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HISTÓRIA DA MATEMÁTICA NA EDUCAÇÃO: UM FATO OU UM DESAFIO

Por:   •  1/5/2018  •  Monografia  •  3.553 Palavras (15 Páginas)  •  194 Visualizações

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FAVENORTE – FACULDADE VERDE NORTE

Curso de Pós Graduação Lato Sensu em Educação

Eliane Gonçalves dos Santos Silva 

TÍTULO (EXPRESSA O TEMA ESCOLHIDO PARA A

MONOGRAFIA OU ARTIGO E SUA DELIMITAÇÃO)

(fonte 16, TODO EM MAIÚSCULA, centralizado)

 

Mato Verde – MG

Agosto de 2017

Eliane Gonçalves dos Santos Silva 

HISTÓRIA DA MATEMÁTICA NA EDUCAÇÃO: UM FATO OU UM DESAFIO 

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Mato Verde – MG

Agosto  de 2017

HISTÓRIA DA MATEMÁTICA NA EDUCAÇÃO: UM FATO OU UM DESAFIO?

O referido trabalho tem como tema a história da matemática no contexto educacional, com o propósito de investigar quais abordagens metodológicas foram utilizadas desde seu surgimento como disciplina curricular até os dias atuais, procurando conhecer as estratégias de avaliação, a relação professor-aluno, as implicações no aprendizado escolar, as metodologias utilizadas, o material didático e os recursos que apoiaram esta ciência. Na busca de compreender essa trajetória, optou-se pela pesquisa bibliográfica em fontes primárias, baseando nas fundamentações teóricas de Ângela Maria Calazans, Ubiratan D’Ambrósio, Nilza Eigenheer Bertoni e nos Parâmetros Curriculares Nacionais de Matemática. Através da pesquisa foi possível constatar que ao longo de sua história, a matemática manteve uma abordagem fragmentada, conteudista, tecnicista e dissociada da realidade onde o aluno está inserido. É notório que a formação do professor é ponto chave que merece reflexão, uma vez que ao enfatizar aspectos teóricos em detrimento de aspectos significativos para seu aluno, poda-se a construção de seu conhecimento, reduzindo as chances de um desenvolvimento emancipatório, levando-os a um comportamento de esquiva.

PALAVRAS-CHAVE: Matemática – Prática Pedagógica – Formação

Introdução

Este trabalho foi elaborado a fim de compreender a situação educacional no âmbito da matemática. Seu titulo reflete a intenção que defronta a mudança no comportamento das pessoas, principalmente as nobres pelo gosto da matemática, para entender se houve essa transformação básica, estudou-se a idéia de vários autores e a própria matemática na sua essência, desde a antiguidade até os dias de hoje.

È notório que o surgimento da matemática se deu a partir da necessidade de um povo, há mais de 10.000 anos, quando o homem começou a modificar o seu sistema de vida, pois para dedicar – se a criação de animais, não podia se esconder em cavernas era preciso se deslocar e controlar o seu rebanho, deste modo, a humanidade inicia a construção do conhecimento e o conceito de numero, que surge a partir da contagem de objetos.

Neste panorama é importante destacar que a matemática surgiu da necessidade de uma matemática para a vida. Mas, será que este fato é vivido nos dias de hoje? Neste trabalho tentar-se–á responder a esta questão, juntamente com D’Ambrosio (2000), Guelli (2000), Bertoni, Freire(1987), Calanzas (1996), PCN (1997), que por sua vez, dá um colorido a este trabalho. Valendo-se dessas fundamentações  teóricas, discussões foram realizadas, tratando dos caminhos percorridos pela matemática até os dias atuais e o comportamento que ela provoca.

A História

Os primeiros registros históricos da matemática se deram nos períodos paleolíticos da historia, 10000 (dez mil) anos atrás, surgiu assim, da necessidade do homem em função social, essa primeira fase, caracterizava o homem como um predador que dava qualidades a objetos num momento em que iniciava – se a civilização e a vida se tornava cada vez mais complexa. A partir daí o homem começou a produzir e perceber a necessidade de criar símbolos, no intuito de ter um controle da sua produção. Deste modo, o ser humano abriu as portas para um ambiente novo no qual se adaptaria a ele. No período de 1800 1500 a.C uma nova época foi marcada, esta que manifestava um período onde a difusão das classes sociais explanava os grandes progressos da época que seu graças principalmente ao Egito, devido a construção das grandes pirâmides. Estes que segundo Guelii (2000), usavam símbolos para representar os números, a partir dessa técnica conseguiam fazer cálculos, porém sentiam a necessidade de expressar um pedaço do calculo em números, o que propiciou o surgimento da fração.

Desde a Antiguidade as águas do rio Nilo, no Egito, fertilizam os campos, beneficiando na agricultura, assim era preciso cada metro de terra, criando assim um sistema de medidas, utilizando cordas para fazer essa medição, para sustentação da mesma. Desenvolvendo assim, a civilização.

Os conceitos sistemáticos oriundos da Babilônia e Egito fundamentavam seus métodos na indução e experimentação, ou seja, no pragmatismo onde os problemas eram resolvidos sem uma justificativa lógica. Então, coube aos gregos a sistematização lógica de operações formais.

Nessa época, os aprendizes freqüentavam as escolas do amanhecer ao pôr-do-sol, como sinal de comprometimento e discípulos deste ensinamento.

Somente no século III a.C., formou-se um sistema mais eficiente e pratico: o sistema de numeração romano, este que segundo as pesquisas era uma forma prática, porém visava apenas a necessidade da elite, o poder, no caso as grandes construções da época. Durante muito tempo, acreditavam os matemáticos que, qualquer problema poderia se resolver com as suas descobertas, mas não sabiam que a matemática ainda estava em processo, e depois disso muitas descobertas apareceram, que trouxe consigo nomes de grandes matemáticos, como Pitágoras, que acreditava que “tudo é número” e Tales de Mileto.

Na antiguidade havia dois caminhos para aquele que estudasse matemática, sendo que, deveria estudar por um período de dez anos e poderia tornar – se um matemático ou um contador. E durante este período de estudo, o aprendiz deveria aprender a matemática a qualquer custo, seja pelo ouvido, seja pelas costas, pois se não aprendesse nesse período o aluno era submetido a chicotadas. Além de uma rígida disciplina a qual deveria suportar, era como se o chicote pudesse mesmo lhe abrir os ouvidos. Assim dizia Guelli (2000): “Os ouvidos de um menino estão nas costas”, retratando os acontecimentos daquela época, que pode-se perceber que o ensino baseava em castigo, decoreba, sem vinculação com a realidade.

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