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INCLUSÃO ESCOLAR E AS INFLUÊNCIAS DO LÚDICO PARA A EDUCAÇÃO ESPECIAL

Por:   •  18/10/2017  •  Artigo  •  5.935 Palavras (24 Páginas)  •  308 Visualizações

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INCLUSÃO ESCOLAR E AS INFLUÊNCIAS DO LÚDICO PARA A EDUCAÇÃO ESPECIAL

                                                                                                 HENICKA, Maria[1]                                                               

     KOTTEL, Annemaria[2]

RESUMO

O presente artigo abordará sobre a Educação Especial e a questão da inclusão de alunos com deficiência no ambiente educacional tendo foco a atividade lúdica como meio de intervenção no processo ensino-aprendizagem. O estudo tem como objetivo principal compreender a perspectiva dos professores sobre a ludicidade (jogo, brincadeiras e brinquedo) no contexto da educação especial no que concerne a aplicação no atendimento de crianças com NEE, contribuindo para sua inclusão escolar e social e analisar o processo e o desenvolvimento das crianças a partir da inclusão das atividades lúdicas no processo ensino aprendizagem. A metodologia utilizada para elaboração do estudo é de cunho bibliográfico, porém descritiva, fundamentada em autores conceituados no assunto como: kishimoto (1997), Rau (2011), Mantoan (2003) entre outros que abordam o assunto em questão, bem como artigos publicados e sites que contemplam informações sobre o processo de inclusão, além das leis que regem a educação especial. Primeiramente a pesquisa apresentará uma breve introdução sobre o tema e em seguida elencará o conceito de Inclusão Escolar e Educação Especial e posteriormente as leis maiores que regem a Educação Especial e as Influências da Ludicidade quanto à integração, socialização e a contribuição desta para o processo de inclusão no ambiente educacional.

Palavras-chave: Educação Especial. Inclusão Escolar. Ludicidade. Integração. Socialização.

1 INTRODUÇÃO

As leis concretizam o direito de todos e isso não foi diferente para os cidadãos com necessidades especiais para que tivessem seus direitos garantidos, respeitados e vistos como cidadãos. As leis: Declaração Universal dos Direitos do Homem (1948); a Declaração Mundial de Educação para Todos (1990); a Declaração de Salamanca (1994), Constituição Federal (1988); a Lei de Diretrizes e Bases (LDB) e o Estatuto da Criança e do adolescente (ECA) estabelecem a garantia desses direitos aos alunos com Necessidades Especiais.

        No que diz respeito à educação especial e a inclusão escolar o objetivo principal é a construção de uma escola democrática que atenda as necessidades educacionais específicas de todos os alunos, sem exceção, na qual a diversidade seja aceita, valorizada e respeitada.

Na educação especial a ludicidade vem ao encontro dos profissionais da área educacional como um recurso pedagógico, pois a utilização de recursos lúdicos, como os jogos e as brincadeiras, auxiliam a transposição dos conteúdos para o mundo do educando, dando sequência aos estudos teóricos e fazendo parte do currículo escolar a partir do jogo, do brinquedo e da brincadeira.

        A ludicidade na educação especial é entendida como uma maneira significativa e prazerosa de promover a aprendizagem de alunos especiais, contemplando a interação dos alunos com necessidades educacionais especiais e contribuindo para o desenvolvimento social, cognitivo e individual.

        O lúdico no seu sentido amplo da sistematização de conhecimentos teóricos e práticos é apresentado como recurso pedagógico pelos professores de educação infantil e séries iniciais do ensino fundamental, ou seja, o lúdico é uma possibilidade de se utilizar diferentes recursos em consonância com a orientação metodológica.

        As atividades lúdicas se definem pelas ações do brincar que são organizadas em três eixos: o jogo, a brincadeira e o brinquedo. Ensinar por meio da ludicidade é considerar que a brincadeira faz parte da vida do ser humano e que traz referenciais da própria vida do sujeito.

        Tendo como princípio o interesse tanto dos alunos, quanto dos educadores em relação ao processo ensino aprendizagem é que se aborda a importância das atividades lúdicas em relação ao desenvolvimento e a aprendizagem a partir da ação lúdica da criança, auxiliando-as no processo de construção do conhecimento.

        Assim como qualquer criança ou outro aluno tem dificuldades no seu processo de escolarização, o aluno com necessidades especiais também tem suas dificuldades, portanto, utilizar o lúdico como recurso pedagógico em ambiente educacional especial de ensino traz o prazer como um referencial das ações dos educandos.

As questões que nortearam o estudo foram: O professor utiliza-se de atividades lúdicas para realizar o processo da inclusão? Qual a importância de se trabalhar a ludicidade com o público alvo da educação especial?

        A justificativa para elaboração e execução do estudo fez-se necessária pelo fato de perceber que ainda existe na sociedade em geral, nas escolas e nas próprias famílias preconceito e discriminação em relação ao cidadão com necessidades especiais frequentar a escola regular.

        O estudo tem como objetivo analisar e compreender a perspectiva dos professores em relação à utilização da atividade lúdica para o processo ensino/aprendizagem e para o desenvolvimento de crianças portadoras de deficiência e como ela contribui para a inclusão escolar.

Considerando, a Escola Especial é a escola que todo aluno deveria ter. É a escola que considera cada pessoa um caso muito especial, e suas potencialidades para poder proporcionar estímulo ao seu desenvolvimento e melhores oportunidades de aprendizagem e integração social.

2. CONCEITO DE INCLUSÃO ESCOLAR E EDUCAÇÃO ESPECIAL

2.1 INCLUSÃO ESCOLAR

Incluir significa colocar algo dentro de outro espaço ou lugar.

Inclusão é fazer parte da sociedade, conviver com o outro, ter a oportunidade de estar em um espaço comum a todos e não ser excluído, não ser olhado de forma diferente. O sujeito só está incluído quando ele sente-se bem naquele ambiente, quando ele participa das atividades com as pessoas ditas “normais”, quando ocorre a interação de todos independente das limitações que apresentem. É respeitar e aceitar o sujeito e vê-lo como um cidadão na sociedade que tem direitos como qualquer outro.

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