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Inclusão

Por:   •  20/11/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.040 Palavras (5 Páginas)  •  159 Visualizações

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À educação de crianças surdas é se a sua escolarização deve ocorrer em escolas especiais ou em esco- las regulares, conforme defendido no paradigma inclusivista. A inclusão escolar desses alunos é considerada negativa por alguns educadores, pessoas ligadas à comunidade surda e pesquisadores que estudam o desenvolvimen- to dos surdos. Estudos sobre o progresso acadêmico de crianças surdas indicam que seu rendi- mento é melhor em escolas inclusivas do que nas instituições de educação especial. Por outro lado, os defensores da inclusão destacam a necessidade de um projeto educacional e curricular concreto, que crie condições para que o aluno surdo ou hipo- acúsico possa desenvolver toda sua potencialidadeA educação inclusiva deve considerar as necessidades de comunicação do aluno surdo, preparando-o para a vida em sociedade. Para tanto, deve lhe oferecer condições de aprender um código de comunicação que permita seu ingresso na realidade socio- cultural, com efetiva participação na sociedade.

Como suporte à comunicação, cabe às escolas desenvolverem um ambiente bilín- gue, onde seja possibilitado ao aluno surdo o acesso à Libras e à Língua Portuguesa.

Os alunos surdos devem freqüentar as salas regulares e, em horário complementar, será realizado o atendimento educacional especializado, constituído por três momen- tos didático-pedagógicos (DAMÁZIO, 2007): . Atendimento educacional especializado em Libras – É o momento em que o aluno surdo é auxiliado por um professor, preferencialmente surdo, no desen- volvimento dos diferentes conteúdos curriculares abordados na sala de aula, utilizan- do a linguagem de sinais como forma de comunicação. 2. Atendimento educacional especializado para o ensino de Libras – É o momento destinado ao ensino da Libras para alunos surdos, que terão aulas nesta língua.

Esse atendimento visa favorecer a aprendizagem do aluno, especialmente o co- nhecimento e aquisição de termos científicos.

Este trabalho deverá ser realizado pelo professor e/ou instrutor de Libras (prefe- rencialmente surdo), de acordo com o estágio de desenvolvimento da Língua de Si- nais em que o aluno se encontra. 3. Atendimento educacional especializado para o ensino da Língua Por- tuguesa – É o momento em que são trabalhadas as especificidades da Língua Portu- guesa para os alunos surdos.

Deve ser um trabalho diário, realizado por um professor de Língua Portuguesa, preferencialmente graduado nesta área. Antes de iniciar o trabalho pedagógico junto ao aluno surdo, é importante que você e todos os professores conheçam suas necessidades, características, potenciali- dades e dificuldades. Alguns aspectos interferem de modo significativo na resposta educativa do aluno surdo e devem ser considerados para uma intervenção pedagógica mais adequada: Dinâmica das relações familiares, envolvendo o clima social e emocional bem como expectativas da família em relação às capacidades da criança.

• Se a criança é filha de pais surdos, a compreensão da surdez e da forma de comu- nicação tende a ocorrer com maior facilidade do que no caso de pais ouvintes, que necessitam de orientação e apoio profissional.

• Se a criança adquiriu a surdez antes de desenvolver a fala ou não, é um fator que interfere na aprendizagem e formas de comunicação que serão utilizadas.

• Deve-se levar em conta o grau da perda auditiva:  leve, moderada, severa ou pro- funda.

• Qual foi a assistência recebida? Se a criança recebeu atendimento especializado e como a audição foi estimulada desde o início, necessidade ou não de uso de aparelhos. A criança com audição normal aprende a ler decodificando o sistema de símbolos da palavra, pela associação desses símbolos aos conceitos linguísticos já adquiridos através da fala. Na criança surda essa base linguísta é ausente.

Portanto, o aprendizado da Língua Portuguesa tende a ocorrer com maior dificul- dade e em maior tempo do que para as crianças ouvintes.

Ela necessitará de condições especiais para aprender esta língua que não é natural para ela.

A escrita de crianças surdas tem sido caracterizada na literatura como deficiente, quando comparada com a de crianças ouvintes.

Observam-se dificuldades em relação à flexão e à concordância entre os elementos da frase e faltam elementos de ligação, como preposições e conjunções. Além disso, os vocabulários não são ordenados conforme determina a gramática. .Considerando as dificuldades para aquisição da Língua Portuguesa, é necessário que a aprendizagem da criança surda seja realizada de forma sistemati- zada.

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