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Historia da leitura

Por:   •  18/1/2016  •  Monografia  •  1.478 Palavras (6 Páginas)  •  930 Visualizações

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2.1 HISTÓRIA DA LEITURA

A história da leitura é uma construção humana que os homens sentiram de transmitir os conhecimentos produzidos historicamente pela a humanidade, afim de que as novas gerações pudessem ter acesso a eles.

Diante dos estudos realizados percebe-se que a biografia da leitura é rica e abrangente demais para ser resumida em poucas palavras e que durante milhares de anos, ela era vista apenas como um meio e não um canal.

O homem de Neandertal realizava a leitura com o auxilio de ossos, onde sinalizava algo que lhe fosse significativo tais como: pontuar jogos, marcar dias e ciclos lunares.

A arte rupestre era feita através da leitura visual, em que os homens primitivos exprimiam informações a partir de significados, eles liam através de símbolos pictográficos feitos em troncos de árvores, pedras, rochas, couro e outros; Essas formas permanecem riquíssimas em nossos detalhes históricos.

As sociedades antigas empregavam métodos distintos para a aplicação da leitura, assim podem-se exemplificar os Incas que utilizavam nós de quipo reunidos por cores a fim de acompanhar operações comerciais complexas. Os Polinésios antigos liam registros através de cordas e entalhes. Várias sociedades faziam usos de varetas, gravetos e pedras para realizar quantidades. Estas leituras envolviam códigos com reconhecimentos simples, no entanto, tais discernimentos não consideravam a escrita completa.

Com o passar do tempo os Súmerios transformaram a escrita incompleta em escrita completa por meio do aspecto fonográfico na pictografia, propiciando as transformações aos paradigmas existentes. A leitura que era representada por figuras passou a ser mencionada por um valor sonoro especifico, ou seja, ao em vez de lerem imagens, lia-se linguagem, principiando a verdadeira forma de leitura considerada.

O sinal transformou-se em som, a leitura passou a ser constituída em tabuletas de argila, sendo geralmente um objeto grande e pesado, para que fossem manuseadas sem dificuldade elas precisavam ser do tamanho da palma da mão do leitor, com textos em miniaturas e existiam poucas edições assim desta forma.

Os símbolos escritos eram em forma de cunha produzido através de estiletes feitos de cana com ponta aguda, para escrever sobre a argila amolecida. Um livro era formado por várias dessas tabuletas, sendo sempre armazenadas em caixas de madeira ou malas de couro, em ordem sequencial.

Com o passar do tempo as pessoas viram que a leitura das instruções, cálculos e outros transmitido oralmente podiam ser alterados ou até mesmo esquecidos; preocupados com estas situações criaram a escrita pela qual se tornou como “testemunha imortal”, onde todos seriam capaz de recordar em voz alta tudo o que estivesse escrito, assim desta forma seria possível conhecer os valores e consultá-los quando necessário. Com o nascimento da escrita as cidades-estados cresceram e atribuíram domínios que buscaram a escrita como forma crucial de estabelecer documentos escritos que inicialmente se completava com a leitura oral.

Com a rápida proliferação da escrita gregos, romanos e egípcios de diferentes posições e classes passaram a ler em voz alta rolos de papiro e tabuletas de cera fáceis de manusear. Contudo não era a escrita e leitura que regia a sociedade da época, mas a oralidade. Eles ouviam noticias, escutavam declamações, ditavam cartas etc. Toda leitura era realizada em voz alta, por meio de um escravo ou escriba-testemunha todas as cartas principiavam com frases: “Diga a fulano, o rei de tal lugar, meu irmão, etc”. A leitura em voz alta tinha ambígua função, fornecer informações sobre o que estava escrito aqueles que não sabiam decifrá-lo e socializar as pessoas em volta dos livros.

Apesar de ser caro o papiro tornou-se um material mais conhecido, seu comércio teve um repetino crescimento.

Na idade média o ato de ler não era fácil, pois na maioria das vezes a leitura acontecia durante o dia por falta de iluminações, a noite se realizava diante da luz de lampiões, tochas, velas e até de velas com pavio de junco; a maioria desses recursos eram muitos caros e por isto somente as residências mais ricas poderiam obter. Diante destas dificuldades, por mais desejo e boa vontade que as pessoas tivessem para ler deste modo eram desestimuladas.

O rolo de pergaminho era feitos de um número padrão de folhas de papiro ou de pergaminho coladas para formar uma extensa tira, que era então enrolada. Os textos eram escritos em colunas na parte interior do rolo, e para ler o leitor tinha que desenrolar o rolo, após a leitura o enrolava novamente.

A partir do século II a.c, o códice (um livro com páginas) substituiu o rolo, trazendo novas práticas de leitura.

No inicio os códices eram formados de tábuas revestida de cera, com o tempo essas placas foram substituídas por folhas que eram dobradas, agrupadas e amarradas ou coladas; ao longo da obra as páginas eram escritas em ambos os lados e protegidas por uma capa de madeira. Os textos do códice eram copiados a mão, e o seu surgimento proporcionou várias vantagens por conter mais informações, tornando prático o manuseio e a leitura. Este era mais econômico do que o rolo, por ser possível escrever nos dois lados da folha e unir diversos livros no mesmo volume. No entanto os primeiros códices não se pareciam muito com os livros de hoje, mas com o surgimento das tecnologias este foi modificado de acordo com as preferências ou necessidades dos escritores e leitores. Neste período a leitura era concentrada no interior das igrejas, das celas, das escolas religiosas, restrito geralmente a textos religiosos da bíblia.

No século XV com a invenção da imprensa mecânica com tipos móveis através do alemão Gutemberg, a reprodução de livros e o acesso a leitura para uma quantidade maior de pessoas tornou-se fácil. O mesmo adquiriu outra configuração no material, proporcionando as pessoas uma maior acessibilidade, já que antes era um objeto e restrito de difícil utilização. Para que todos os textos pudessem ser propagados e lidos pelo povo, foi então que instituiu a escola com o objetivo de ensinar decifrar e decodificar as palavras.

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