

FORMAÇÃO DOS PROFESSORES: TRABALHANDO LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS NO ENSINO REGULAR NA ESCOLA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL PARAÍSO DA CIDADANIA

        

Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) apresentado ao Colegiado do Curso de Licenciatura em Pedagogia  da Faculdade Madre Tereza – FAMAT, como requisito parcial para obtenção do grau de Licenciado em Pedagogia .    

Orientador: Prof.º Esp. Edinalva Noronha Aguiar.

SANTANA/AP

2020

Resumo

O presente trabalho tem como objetivo geral compreender a importância da formação em Libras, de professores ouvintes que atuam em classes regulares do ensino que contenham alunos surdos, bem como as metodologias usadas por eles para ensinar libras. e como objetivos específicos: Descrever como é caracterizada a surdez, seus tipos e seus graus, refletir sobre a condição do aluno com surdez e sua inclusão na sociedade e nas escolas e averiguar qual o papel do professor e do intérprete na escolarização do surdo, bem como Levantar questionamentos a respeito da perspectivas para a pessoa surda no ensino no ensino regular . Para tanto,  como metodologia foi  realizada  uma  pesquisa de caráter qualitativo, baseada em levantamento bibliográfico com embasamento teórico com diversos autores, sendo utilizadas leituras e pesquisas em livros, artigos científicos , artigos de revistas, sites da internet, dissertações, teses e monografias, e também uma pesquisa de campo, feita na Escola Municipal de Educação Infantil Paraíso da Cidadania, no município de Santana, no segundo semestre do ano de 2020 através de questionário fechado.

Palavras-Chaves: Libras. Surdez. Formação do professor.

INTRODUÇÃO                                                                

Na perspectiva da educação brasileira, atualmente, a escola precisa promover à população acesso ao ensino e permanência na instituição, sem qualquer distinção, além de respeitar a diversidade e as especificidades de seu alunado.

É muito importante que se entenda que a primeira formação deveria propor condições de um trabalho docente consciente, ou seja, não somente de teoria, mas destacar a construção do conhecimento com práticas para que se possam enfrentar os desafios do processo de ensino aprendizagem. Assim, a formação do professor necessita ser contínua e continuada para que o conhecimento seja progressivo e sistematizado com expectativas de inovar, vencer os desafios, para isso, faz-se necessário deixar de ver a educação como processo de integração, mas sim como inclusão, fundamentada nas concepções de direitos humanos, uma vez que a educação é um direito de todos, com garantia de acesso e permanência nas escolas.

Embora a Libras esteja presente no componente curricular da Licenciatura, isso não é o satisfatório para que o professor fique preparado para lecionar para alunos surdos, pois se sabe que a inclusão desses alunos na sala de aula é aprendida no dia a dia. Ao receber alunos com tal deficiência, o professor precisará que romper suas próprias barreiras, e terá que trabalhar a tolerância, o medo do novo, o preconceito e a falta de formação necessária. Isso fica claro, quando o professor do ensino regular tem aluno surdo e carece de intérprete de libras em sala de aula, o que deixa claro o quanto a formação em libras para os professores é importante, para que a inclusão, de fato, aconteça.

Diante do exposto, foi levantada a problemática: Quais dificuldades os professores encontram para ensinar língua de sinais, de modo eficiente, em classe regular? A partir deste cenário, o objetivo geral do estudo é discorrer sobre a importância da formação dos professores que atuam em classes regulares que contenham alunos surdos, bem como as metodologias usadas por eles para ensinar libras.

Dessa forma, para apresentar informações, o trabalho será de caráter qualitativo, baseado em levantamento bibliográfico, com embasamento teórico em diversos autores, sendo utilizadas leituras e pesquisas em livros, artigos, artigos de revistas, sites da internet, dissertações, teses e monografias. E sua pesquisa de campo será feita na Escola Municipal Paraíso da Cidadania no município de Santana, no segundo semestre do ano de 2020.

REVISÃO TEÓRICA 

CARACTERIZANDO A SURDEZ, SEUS TIPOS E GRAUS

O conceito de surdez, por muitas vezes não considera a sua forma cultural e linguística, restringindo-se a um conceito que valoriza apenas o aspecto físico, desdenhando sua identidade, e imaginando o surdo como uma pessoa inferior às pessoas ouvintes.

Silva (2009) refere-se à surdez do seguinte modo,

Uma pessoa surda é aquela que vivencia uma perda de audição, que faz com ela não adquira, de modo natural, a linguagem oral/auditiva empregada pela comunidade e que estabelece sua identidade calcada, sobretudo, nesta diferença, aproveitando-se de táticas cognitivas e de diferentes manifestações comportamentais e culturais, da grande parte das pessoas ouvintes. (SILVA, 2009 p.15).

Com isso, pode-se considerar que o surdo é desigual pela maneira diferente de aprender uma língua e poder desenvolver seus potenciais psicossociais, que os constituem como sujeitos de cultura e identidade própria.

Há diferentes tipos de surdez, e de acordo com Nascimento (2010) eles têm relação com o local da lesão. Tem-se a condutiva, onde a perda da audição ocorre no ouvido externo ou médio. Quando essa perda acontece no ouvido interno, ou seja, na cóclea ou nervo auditivo, recebe o nome neurossensorial. A surdez mista ganhou esta nomenclatura por conta de que a área afetada incide no ouvido externo e interno, e por vezes, sua causa é genética. A perda auditiva também pode ser classificada quanto à sua aquisição, que varia em congênita ou adquirida, sendo que a congênita advém desde o momento em que a pessoa nasce, e a adquirida, como o próprio nome sugere, é aquela que a pessoa adquire no transcorrer da vida. 

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