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Fundamentos da gestão em educação

Por:   •  21/4/2016  •  Trabalho acadêmico  •  3.650 Palavras (15 Páginas)  •  326 Visualizações

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   UNIVERSIDADE ANHAGUERA-UNIDERP

CURSO DE PEDAGOGIA

 FUNDAMENTOS DA GESTÃO EM EDUCAÇÃO

Profª. Maria Clotilde Bastos

ALUNOS:

Álamo Kario Braz Nunes                                              RA: 4300076123

Estefane Diniz Alves de Oliveira                                  RA: 6352204862

Gilda Cristina Vieira de Carvalho Araújo                     RA: 4352048995

Sandra Soares Alvino                                                    RA: 1299903297

Valéria de Moura Alves                                                RA: 4300076114

TAGUATINGA-DF

 25 MAIO 2015

Introdução

 A gestão educacional vem sendo discutida ao longo da história até os dias atuais, é muito importante na Educação Brasileira. A formação dos gestores se torna fundamental para que tenha um ensino de qualidade, diante das mudanças que ocorreram no âmbito escolar, o cenário complexo que apresenta bastantes desafios, o papel do gestor se torna essencial para enfrentar os obstáculos existentes em diversas questões, sejam elas sociais, culturais, econômicas e políticas.  

Existem alguns programas como o Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) que tem a finalidade de formar em nível de especialização os gestores e torná-los efetivos e atuantes nas escolas públicas em diversos níveis. O Projeto Político Pedagógico reúne ações concretas em determinado período, se chama político, pois envolve cidadãos conscientes que atuaram na sociedade individualmente ou coletivamente, pedagógico porque organiza as atividades e os projetos educativos necessários ao processo de ensino e aprendizagem.   

A Gestão Democrática é uma forma de gerir uma instituição escolar de desenvolver e manter um clima organizacional democrático e participativo na escola.

Esta atividade é importante para que você compreenda o processo de formação de gestores educacionais ao longo da História da Educação.

       

A gestão educacional passa a ser discutida a partir dos anos oitenta no início do período da democracia e se estende até os dias atuais, possui ação de liderar, dirigir, coordenar, administrar no sentido de ter o controle do funcionamento, continua presente em diversos âmbitos públicos e privados da educação. No nosso país a gestão pública é marcada por práticas burocráticas, gerenciais e patrimonialistas, isso interfere na qualidade dos serviços e ações realizadas por instituições públicas e expressa a relação entre Estado e sociedade. O estado na visão patrimonialista exerce um poder soberano e o servidor público possui status de nobreza isso gera nepotismo e consequentemente dá espaço para corrupção e a centralização do poder. Com o objetivo de combater o nepotismo, surge no final do século XIX e no início do século XX, uma nova forma de administração pública focada em práticas burocráticas inspiradas em modelos taylorista e fordista.

Com o crescimento tecnológico a globalização e as mudanças na sociedade e na economia mundial, surgem dessa maneira outra forma de gestão, diferente da patrimonialista e da burocrática, acaba com o modelo baseado no taylorismo e fordismo, onde existia um padrão de divisão de trabalho, torna-se um novo modelo integrado focado na coletividade e na flexibilidade, melhorando a qualidade e os interesses públicos. Esses apontamentos constituem um ponto de partida entre a gestão educacional e a gestão pública, fundamental para o processo do novo cenário contemporâneo da educação.

A gestão escolar diante do cenário atual em relação à centralidade do conhecimento e o valor na organização social, política e econômica, necessita de mudanças na concepção de escola que passa de um modelo de escola estático para dinâmico, descentralizado, autônomo e democrático de gestão escolar. Os educadores e gestores têm questionado sobre a importância que a escola tem em desempenhar e enfrentar questões sociais, econômicas, políticas e culturais existentes na atualidade.

As políticas públicas educacionais visam à melhoria e a qualidade do ensino, a elevação da escolaridade da população, a busca de acesso e permanência na educação pública, a democratização da gestão no ensino público, mas isso implica em uma nova forma de fazer e pensar a escola visando o compromisso de tais objetivos e a formação de indivíduos em sua coletividade, na construção de projetos sociais que vise à participação do sujeito como cidadãos ativos, questionador e de direitos em sua realidade, preparando para a cidadania, para o trabalho, a escola tem a função social de formar cidadão que tenha a capacidade de convivência cultural, respeitando a diversidade, sendo participativo, solidário, autônomo e livre para aprender, conviver e fazer mudanças para a melhoria do seu trabalho e das relações sociais.

 O papel do gestor em sua autonomia está relacionado à gestão democrática, participativa e a condução sobre os seus desafios do cotidiano que garante o direito a educação para todos através de políticas públicas da escola para a comunidade, voltada a para a melhoria da qualidade da educação. O gestor é o que promove a igualdade enquanto articulador garante a estrutura e contribui com a atual política educacional no sentido de uma perspectiva democrática possibilitando repensarem a atuação pedagógica.

A educação atualmente passa por mudanças marcadas pela crise da gestão educacional e impossibilita cumprir os objetivos e metas fundamentais para o sucesso escolar em vários aspectos. Diante de tantas transformações podemos verificar uma diminuição na qualidade da educação, a escola e o gestor ficam divididos entre tentar reagir ou inovar, receber decisões ou simplesmente continuar da forma com está o cenário educacional. São muitos os problemas desafiadores para a gestão escolar: alunos indisciplinados, violência na escola, evasão e repetência, dificuldade no relacionamento entre escola, família e os alunos, baixos salários dos professores, péssimas condições de trabalho, os profissionais desmotivados, recursos que não chegam às escolas, políticas não atuantes entre outras. O Estado independente de como está à situação atual da educação tem o dever de garantir o direito a educação de qualidade, e não tentar criar programas como o amigo da escola e bolsa escola para minimizar o fracasso escolar, diminuindo as distorções na educação.

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