Inclusao

Introdução

 Como afirma Carvalho (2001 pg.91), dar significado ao papel da escola é uma necessidade apontada pela sociedade, já que vem somando atribuições políticas e sociais em funções da diversidade da comunidade escolar, e da complexidade das demandas oriundas do contexto social, econômico, político e cultural.

A instituição, pela lei, deveria definir seus planos de aula em torno de atividades para todos os educando, uma vez que a constituição Brasileira diz que “a educação é direito de todos”, seria o que caracterizaria uma educação inclusiva em que todos devem ter os mesmos direitos e deveres e, naturalmente, um processo de aprendizagem para todos em que se aprenderia conviver, reconhecer e respeitar as diferenças.

Enfim, a gestão escolar com a educação inclusiva, para que se possa dar lugar a superação das crianças com necessidades especiais, pois devemos saber que todos são capazes.

O Papel do Gestor na Escola Inclusiva

O termo inclusão escolar tem sido bastante difundido na atualidade, não se pode imaginar, hoje, uma escola que não valorize a diversidade. Hoje, mais do que nunca, se faz necessária uma escola que almeje e crie oportunidade para todos.

É muito difícil construir um ambiente inclusivo na escola, é necessário que todas as ações pedagógicas sejam voltadas e planejadas para a concretização desta escola, daí entra o trabalho do gestor escolar, que trata das incumbências que os estabelecimentos de ensino possuem, respeitando as normas comuns de acessibilidade. A gestão deve ser de forma clara e objetiva na elaboração de projetos que visa a possibilitar a inserção dos indivíduos, deve ser democrática e participativa responsável pelo envolvimento de todos que, direta ou indiretamente, fazem parte do processo educacional. Ainda se torna um problema muito grande, a falta de profissionais e planejamento não qualificado, a falta de material didático pedagógico adequado para receber os alunos com necessidades especiais, além da dificuldade de lidar com as famílias, que precisam entender que os alunos precisam participar ativamente da inclusão escolar e na falta deste planejamento, se tem um resultado de aproveitamento muito fraco dessas crianças.

De acordo com a lei das Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB 96) deixa claro que o ensino especial é uma modalidade e, como tal, deve perpassar o ensino comum em todos os níveis da escola básica ao superior.

Para falar de inclusão escolar é preciso repensar conceitos de inclusão escolar e conceitos de inclusão social, pois a educação inclusiva não é só para os deficientes, são para todos os que de alguma maneira necessitam de um atendimento especial.

Conclusão

            Para que realmente haja a verdadeira inclusão nas escolas é preciso que a gestão seja democrática. Ou seja, participativa, que esteja atenta à diversidade presente na escola, que trabalhe na perspectiva inclusiva e que esteja comprometida com a construção de uma escola justa, acessível a todos. O diretor deve ser o principal revigorador do comportamento do professor que demonstra pensamentos e ações cooperativas a serviço da inclusão, seu papel é de facilitar, ele pode ajudar os outros a encararem o medo, encorajar as tentativas de novos comportamentos e reforçar os esforços rumo ao objetivo da inclusão.

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