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INCLUSÃO ESCOLAR DIREITO DE TODOS

Por:   •  16/5/2018  •  Artigo  •  6.732 Palavras (27 Páginas)  •  298 Visualizações

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INCLUSÃO ESCOLAR DIREITO DE TODOS

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RESUMO: O presente trabalho tem por finalidade apontar a inclusão como algo que pode, realmente, acontecer. É necessário aceitar as necessidades especiais dos portadores de deficiências e vê-los como cidadãos com direitos de frequentar as escolas como as demais crianças tendo uma educação de qualidade. Receber um portador de deficiência é respeitar suas diversidades e limitações, buscando valoriza-lo no espaço educacional, possibilitando sua inclusão, através da adaptação, e a formação dos professores, buscar recursos para que de fato a tão sonhada inclusão venha fazer parte da realidade. Tendo como problemática a adaptação das escolas e a formação profissional nota-se que as instituições escolares não estão em plenas condições para receber os alunos especiais. Para que a inclusão aconteça primeiro é necessário a total adequação escolar e, segundo, é indispensável que os profissionais estejam preparados para atuar de acordo com essa realidade. Inclusão escolar é direito de todos e é dever da escola em parceria com a família dar o suporte para que os desafios da inclusão sejam superados.

PALAVRAS-CHAVE: Inclusão Escolar. Direitos. Formação Docente. Diversidade Educação.

1 INTRODUÇÃO

Ao falar em educação inclusiva logo se remete a pensar que estar se referindo aos indivíduos com algum tipo de deficiência seja física, mental ou sensorial. Mas não são somente essas pessoas que precisam de uma escola inclusiva, também precisamos pensar em oportunidades de novas aprendizagens para todos os seres humanos, pois, independentemente de raça, credo, cor, gênero, todos tem direito à educação inclusiva de qualidade. A escola inclusiva deve ter como princípio o acolhimento e a valorização da diversidade.

Quando se usa a expressão “educação inclusiva”, refere-se a um modelo de atendimento à diversidade no contexto escolar. Nessa perspectiva, o conceito clássico ideal de cognição não passa ser a centralidade das práticas escolares existentes, mas é repensado, e, consequentemente a sociedade é compreendida como um espaço permeado de indivíduos singulares. A escola passa a levar em consideração o papel da diversidade cultural no desenvolvimento do conhecimento dos sujeitos que fazem parte dela e entender que a inclusão é um privilégio de conviver com a diferença.

A discriminação, o respeito à diferença e a persistência de práticas segregativas e excludente refletem a falta de princípios éticos, morais e de cidadania. A efetivação de tais princípios exige que todas as pessoas sejam reconhecidas e tratadas como sujeito de direito.

Nesse contexto as pessoas portadoras de deficiência têm o direito de permanecer em suas comunidades locais, recebendo o apoio necessário das estruturas comuns, de educação, saúde, emprego e serviços sociais, usufruindo de direitos e deveres como todo cidadão. Toda via a garantia desses direitos não tem se efetivado embora contem com uma legislação para sua garantia no que diz respeito à educação, muito ainda se tem a percorrer, para que, de fato todos tenham uma educação de qualidade, aumentando a cada dia a perspectiva de atender as grandes exigências para o atendimento de uma sociedade, garantindo a todos a terem acesso ao conhecimento e aos meros necessários para sua formação.

2 INCLUSÃO ESCOLAR

2.1 Inclusão escolar e seus direitos

Muito tem se falado em educação inclusiva. Essa educação visa promover ao aluno portador de necessidades especiais uma melhor qualidade de vida, pois precisa por algum motivo, físico ou mental de atendimento adequado. Mas fazer tal inclusão não significa apenas matricular o educando em uma escola de ensino regular. Significa fornecer meios para que a educação para todos seja de fato algo real. O aluno portado de necessidades educativas especiais deve ter o seu ritmo de aprendizagem respeitado. Acreditando que a inclusão não significa apenas colocar o aluno deficiente na sociedade escolar, mas sim dar-lhes condições de desenvolver e aprender como qualquer outra criança. A inclusão é um fato, e não algo que se possa tomar partido e escolher se você é contra ou a favor, se apoia ou não. É vida humana colocada diante profissionais da educação onde se exige reorganização, planejamento diante as dificuldades encontradas em se ter um aluno com qualquer tipo de deficiência. O professor é sempre questionado, se as coisas não saem como esperado, pois, dentro do contexto ele tem autonomia em mudar a ação pedagógica, quando se nota que as coisas não estão certas. A visão do professor é de grande significado e influência sobre a prática pedagógica, suas experiências anteriores, a sua formação é que vai construindo ao longo de sua jornada a sua visão em relação a estes indivíduos dentro da sala de aula.

Educação um direito de todos que deve ser orientando no sentido do pleno desenvolvimento do indivíduo e fortalecimento da sua personalidade. Favorece a diversidade, na medida em que considera que todos podem ter necessidades especiais, em algum momento da vida, principalmente na vida escolar, entretanto há necessidades que interferem de maneira significativa no processo de aprendizagem e exige uma atitude educativa específica da escola, como por exemplo, a utilização de recursos e apoio especializados para garantir a aprendizagem de todos os alunos.

O autor Delors (2000, p.11) enfatiza: “Face aos múltiplos desafios do futuro, a educação, surge como um trunfo indispensável à humanidade na construção dos ideais da paz, da igualdade, da liberdade e da justiça social.”

“O principal objetivo da educação é criar homens que sejam capazes de fazer coisas novas e não repetir o que outras gerações fizeram; homens que sejam criadores, inventivos e descobridores. A educação que queremos deve atender com responsabilidade aos apelos qualitativos aos quais é conclamada. Deve privilegiar valores como a liberdade, a igualdade de direitos, a política, a humanização e a socialização do ser humano. (PIAGET 1984, p.15).”

 O autor Piaget (1984) em sua concepção considera que a educação é direito de todos e é a partir dela que devem ser agregados valores para o convívio entre os seres humanos, independentemente de suas limitações e/ou diferenças, faz-se necessário considerar que a escola deve estar preparada para acolher e permitir a inclusão garantindo o acesso e a permanência de todos os alunos.

Inserir os alunos com necessidades especiais na rede regular de ensino constitui de primeiro passo para a jornada da inclusão – o passo, mas indutor – devendo ser seguido de medidas pedagógicas que garantam o acesso à aprendizagem e ao conhecimento proposto na vivencia escolar. Traduzindo na pratica, é preciso acionar os meios que efetivamente possibilitem a permanência do aluno na escola lhe favorecendo o acesso ao currículo sendo assim, é necessário antes de tudo tornar reais os requisitos para que a escola seja verdadeiramente inclusiva e não excludente.

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